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ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .

Por:   •  23/11/2018  •  1.960 Palavras (8 Páginas)  •  220 Visualizações

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- Índice de liquidez seca

A empresa mostra que a sua capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo através da utilização dos ativos de maior liquidez aumentou do primeiro para o segundo ano, havendo uma queda mínima no terceiro.

3.3 Índice de liquidez imediata

Observando o Balanço Patrimonial da Cia. identificamos que o índice de liquidez imediata aumentou nos três períodos analisados, ou seja, a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, utilizando o caixa e seus equivalente, aumentou.

3.4 Índice de liquidez geral

O índice de liquidez geral teve uma queda no ano 2 e no ano 3. Embora tenha sido uma queda percentual baixa, significa que, apesar da empresa ter capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, as de longo prazo merecem atenção. Como pode-se verificar nos quadros e gráficos abaixo.

[pic 5]

4. Índices de estrutura patrimonial

Os índices de estrutura patrimonial estabelecem relações entre as fontes de financiamento próprio e de terceiros. Visam evidenciar a dependência da entidade em relação aos recursos de terceiros.

4.1 Índice de endividamento

No ano 1 da Cia. analisada, o índice de endividamento revela que a empresa possuía aproximadamente 110% do seu Patrimônio Líquido em dívidas.

No ano 2 houve um aumento para 150% aproximadamente.

Já no ano 3 uma alta drástica representou 250% do seu PL.

4.2 Composição do endividamento

Em relação a composição do endividamento, que trata o quanto da dívida total com terceiros é exigível no curto prazo, no ano 1 o percentual foi de 20,45%, no ano 2 foi de 17,13% e ano 3 ficou em 17,37%.

4.3 Imobilização do PL

Na Cia. em questão a parcela do capital próprio que está investida em ativos de baixa liquidez apresenta grandes variações percentuais, ou seja, houve um aumento na parcela do capital próprio que está sendo investida em ativos de baixa liquidez, como imobilizados, investimento e intangíveis.

4.4 Imobilização dos recursos não correntes

Em relação a imobilização de recursos não correntes não teve grandes variações percentuais.

[pic 6]

- Administração do Capital de Giro

A administração do Capital de Giro tem como principal objetivo equilibrar a situação financeira da entidade, de forma a cumprir com os compromissos assumidos tendo o menor impacto possível na rentabilidade da organização.

5.1 Capital Circulante Líquido

O Capital Circulante Líquido (CCL) nos dá a informação de que as fontes de curto prazo (PC) devem ser utilizadas para financiar as aplicações de curto prazo (AC). Logo, CCL = AC - PC. Desta forma, estar positivo é o ideal.

De 2013 a 2015 a Cia. estudada apresentou CCL positivo.

5.2 Necessidade de Capital de Giro

A Necessidade de Capital de Giro (NCG) representa a parte do ativo operacional (ACO) que não é financiada por passivos operacionais (PCO). Sendo assim, NCG = ACO - PCO.

Neste caso, ao contrário do que aconteceu com a Petrobrás no período analisado, o ideal é que a Necessidade de Capital de Giro (NCG) esteja negativa, pois precisar de Capital de Giro pode ser oneroso para a entidade.

5.3 Saldo em Tesouraria

O Saldo em Tesouraria (ST = ACF – PCF) sinaliza a política financeira da empresa. Estar positivo indica que a empresa terá disponibilidade de recursos para garantir a liquidez no curtíssimo prazo.

A Cia apresenta Saldo em Tesouraria positivo, pois os ativos financeiros são maiores que os passivos financeiros.

[pic 7]

- Índices de Atividade

O principal objetivo destes índices é permitir a análise do desempenho operacional da empresa e suas necessidades de investimento em giro.

6.1 Ciclo operacional

Por ciclo operacional podemos entender o tempo gasto no processo produtivo, volume de capital necessário para suportar o prazo entre a aquisição e o recebimento da venda. Quanto mais rápido a empresa conseguir transformar seus estoques em caixa, menor será seu ciclo operacional.

6.2 Financiamento do processo produtivo

Financiamento do processo produtivo pode ser explicado como os prazos conseguidos junto a fornecedores que não são onerosos para a empresa (Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores), investimentos em capital de giro, por sua vez, onerosos para a empresa (ciclo de caixa). Quanto maior o PMPF menor será o investimento em capital de giro.

Dessa forma, de acordo com os cálculos, o prazo médio de vendas (PMV) da Cia. era de 23,63 dias no “ano 1” e caiu para 21,02 dias no “ano 3”, não houve, então, mudança significativa em relação aos 3 anos observados.

O prazo médio de cobrança ou prazo médio para recebimento das vendas (PMC) era de 27,12 dias no “ano 1” e caiu para 25,71 dias no “ano 3”, também sem grandes mudanças.

O PMPF nos mostra que no “ano 1” a empresa levava 42,72 dias para pagar suas compras e no “ano 3” levava 41,02 para a mesma finalidade.

Em relação ao ciclo operacional, que é a soma do tempo bancado por recursos não onerosos (PMPF) e o tempo bancado com recursos onerosos (ciclo de caixa), no “ano 1” de 50,75 dias caiu para 46,74 dias no “ano 3”.

Já em relação ao ciclo de caixa de 8,03 dias no “ano 1”, caiu para 5,71 no “ano 3”.

A Cia. vem mantendo os prazos médios para vender, receber e pagar suas compras; consegue tempo hábil para vender seus produtos, receber suas vendas e pagar suas compras com prazo interessante e, consequentemente, precisa de capital de giro por um período cada vez menor, o que é excelente para o andamento dos negócios pois reduz

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