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AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Por:   •  2/12/2018  •  6.469 Palavras (26 Páginas)  •  239 Visualizações

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Também cabe ressaltar o valor do profissional contábil desde a elaboração, até as considerações finais das demonstrações financeiras.

E que a publicação das demonstrações é obrigatória em um meio de comunicação.

2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O objetivo das demonstrações financeiras, segundo a IFRS (International Financial Reporting Standards, 2001-Normas Internacionais de Contabilidade), e consequentemente o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis, 2005), de acordo com o IRFRS Brasil (2011), é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisão econômica.

Portanto a importância das demonstrações financeiras é oferecer um diagnóstico real da situação econômica financeira da organização, através de relatórios feitos pela contabilidade, além de outras informações necessárias, com o foco de ajudar e atender terceiros.

2.1. A Análise das Demonstrações Financeiras

Para uma demonstração financeira atingir esse objetivo é necessário que os números retratados espelhem a real situação líquida e patrimonial da organização. Que elas sigam os procedimentos que estão detalhados nas NBC (Normas Brasileiras de Contabilidade), na Lei de Sociedade por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.

Pois a análise desses demonstrativos está subdivida em:

• Análise Contábil- tem por objetivo avaliar demonstrações de dois ou mais períodos, fornecendo informações numéricas, ajudando administradores e acionistas, a conhecer a situação da empresa e tomar decisões.

• Análise Financeira- efetuada através de indicadores, para analise global, a curto, médio e longo prazo, da velocidade do giro de recursos.

• Análise da Alavancagem Financeira- mede o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.

• Análise econômica- é utilizado para ver a lucratividade, rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.

Entre as dificuldades que o profissional encontra para realizar esta analise estão:

• Falta de clareza e de informações mais precisas nas notas explicativas e outras peças auxiliares das demonstrações.

• Falta de comprometimento e responsabilidade dos representantes das organizações de prestar informações necessárias ao profissional.

• Falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira e fiscal e tributária das demonstrações financeiras nas organizações de capital fechado.

• Falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”.

Portanto as demonstrações devem ser elaboradas de forma correta e por profissionais competentes.  

3. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Conforme Arend e Greco (2013, p.75):

Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no exercício (art. 176).

3.1. Tipos de Demonstrações

As demonstrações financeiras obrigatórias são:

 Balanço Patrimonial – BP;

 Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;

 Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (Obs.: Na companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, se inferior a R$ 2.000.000,00 não será obrigada a elaboração da demonstração do fluxo de caixa (art.176, § 6);

 Demonstração do Valor Adicionado – DVA, se companhia aberta;

 E de acordo com o CPC 026, a Demonstração do Resultado Abrangente – DRA;

 E opcionalmente a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

3.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras.

As contas semelhantes podem ser agrupados, os pequenos saldos agregados, desde indicada sua natureza, no entanto não ultrapassem 1/10 do valor respectivo grupo de contas, e não pode a utilização de designações genéricas, como “contas diversas” ou “contas-correntes”.

As demonstrações serão publicadas com relação aos valores das demonstrações do exercício anterior.

Tem que ter notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimentos da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

A companhia deverá observar em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

As demonstrações das companhias abertas, observarão normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na referida comissão.

As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários deverão ser elaboradas em concordância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (AREND; GRECO, 2013, p. 76).

3.3. Notas Explicativas

São informações que visam complementar as demonstrações financeiras, afim de esclarecer

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