Tecnicas de sublinhar e resumir

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“Ensaios de acumuladores elétricos de tipo acido-chumbo.

Jão william MEREGE

ERRADO:

Como introdução ao seu trabalho o autor de definição dos termos usados de acordo com as especificações brasileiras recomendadas pela ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas), enumera os aparelhos a serem usados e explica o tratamento prévio necessário ao êxito em ensaios.

Explica, com pormenores as frases dos ensaios parciais e apresenta vários gráficos e tabelas dos resultados obtidos. Expõe também a diferença entre os métodos S.A.E. (Society of Automotive Engineers) e os da ABNT usados nos ensaios.

Certo:

Definição dos termos, de acordo, com as especificações da ABNT. Aparelhos usados e tratamento prévio necessário ao êxito dos ensaios. Fases dos ensaios parciais: determinação da tenção final de carga, da f. r m., da capacidade em A-h e W-h, dos rendimentos. Gráficos e tabelas dos resultados obtidos.

Diferença entre os métodos as S.A.E e da ABNT.”

Observe-se a linguagem objetiva, concisa, as frases curtas do exemplo certo. Com menos palavras, o modo certo oferece muito mais informações.

2.1 REDAÇÕES DE RESUMO: PARÁGRAFOS E CAPITULOS

A técnica de resumo difere, no modo de redigir, se trata de um texto curto ou de uma obra inteira, por texto curto compreende-se o que consta de um paragrafo a um capitulo.

Eles podem ser resumidos aplicando a técnica de sublinhar e redigindo pela organização das frases sublinhadas, este sistema não constitui regra, mais mantem a ordem das ideias e fatos, favorecendo a finalidade do texto.

Não se faz necessário usar o vocabulário próprio ou do autor, mais o de apresentar as ideias do texto de forma reduzida.

È inadmissível acréscimos e comentários, pois as opiniões e ponto de vista do autor devem ser respeitadas.

Os textos bem estruturados, cada paragrafo a uma só ideia principal. Existem autores repetitivos, quem falam a mesma coisa de forma diferente, mais devem ser reduzidos apenas em um paragrafo.

Exemplo de resumo:

- Resumo que não se prende fielmente as palavras sublinhadas:

“Na psicanálise freudiana muito comportamento criador, especialmente nas artes, é substituto e continuação do folguedo da infância. Como a criança se exprime em jogos e fantasias, o adulto criativo o faz escrevendo ou, conforme o caso, pintando. Além disso, muito material de que ele se vale para resolver se seu conflito inconsciente, material que se torna substancia de sai produção criadora, tende a ser obtido das experiências da infância. Assim, em evento comum pode impressiona-lo de tal modo que desperte a lembrança de alguma experiência anterior. Essa lembrança por sua vez promove um desejo, que se realiza no escrever oi no pintar. A relação da criatividade com o folguedo infantil atinge máxima clareza, talvez, no prazer que a pessoa criativa manifesta em jogar com ideias, livremente, em seu habito de explorar ideias e situações pela simples alegria de ver aonde elas podem levar” (KNELLER, 197 , P.42-3)

Resumo:

Na concepção freudiana, a criatividade dos artistas é substitutivo das brincadeiras infantis. A criança se expressa através de jogos e da fantasia, o adulto o faz através da leitura ou da pintura, inspirando-se em suas experiências da infância. Essa relação é confirmada pelo prazer que a pessoa criativa sente em explorar ideias e situações apenas pela alegria de ver aonde elas podem chegar.

- Resumo baseado nas palavras:

“Vivemos num ambiente formado e, em grande proporção, criado por influencias semânticas sem paralelo no passado: circulando em massa de jornais e revistas que só fazem refletir, num espantoso numero de casos os preconceitos e as obsessões de seus redatores e proprietários; programas de radio, tanto locais como em cadeia, quase inteiramente dominados por motivos comerciais; conselheiros de relações publicas, que são mais artífices, rigidamente pagos, para manipular e remodelar o nosso ambiente semântico de um modo favorável a seu cliente. É um ambiente excitante, mas cheio de perigos, sendo apenas um pequeno exagero dizer que foi radio que Hitler conquistou na Austrália. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam, em consequência, de algo mais do simples ’senso comum’ recentemente definido por Stuart Chase como ‘aquilo que nos diz que o mundo é um plano’. Precisam, esses cidadãos, de ficar cientificamente consciente do poder e das limitações dos símbolos, especialmente das palavras, se é que desejam evitar ser levados á mais completa confusão, mediante a complexidade do seu ambiente semântico. Assim, pois, o primeiro dos princípios que governam os símbolos é este: O símbolo não é coisa simbolizada; a palavra não é a coisa; o mapa não é o território que representa” (HAYKAMA, 1972,p. 20-1).

Resumo:

Vivemos num ambiente formado por influencias semânticas: circulando em massa de jornais e revistas que refletem o preconceito e obsessões de seus redatores e proprietários; o radio, dominado por motivos comerciais; as relações publicas, pagas para manipular o ambiente favorável de seus clientes. É um ambiente excitante, mais cheio de perigos. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam ficar consciente do poder e das limitações dos símbolos, a fim de evitar confusão ante a complexidade de seu ambiente semântico. O primeiro principio que governa os símbolos é este: o símbolo não é coisa simbolizada; a palavra não é coisa; o mapa não é o território que representa.

É importante para o aluno exercer a técnica de resumir, pois quem resumi um paragrafo, saberá resumir um capitulo, e com pratica resumira uma obra inteira.

2.2 REDAÇÃO DE RESUMOS DE LIVROS

O resumo de livros inteiros, não pode ser feito parágrafos, ou capitulo por capitulo, neste caso o aluno deve seguir os procedimentos;

- Leitura do texto, para conhecimento do assunto;

- Sublinhar as ideias importantes em cada capitulo;

- Reestruturar