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Resumo das decorrências das relações humanas

Por:   •  13/9/2018  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  250 Visualizações

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Nas Teorias sobre liderança existem três grupos, que são: Teorias sobre traços de personalidade, que se baseiam em traços característicos de personalidade, como traços físicos, intelectuais, sociais e relacionados à tarefa, porém, essa teoria é bastante criticada, pois não ponderam a importância de cada uma das várias características e traços, ignoram a influencia e as reações dos subordinados, não fazem distinção entre os traços válidos quanto ao alcance de diferentes tipos de objetivos a serem alcançados, ignoram a situação em que a liderança se efetiva e tem uma abordagem simplista; As Teorias sobre estilos de liderança resumem-se no estilo de comportamento que o líder utiliza para liderar, dentro dessa teoria existe três estilos de liderança, a autocrática, a liberal e a democrática, na primeira o líder centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo, na segunda, o líder deixa o grupo totalmente livre para tomar as decisões, já na terceira, a líder incentiva à participação do grupo, ele apenas orienta seus subordinados. Por isso, o desafio do líder é saber quando, como e onde aplicar cada um desses três processos de liderança; As Teorias situacionais da liderança fundamentam-se na ideia de que o líder tem que ser flexível e assumir o comportamento de liderança de acordo com o que a situação necessita.

Outro ponto importante é a comunicação dentro do ambiente organizacional, a comunicação é a troca de informação entre pessoas, se faz necessária tanto verbalmente quanto de forma interpessoal, e dentro das organizações são terrivelmente falhas, entretanto, seu propósito é justamente levar informação e compreensão para os funcionários realizarem suas tarefas. Dentro das organizações há uma rede de comunicação, e cada rede apresenta características diversas de eficácia, eficiência, fluidez, rapidez e etc. É ideal que o administrador desenvolva uma rede de comunicação com seus subordinados, para que todos saibam exatamente o que deve ser feito.

A organização informal é o conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas. Os comportamentos dos grupos sociais estão condicionados a dois tipos de organização, a formal e a informal. Os aspectos da organização informal são a relação de coesão ou de antagonismo, status, colaboração espontânea, possibilidade de oposição da organização informal, padrões de relações e atitudes, mudanças de níveis e alterações dos grupos informais, organização informal transcende a organização formal e os padrões de desempenho nos grupos informais. Sua origem se deu através de quatro fatores que conservam esses grupos, os interesses comuns aglutinam as pessoas, interação provocada pela própria organização formal, flutuação do pessoal dentro da empresa e períodos de lazer.

O grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas envolve a interação dinâmica entre pessoas que se percebem psicologicamente como membros de um grupo. O grupo tem que como características uma finalidade, um objetivo em comum, uma estrutura dinâmica de comunicação e coesão interna. Praticar as relações humanas tem como sentido mais do que estabelecer e/ou manter contatos com outras pessoas, é compreender os indivíduos, respeitando sua personalidade.

Pelo final de 1950, a Teoria das Relações Humanas sofreu um declínio, e passou a ser intensamente criticada, ao ponto que suas concepções passaram a ser revistas e alteradas. As principais críticas foram: A oposição cerrada à Teoria Clássica, onde a Teoria das Relações Humanas eram opostas à Administração Científica; A inadequada visualização dos problemas de relações industriais, o administrador passou a encontrar um instrumento clínico para solucionar problemas de conflito e de insatisfação humana no trabalho; A concepção ingênua e romântica do operário, descobriram-se trabalhadores felizes e improdutivos, bem como infelizes e produtivos, descaracterizando a ligação entre satisfação e produtividade; A limitação do campo experimental, limitou-se ao ambiente da fábrica e pesquisou apenas as relações entre pessoa versus grupo na área fabril; A parcialidade das conclusões, se mostrou parcialista e limitou-se à organização informal, sofrendo da mesma escassez de variáveis da teoria clássica; A ênfase nos grupos informais, foca nos grupos primários e supervaloriza a coesão grupal como condição de elevação da produtividade, um das principais conclusões dessa teoria é a ideia de uma administração participativa como forma de aumentar a inclusão dos operários nas metas da empresa e de motivar para alcançar essas metas, no entanto, os estudos têm mostrado que a coesão grupal não está necessariamente relacionada com o aumento de produtividade, podendo até ser disfuncional, integrando o grupo contra a direção; O enfoque manipulativo das relações humanas, essa teoria sofreu critica pelo fato de desenvolver uma sutil estratégia manipulativa de enganar os operários e fazê-los trabalhar mais e exigir menos, a crítica maior é que o objetivo da Teoria das Relações Humanas não era o de eliminar a degradação do trabalho humano, mas, sim, superar os problemas decorrentes da resistência oposta pelos trabalhadores a essa degradação; e as outras críticas, que segundo Perrow, é visível que tanto a Escola da Administração Científica como a de Relações Humanas possuem ideias fundamentais, mas que se aplicam a situações diferentes.

Conclui-se então que apesar das críticas, a Escola das Relações Humanas abriu novos horizontes à teoria administrativa em duas orientações bem definidas. Essas orientações tratam-se da Equação Humana, onde o

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