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Sistema de custos

Por:   •  2/1/2018  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  490 Visualizações

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quando se destina também a cumprir essa finalidade. Mas não deve ser esse fato admitido como determinante do não-uso de Custos para Controle. Deve, isso sim, ser bem analisado, para que se consiga atingir o objetivo por meio de implantação gradual, educação do pessoal, sua conscientização da necessidade do Sistema, e para que se consiga reduzir ao mínimo esses tipos de reações.

4. Custeamento pela Responsabilidade

Para alcançar seus objetivos qualquer instituição ou empresa terá que organizar-se em componentes (departamentos, seções e unidades) em que sejam caracterizadas a responsabilidades e a autoridade. Quando as atividades de uma empresa são múltiplas e complexas, é necessário que ela disponha de grupos de pessoas que, se responsabilizando por uma parcela de atividade, procurem otimizar seus desempenhos individuais. Para as finalidades de ajustamento destes desempenhos as metas gerais, a coordenação e o controle são imprescindíveis.

O processo para o estabelecimento de um adequado sistema de custeamento pela responsabilidade é longo, envolvendo aspectos de natureza bastante diversa. Cada componente da organização estabelecera suas metas individuais, de acordo com as politicas gerais da empresa. Ao responsável pelo componente será delegada a autoridade necessária para formular suas próprias previsões e estimações de realizações e gastos.ao estabelecer estas estimações e previsões, o chefe do componente devera sempre considerar a questão da flexibilidade. As metas e os passos necessários para atingi-las não podem ser rígidos.

A utilidade dessa condição será evidenciada na fase do controle propriamente dito, quando se estabelecerem as comparações entre o que foi realizado e as metas predeterminadas. Cada departamento controlara seus próprios componentes, dos níveis mais altos até os escalões mais baixos.

5. Custos por Produto Versus Custos por Departamento

Quando o objetivo é controle de custos, torne-se bastante valida a indagação relativa à fase a qual deve ser dado ênfase para melhor se atingir esse objetivo. Verificamos sobejamente, principalmente ao tratarmos de custos para avaliação de estoques, que os custos diretos são apropriados a departamentos para posteriormente caírem sobre os produtos; e que os diretos são alocados aos bem elaborados. Porem mesmo direto podem ser alocados a departamentos para depois serem apropriados aos produtos.

E a razão de se discutir custos por produto ou por departamento é a seguinte: já que o objetivo em mira é controle, não seria mais logico fazermos as analises por departamentos, já que sobre estes a identificação da pessoa responsável é imediata, enquanto que normalmente não existi uma pessoa responsável pelo produto? Passa pelas mãos de diversas pessoas.

De fato, essa ideia de se trabalhar muito mais em cima de departamentos é realmente mais valida para esta finalidade. E não a necessidade de fazer um sistema para isso, já que se trata de uma analise feita numa fase do processo normal.

6. Custos Controláveis: Custos por Responsabilidade

Aqueles que estão diretamente sob a responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar são os controláveis, e os não controláveis estão fora da responsabilidade e controle desta pessoa. Não significa que custos não controláveis estejam fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que chefia o setor em analise. O que não é controlado pelo chefe da fundição talvez seja controlado pela administração da fabrica, pela diretoria da empresa ou pelos seus proprietários. Não existem custos não controláveis. O que existe é custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que esta sendo considerado.

Custeio por responsabilidade é, portanto, a separação dos custos incorridos pelos diferentes níveis de responsabilidades, não é uma outra maneira de se custearem produtos, mas uma forma de, dentro do sistema de custos, proceder-se a uma divisão deles não em função de produtos, mas de departamentos, e, dentro destes, com sua divisão em controláveis pelo chefe e não controláveis por ele.

A grande critica com relação a esse procedimento e a grande dificuldade de separação, em alguns casos, dos custos controláveis dos não controláveis. Ate onde detém o chefe do almoxarifado controle responsabilidade sobre o que se paga a seus funcionários? Ate onde exerce ele controle sobre material burocrático que consome? Ate é responsável sobre o que se deteriora ou que se quebra? São indagações que, em certas ocasiões, acabam sendo respondidas a base de algum tipo de subjetivismo, o que por si só restringe sua utilidade. Porem, isso não significa que se deva abdicar desse instrumento de controle, uma vez que ele chama a

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