VISÕES DO SER HUMANO NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Por: Jose.Nascimento • 16/6/2018 • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 422 Visualizações
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Na idade contemporânea
Esse período foi marcado pelo romantismo, que se trata de um movimento de sensibilidade e ideias que foi se formando ao longo do século XVIII. Os autores desse período romântico, resistiam às ideias iluministas mecanicistas de Newton e empiristas de Locke. Enfatizavam a primazia do sentimento sobre a razão. Jean Jacques Rousseau foi um dos representantes desse movimento. Desenvolveu uma antropologia que se opõe tanto à antropologia clássica de tipo platônico, quanto à antropologia cristão-medieval. Ele rejeita toda forma de transcendência, a cultura e a moral existente Herder em sua antropologia afirmava que o homem é um ser de linguagem, a qual é a própria forma humana da racionalidade e não um dom divino, ou seja um ser racional.
Segundo ele, o homem se distingue do animal, pois enquanto os animais são presos ao mundo circundante do instinto, o homem é aberto infinitamente ao mundo propriamente humano. As ideias filosóficas presentes no Romantismo foram formuladas pelos filósofos do Idealismo alemão. Hegel, foi um dos principais pensadores idealistas, ele dentre as diversas contribuições à concepção do homem na idade contemporânea, vê na história o “progresso na consciência da liberdade”, ou seja, a humanidade manifesta cada vez mais o seu ser livre.
Ser humano e Pós-modernidade
A pós- modernidade trouxe consigo uma cultura e representação da sociedade que deixou para trás qualquer traço de uniformidade e de unanimidade, traços cada vez mais individualizados são os primeiros traços de uma nova cultura com lógicas duais, cheia de antagonismos, ou seja, “descentrada e heteróclita, materialista e crescem o individualismo e o neo-narcisismo. A pós modernidade trouxe a liberdade de escolha, sem referenciais, o indivíduo e seu direito de ser livre. O mais profundo do humano a percepção, a capacidade de avaliação e a possibilidade de ação. Foram alterados.
Essa fase é caracterizada por mudanças significativas provocadas e vividas pelo homem. Entre as mais evidentes, e que desencadearam muitas outras, pode-se apontar a globalização, unificadora das sociedades do planeta, um novo modo de cultura e as novas condições que põem em perigo a continuidade da espécie humana. A Pós-Modernidade surgiu com a desconstrução de princípios e com isso, os três valores supremos, o Fim, representado por Deus, a Unidade, simbolizada pelo conhecimento científico e a Verdade, como os conceitos universais e eternos, já estudados por Nietzsche no fim do século XIX, entraram em decadência acelerada na Pós-Modernidade.
Para a maioria dos autores, a Pós-Modernidade é traçada como a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, do narcisismo, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos. O homem pós moderno também passou a ser chamado de O homem light, onde a essência das coisas não importa e se caracteriza pelo fato de que tudo está sem calorias, sem gosto ou interesse.
Considerações finais
Concluo, portanto, enfatizando o quanto toda a história da humanidade, apesar de ser suas particularidades, se encaixa perfeitamente. De tudo o que vimos e nos aprofundamos o que fica claro é que ao longo do tempo, o ser humano tem evoluído em seu conhecimento, tem ampliado seu espaço na sociedade e que os grandes filósofos contribuíram bastante, com seus sábios pensamentos, cada um à sua maneira. Destaca-se o trabalho, o homem máquina, a busca pelo prazer, a liberdade e racionalidade que se manifesta na produção técnica e científica. Para a teologia e para a fé, o homem é dotado de uma unidade de corpo e alma criada à imagem e semelhança de Deus. A humanidade é dotada de racionalidade, diferenciando-se dos animais, por isso também fica o apelo para cuidar do nosso meio.
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