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TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

Por:   •  29/3/2018  •  2.316 Palavras (10 Páginas)  •  280 Visualizações

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Time out Antes da incisão da pele.

Sign out Antes de o pacientes sair do CC.

Quadro 1 Etapas do check list do programa Save Surgery Saves Lives

Sendo o check list ferramenta simples, eficiente, objetiva e de fácil uso que auxilia na redução de Eventos Adversos (EA) evitáveis, baseado na experiência e no conhecimento acumulado, minimizam os lapsos mentais. Sendo necessário ter disciplina e alto empenho para que atividades apresentem melhores resultados.

Devendo ser preenchido preferencialmente pelo enfermeiro para maior segurança cirúrgica, não englobando todos os eventos sentinelas que podem vir a ocorrer no decorrer da cirurgia, pois não age isoladamente, sendo necessário adotar novas ferramentas de segurança do paciente para abranger os cuidados.

Funciona apenas como lembrete de etapas essenciais a serem seguidas. Diferentes manuais de instruções são ferramentas rápidas e práticas, criadas para reforçar as habilidades dos profissionais, salvando e otimizando vidas.

O programa Cirurgia Segura é considerado solução inovadora, pois contribui para minimizar os riscos, melhorar a segurança dos pacientes, além de agregar valor clínico e socioeconômico. Possui o escopo de garantir que nenhumas das etapas sejam esquecidas, minimizando os riscos evitáveis mais comuns que podem colocar em risco a vida e o bem estar dos pacientes.

Deve ser executado durante o ato cirúrgico por um membro participante da cirurgia, que verifica se os itens do check list estão sendo cumpridos para dar prosseguimento para as demais etapas. Integrando essa ferramenta no cotidiano são verificadas verbalmente com a equipe cirúrgica para que as ações sejam concretizadas.

Subdivido em três partes e conduzido apenas por um profissional em um curto espaço de tempo – não devendo ultrapassar um minuto para completar cada seção (Quadro 2).

ETAPAS DESCRIÇÃO

1 Antes da indução anestésica, o profissional que estiver coordenando o check list deve conferir a identidade do paciente, consentimento informado por ele ou membro da família (exceto em casos de emergências), marcação dermográfica (com marcador de feltro permanente), procedimento e local da cirurgia, conhecimento por ele e pelo anestesista de alergias pré-existentes, oxímetro de pulso adequado, níveis de oxigênio, avaliação dos equipamentos das Vias Aéreas Superiores (VAS) – os anestesistas avaliam as VAS do paciente e o risco de aspiração, tomando medidas preventivas quando necessário.

No protocolo de emergência ABCD do sistema de ventilação, de aspiração, medicamentos e dispositivos e medicamentos de emergência, prevenções com bolsas de sangue e acesso de duas grandes vias intravenosas ou cateter venoso central (CVC). Quando houver risco de perda sanguínea superior a 500 ml ou 7 ml/kg em crianças, confirmando a disponibilidade e funcionamento dos equipamentos e recursos.

2 Antes de iniciar a cirurgia Time out, os membros da equipe devem se apresentar por nome e função.

Se já atuam rotineiramente apenas verificam a presença de todos, confirmando em voz alta o nome do paciente, procedimento a ser realizado em qual parte do corpo.

Se apropriado, o posicionamento do paciente, confere se os antibióticos profiláticos foram ministrados nos últimos sessenta minutos tomando as ações cabíveis, assegurando se os exames indispensáveis estão nos mostradores e a equipe expõem os pontos relevantes do caso

3 Antes de o paciente sair da sala cirúrgica, se analisa a cirurgia cometida, contando as compressas, instrumentos, agulhas e rótulos para não se deixar coisas dentro do paciente, registro adequado em prontuário.

Realiza-se a etiquetagem de amostra para exame biológico ou outros, inspeção de todas as avarias ou problemas de equipamentos que precisam ser reportados.

A equipe deverá, por fim ressaltar os pontos frágeis, traçando plano de cuidados a ser desempenhados no pós-operatório, antes da transferência do paciente para a RPA.

Quadro 2 Etapas do Protocolo de Cirurgia

Para o sucesso é fundamental que a condução seja realizada por uma única pessoa, evitando esquecimentos e omissões. Tendo como base boa comunicação, relacionamento interpessoal e abordagem para não gerar sentimento de repulsa pelos outros membros da equipe.

Finaliza-se a lista de verificação, sendo anexado ao prontuário e/ou retida para revisão da garantia contínua da qualidade. Enquanto, à implementação deve-se manter a simplicidade, ampla aplicabilidade e mensurabilidade.

Antes de colocar essa ferramenta em prática, é interessante se simular com os membros como funciona na prática, aplicando em apenas uma equipe operatória para analisarem os resultados, sendo testada, depois do acordo e modificações, testada novamente até que a equipe se sinta apta a atuar com essas verificações. Assim se abrange progressivamente a todas as equipes operatórias.

Os Enfermeiros devem formar equipe compromissada com a segurança do paciente, valorizando a realização, com profissionais de disciplinas clínicas diversificadas, identificando o grupo com maior aceitação, para que o progresso de implementação tenha avanços no consentimento, envolvendo também os gestores e administradores, para que compreendam os benefícios obtidos, ajudando a diminuir a resistência, promovendo e propagando.

Quando se tem sistema de monitoramento se identifica as oportunidades de melhoria e se adota ações que contribuam para melhoria da qualidade dos cuidados.

Bem como direcionamento para a capacitação dos profissionais envolvidos. Há dez recomendações básicas para a cirurgia segura (Quadro 3).

N RECOMENDAÇÕES

1 Paciente e local correto.

2 Na administração de anestésicos, precauções rotineiras serão aplicadas.

3 Disponibilidade de matérias e medicamentos de emergência.

4 A disposição de bolsas de sangue para eventual necessidade.

5 Não ministrar medicamentos que possam causar reações alérgicas e/ou adversas.

6 Cuidados conhecidos para minimizar o risco de infecção do local cirúrgico.

7 Cuidados quanto o número de instrumentos e compressas antes e após a operação.

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