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A GESTÃO DE CONHECIMENTO

Por:   •  17/9/2018  •  3.055 Palavras (13 Páginas)  •  232 Visualizações

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CAPITULO I

1.1_ CONCEITO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO.

Gestão do conhecimento são utilizações e ampliações do conhecimento dentro da empresa através da organização de novos produtos/serviços considerando um sistema de gerenciamento corporativo.

Podemos perceber que esse conceito assemelha-se ao de Mara Perillo (2009) quando diz que Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) refere-se à criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro da empresa.

Podemos comparar também com o conceito de Takeuchi e Nonakca (2008) onde afirma que Gestão do conhecimento é o processo de criar continuamente novos conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os velozmente em novos produtos/serviços, tecnologias e sistemas. Os autores revelam seus conceitos de conhecimento a partir dos modelos que são analisados em dois tipos de conhecimentos, o tácito e o explícito onde tático, é caracterizado pelo processo de se adquirir conhecimento através do compartilhamento de experiências entre as pessoas. Pode ser por meio da linguagem ou pela convivência entre as pessoas, proporcionando aprendizagem pela observação, imitação e prática. Já o explicito, caracterizado pelos conhecimentos gerados a partir de conversas, discussões, e-mails e reuniões que serão sistematizados, classificados, incrementados, podendo formatar novo conhecimento.

1.2_ EXEMPLO DO USO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADO NAS EMPRESAS.

Podemos citar como exemplo do uso da gestão do conhecimento o que foi incrementado na empresa da Vale S.A. A Vale desenvolveu um modelo de gestão de conhecimento para projetos de capital baseado nas premissas de que projetos são únicos – portanto diferentes das atividades de rotina inerentes às áreas de produção – e os objetivos do negócio dependem do sucesso de tais projetos. Esse modelo leva em conta o know-how de projetos de capital da empresa e de como ele e as pessoas que o mantém fazem projetos. A evolução desse modelo é continua, e necessária para suportar as diretrizes estratégicas da empresa e dos direcionadores que devem moldar o futuro da área de projetos, entre eles: redução do tempo entre a necessidade do conhecimento e sua aquisição, o aumento do grau de conectividade das pessoas, aumento no grau de conectividade das bases de conhecimento e a aceleração no preparo de novos profissionais de projetos (McQUARY e HESTER, 2011).

Outra empresa que utiliza os recursos da gestão do conhecimento é a Natura Cosméticos que se trata de uma empresa brasileira do sector de cosméticos, que iniciou a sua atividade em 1969 e que em menos de 40 anos se tornou a maior empresa de cosméticos do Brasil, adquirindo diversos prémios pelo caminho. A Natura tem a preocupação de ter uma boa relação com o consumidor e a sua missão é um reflexo disso. A Natura tem como missão criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem estar, ou seja, bem estar do individuo consigo próprio e estar bem com o mundo. Existem quatro valores para sustentar a harmonia do individuo com o mundo, sendo eles o humanismo (valoriza as relações), equilíbrio (harmonia com a natureza), transparência (reconhecer os seus defeitos e procurar melhorar) e a criatividade (inovar e aperfeiçoar). A Natura é uma empresa que além de ter tido um grande crescimento é reconhecida pela inovação. Ao contrário de outras empresas no Brasil que se limitou a implantar novas tecnologias para inovar, a Natura achou mais importante cultivar as relações entre as pessoas, desta maneira salvaguardou o conhecimento da empresa e permitiu que ela crescesse mais eficazmente. Tem-se então entendido que a Natura dá bastante importância á gestão do conhecimento e tem usufruído dela através da sua política. Outro aspeto em que a Natura inovou foi com a criação da primeira biblioteca virtual, em 1992. Nessa altura quebrou com o paradigma das outras empresas em que se acreditava que era necessário possuir uma biblioteca com livros e outro material caso fosse necessário aceder á informação. A Natura previu então o fenômeno da globalização que estaria para dar um “boom” na altura e teve visão para entender que não haveria limites. Ao mesmo tempo tornou o acesso á informação mais rápida e eficaz e previu que uma coleção de livros rapidamente se tornaria.

1.3_ QUESTÕES

1.3.1_ Como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa?

Acompanhando com incentivo o comportamento do funcionário, Reconhecer totalmente a importância da empresa, desenvolvendo meios com que as lideranças ponham em prática seus projetos objetivando autonomia para que eles usem e desenvolvam bem suas ideias.

1.3.2_ Como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?

Aplicando a eles a história da empresa, tornando possível o acesso ao crescimento da negociação, fazendo com que eles obtenham o novo conhecimento objetivando o descobrimento desse bom desempenho.

1.3.3_ Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?

Apesar de a empresa sofrer impacto com a mudança de um funcionário importante, ela deve ir à busca de outro colaborador que tenha as mesmas capacidades daquele que possui as técnicas profissionais para um bom competidor de negócio.

1.4_ DESCRIÇÃO DOS QUATRO PROCESSOS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO — MODELO SECI.

Conforme Nonaka, Umemoto & Senoo (1996), uma organização cria conhecimento por meio das interações entre o conhecimento explicito e o tácito, estas interações são denominadas “conversão do conhecimento”. Este processo de criação do conhecimento organizacional é denominado de SECI – Socialização, Externalização, Combinação e Internalização – e ocorre mediante a interação continua e dinâmica entre o conhecimento tácito (informal e incorporado em valores e crenças) e o conhecimento explicito (formal e codificável) (NONAKA & KONNO, 1998).

Socialização: este modo configura o processo de compartilhamento de experiências e viabiliza a criação do conhecimento tácito (NONAKA, 1994). Segundo Silva (2002, p.46) uma frase sintetiza esta conversão: “troca de conhecimentos face-a-face entre as pessoas”.

Externalização: esse processo consiste na articulação do conhecimento tácito em explicito através de ações que

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