A Contribuição socioambiental das instituições financeiras
Por: SonSolimar • 19/10/2018 • 9.532 Palavras (39 Páginas) • 305 Visualizações
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BACEN Banco Central do Brasil
Banrisul Banco Estado do Rio Grande do Sul
CERES Coalition for Environmentally Responsible Economies
CMN Conselho Monetário Nacional
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
EAD Ensino a distância
GRI Global Reporting Initiative
IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
IPCC Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
OHCHR Escritório Comissariado de Direitos Humanos
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização não governamental
ONU Organização das Nações Unidas
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PREVI Fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil
PRI Princípios para o investimento responsável
SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente
UNEP-FI United Nations Environment Programme Finance Initiative
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 12
1.1 Contextualização 12
1.2 Problema de Pesquisa 13
1.3 Objetivos da Pesquisa 14
1.3.1 Objetivo geral 14
2. REVISÃO TEÓRICA 16
2.1 Evidenciações de cunho ambiental nos relatórios de sustentabilidade 16
2.2 Regulação Econômica dos Bancos 16
2.3 Responsabilidade Civil das Instituições Financeiras pelo dano ambiental 17
2.4 Protocolo Verde 18
2.5 Princípios para o investimento responsável das Nações Unidas (PRI) 18
2.6 Pacto Global 19
2.7 Modelos de indicadores empresariais 19
2.8 Estudos relacionados 21
3. METODOLOGIA 24
3.1 Tipos de Pesquisa 24
3.2 Amostra e Fonte de Dados 24
3.3 Variáveis 25
3.4 Análise de dados 26
4. Apresentação e análise de dados 28
4.1 Indicador EN1 – Materiais usados, discriminados por peso e volume 28
4.2 Indicador EN3 – Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária 30
4.3 Indicador EN8 – Total de retirada de água por fonte (em m³) 32
4.4 Indicador EN16 – Total de emissões diretas de gases de efeito estufa por peso 34
4.5 Indicador EN29 – Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias 35
4.6 Indicador LA9 – Número médio de horas de treinamento por ano por empregado 36
4.7 Indicador LA16 – Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal 38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 39
REFERÊNCIAS 41
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1. INTRODUÇÃO
- Contextualização
Em uma época recente, as empresas não pensavam no desenvolvimento sustentável e não o praticavam em suas ações. Com o passar dos anos, destacou-se a preocupação com o fato de que os recursos naturais, essenciais para o desenvolvimento econômico, eram escassos, e caso não fossem utilizados com responsabilidade e consciência, poderiam acabar. Assim, ao serem observadas as consequências ambientais, sociais, ecológicas e geográficas desses modelos, passou a ser necessária uma nova forma de pensar que garantisse a sustentabilidade da sociedade (BRUNTLAND, 1987).
Nesse contexto é que surge o conceito de desenvolvimento sustentável emitido pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento do ano de 1987, encontrado no relatório A/42/427, denominado de relatório Brundtland, onde se define o termo como aquele que é capaz de satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras (AMARAL, 2003; BEATO, SOUZA, PARISOTTO, 2009).
Como uma forma de incluir as instituições financeiras no debate em relação ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável, em 1992, foi criada a UNEP-FI (United Nations Environment Programme Finance Initiative), que se trata de um fórum mundial de finanças em que se busca “entender as consequências sociais e ambientais das atividades financeiras” (MATTAROZZI; TRUNKL, 2008, p. 28).
De acordo com a própria instituição, seu objetivo é promover uma mudança sistêmica no modelo de financiamento para apoiar projetos mais sustentáveis, que promovam a integração das questões de caráter sustentável no sistema financeiro tradicional, na gestão dos negócios e modelos de governança corporativa.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), organizado pelas Nações Unidas (ONU), mostrava que “a crescente exploração dos recursos naturais, somado com a desigualdade de distribuição desses recursos, foram os fatores que mais contribuíram para o aquecimento
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