Situação Econômica do Brasil
Por: Lidieisa • 16/7/2018 • 2.476 Palavras (10 Páginas) • 254 Visualizações
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do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo. Ao se observar a evolução do consumo das famílias brasileiras, de 2010 a 2015, analisadas por trimestre, em um gráfico, segundo o IBGE, se percebe a queda das famílias em relação às compras, e também é possível perceber, se utilizarmos a medida de tendência central mediana, que a media de consumo fica, nestes anos analisados com 3,5, isto entre uma alta de 7,5 no 1º trimestre de 2010 e uma baixa de -4,5, no 3º trimestre de 2015, demonstrando assim, a problemática da economia nestes últimos anos, Em especifico, na simples observação de gráficos sobre a Evolução do Consumo das famílias, de 2010 a 2015, é possível perceber, que o consumo das famílias brasileiras apresentava, no ano de 2010, um crescimento, mais nos últimos dois anos aponta com uma queda muito grande em comparação com 2010, demonstrando que o consumo das famílias brasileiras vem caindo cada vez mais e que os dados apresentados são relevantes já que o consumo das famílias brasileiras representam 60% do PIB, o que influencia diretamente no setor industrial. Na observação de muitos dados estatísticos, na fala de economistas e na percepção enquanto consumidores se torna possível de se compreender que o quadro que se apresenta na economia hoje é muito grave e que não irá melhorar enquanto não houver estratégias que busquem alavancar a economia e modificar esta situação. Juros altos, inflação, recessão são termos e situações que precisam ser analisados, pensados e que necessitam ter, por parte do governo, uma estratégia que possa fazer com que a economia tenha novamente crescimento e alavanque todos os setores que hoje se encontram em baixa na economia brasileira.
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3.A POLÍTICA MACROECONÔMICA E SUA IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE Com uma economia problemática é cada vez importante o acompanhamento por parte do governo sobre a situação econômica, com a observação do desempenho da economia e com a organização de estratégias que visem modificar o quadro atual da economia brasileira. O governo é o grande responsável pela observação e atuação na condução da macroeconomia através do acompanhamento de índices econômicos e atuação na organização de estratégias que visem o bom funcionamento da economia, interferindo, quando necessário através da política econômica com o objetivo de manter o quadro econômico instável e com resultados positivos de curto prazo. Segundo Vasconcellos (2008, p.112) a política e a atuação do governo estão ligadas a: “capacidade produtiva e as despesas planejadas, com objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação, com distribuição de renda justa, e cresça de forma contínua e sustentável”. Na organização da macroeconomia o governo deve cumprir três funções importantes: a locativa com o objetivo de complementar as ações do mercado na alocação de recursos com a intencionalidade de corrigir possíveis falhas do mercado, a função estabilizadora, que tem por objetivo o manejo das políticas econômicas com a finalidade de obter o máximo nível de emprego e o crescimento econômico e também a função distributiva, onde tem a função de arrecadar impostos e distribuí-los de através de políticas de subsídios, programas sociais, para o Fundo de Participação dos Estados e o Fundo de Participação dos Municípios entre outros.
Para que atuação do governo possa ser positiva e eficiente na condução de estratégias por resultados positivos na estabilização e crescimento da economia é necessário buscar instrumentos que possam alcançar tais objetivos e para isso é preciso considerar as políticas fiscais, monetárias, cambiais, comerciais e de renda como importantes intervenções do governo na busca do crescimento econômico. Segundo Sandroni (1999, p.141) crescimento econômico é “[...] aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços de determinado país ou área econômica”. Nesta crise econômica que se estabelece no Brasil, é possível se observar que a taxa Selic, taxa básica de juros definida pelo Banco Central
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periodicamente com o objetivo de conter a expansão do crédito e evitar o crescimento da inflação, está posta para ser cada vez maior e assim conter a demanda de consumir menos por empresas e pessoas. Ao aumentar a taxa Selic o governo automaticamente retrai a demanda de compras e com isso estabiliza ou baixa a inflação. Com a alta taxa Selic, os financiamentos e os cartões de credito, ficam com juros mais altos, automaticamente a população não consegue comprar com parcelamentos e com isso vem a redução de vendas no comércio e assim atingindo o setor industrial onde simultaneamente há necessidade de se baixar a produção e consequentemente há a vinda do desemprego e com isso gerando também uma grave crise social. Ao se concretizar estas intervenções do governo na busca por conter a inflação através do aumento da taxa Selic, se observa que se tem o lado positivo da contenção da inflação mais aos menos tempo há a problemática para o setor industrial, pois se não se compra não há o porquê se produzir. O governo utiliza as ações que lhe cabe para manter a economia controlada e com isso outros setores acabam por serem prejudicados. O setor industrial é um dos mais agravados ainda mais porque não possui estímulos para investimentos e cada vez mais vê a retração da economia e o seu desempenho cada vez mais baixo. Na lógica, onde não se compra não há o porquê se produzir e com este perfil de mercado econômico, o setor industrial encontra-se em momento muito grave em comparação a tempos bem próximos, pois a poucos anos, a economia do Brasil, encontrava-se estabilizada e com uma movimentação de compras e vendas no comercio com grandes perspectiva de ascensão cada vez maior e com isso acontecia grandes produções nas industrias de todos os portes, mais veio uma crise na economia, aliada a uma crise política e um descredito de que o mercado possa se recompor a pequeno ou até mesmo longo prazo e com isso cada vez maior traz o receio de investimentos e cada vez mais o agravamento da crise no setor industrial.
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3. A RELAÇÃO ENTRE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
No Brasil, há atualmente, uma crise política e econômica bastante séria e que atinge a toda a população brasileira, pois com uma economia em recessão e uma crise política, devido à falta de credibilidade de certos administradores públicos, a economia fica abalada e traz prejuízos para a busca de melhorias neste quadro, e trazendo junto o envolvimento das organizações privadas nesta
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