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Trabalho 1 semestre

Por:   •  7/11/2018  •  1.957 Palavras (8 Páginas)  •  369 Visualizações

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com o particular, com o individual, enquanto que a macroeconomia preocupa-se com o todo, com o geral.

Segundo conceitos contidos no Portal da Administração, conceitua-se microeconomia e macroeconomia da seguinte forma: [Fonte Portal Educação - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/49223/conceitos-basicos-de-micro#ixzz3GY8lFq4c. Acesso em 07 julho. 2016] Microeconomia trata do comportamento das empresas, famílias, indivíduos. Lida com a oferta de um determinado bem ou serviço em relação as preferências dos consumidores ( demanda). Estuda os monopólios, oligopólios, monopsônios e concorrência. Também é denominada como Teoria dos Preços.

Macroeconomia estuda o funcionamento da economia de um país de uma forma mais abrangente. Este estudo abrange o nível geral de preços, emprego e desemprego, renda, produto nacional, investimentos, taxa de câmbio, balanço de pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moeda, políticas fiscais, monetárias, cambiais entre outros fatores.

Um dado de extrema relevância concernente à estrutura de mercado é que as relações entre compradores e vendedores seguem arquétipos diferenciados, dependendo do tamanho do mercado atuante, bem como do número de agentes econômicos (vendedores e compradores) que nele trabalha, e até mesmo do tipo de produto comercializado. A forma de determinação dos preços também sofre variação de acordo com as características de cada mercado. Essas características permitem diferenciar quatro estruturas básicas de mercado:

3 CONCORRÊNCIA PERFEITA

Concorrência perfeita – Mercado que constitui o preço do produto, eliminando toda e qualquer possível exploração do consumidor, fazendo com que os preços sejam “justos”. O produtor, não tem o poder de alterar o preço do produto.

Monopólio - Apenas um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço. Nessa situação, o monopolista tem controle absoluto sobre o preço de seu produto.

Concorrência monopolística (ou imperfeita) - mercado onde existem várias pequenas empresas disputando o mesmo tipo de cliente, Geralmente é encontrada no mercado de varejo.

Denomina-se varejo - Atividade de venda para compradores que estão adquirindo bens ou serviços para seu próprio consumo, sendo por isso denominado de consumidores finais. Varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. (PARENTE, 2000, p.22).

Oligopólio - Empresas e poucos consumidores. São poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensível a mudanças de preço no mercado, uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou possuir alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de outros fatores como a qualidade, garantia, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao fator preço.

4 MERCADO

As estruturas de mercado aqui apresentadas são estudados da microeconomia. Estrutura de mercado no qual o setor supermercadista se enquadra é a forma estrutural de oligopólio muito embora o referido setor tiver sofrido sérias mudanças estruturais decorrentes principalmente pela entrada de redes estrangeiras no mercado. Fazendo a ressalva que dentre os segmentos que compõem o setor varejista, o supermercadista tem maior destaque na economia nacional. O padrão de crescimento do setor supermercadista brasileiro tem acompanhado as tendências de globalização econômica. Evidências de aumento de concentração de mercado, logo após a implantação do Plano real, em 1994, e maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras. Paralelamente ao aumento da concentração, as fusões dentro do setor aumentaram expressivamente em meados da década de noventa, enquanto a participação de redes estrangeiras, como a francesa Carrefour, a norte-americana Walmart, a portuguesa Sonae e a holandesa Royal Ahold, entre outras, se acentuou no País (2002). Um dado merecedor de destaque sobre o setor supermercadista é que antes da década de 1990 por não existir um arquétipo determinado para qualificar os supermercados, fez com que a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) constituísse uma categorização das unidades empresariais tendo como referencial a área de vendas relacionado ao espaço entre o início dos caixas até o último produto exposto, o número médio de itens disponíveis, a porcentagem de vendas de produtos não-alimentares e o número de caixas.

O supermercadista tem promovido evolução significativa em seu ambiente de atuação, na busca de maior eficiência. Esse setor é catalogado como o principal segmento dentro do setor varejista, ao longo do tempo, tem se deparado com o aumento da concorrência e com as modificações no perfil do consumidor e nas flutuações econômicas.

A supermercadista aceita ao mesmo tempo a estrutura de oligopólio (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas, em razão desse número restrito de empresas, elas de força o suficiente para fixar preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços.

Sendo assim no oligopólio pode ser encontrada duas formas de atuação das empresas:

Umas que concorrem entre si, meio de diferenciação de preços ou de promoções, e as que formam cartéis, que nada mais é do que uma organização formal ou informal de produtores dentro de determinado setor, que decide a política de todas as empresas pertencentes ao cartel, definindo preços e a repartição do mercado entre as mesmas.

Um lado o oligopólio se diferencia da estrutura concorrencial, outro em muito se assemelha ao monopólio, longo prazo os lucros enormes continuam, pois as barreiras à entrada de novas firmas perduram, no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de concorrentes.

O setor de supermercados do Rio Grande do Sul, o autor relata que esta facção do mercado tem sofrido mudanças estruturais, principalmente pela entrada de redes estrangeiras no mercado, investindo pesado no setor, tanto pela abertura de novas lojas, como pelas fusões e aquisições de concorrentes. Informação deixa evidente que a estrutura de mercado atuante no setor supermercadista do Rio Grande

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