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Resumo Administração Alternativa

Por:   •  8/10/2018  •  2.141 Palavras (9 Páginas)  •  250 Visualizações

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de grupo, o agrupamento social na produção existe. Podemos chama-lo de seção, setor, posto de trabalho, ou que outra denominação se queira dar. O fato é que pessoas trabalhando juntas constituem um agrupamento social. O grupo como unidade de produção, tem de ser respeitado enquanto comunidade. Este respeito não significa perda de poder para os dirigentes: é tão-somente uma atitude inteligente e necessária. Essa descentralização ao irá ficar limitada aos grupos internos de uma unidade produtiva ou fabrica. Ela abre caminho para uma evolução estrutural que gradativamente irá se impondo: a descentralização da empresa. Quando falamos em descentralização industrial, evidentemente não estamos pretendendo fragmentar uma usina siderúrgica, ou a central de matérias-primas de um polo petroquímico. Descartadas as industrias que por razões técnicas precisam operar de forma centralizada, resta todo um universo de atividades produtivas passíveis de descentralização. Com o custo crescentes dos fretes e as dificuldades para deslocamento das pessoas aos locais de trabalho, a descentralização industrial começa a surgir como uma alternativa lógica.

A empresa é um sistema inserido numa comunidade. Sabemos, também, que esse sistema realiza operações de troca com o meio externo. Entram coisas, pessoas, dinheiro, energia e obrigações legais, e, depois de um processo, saem bens e serviços. Nosso planeta-empresa, precisando aumentar sua população, faz um chamamento para os demais planetas oferecendo esta oportunidade. Este chamamento, denominado tecnicamente de recrutamento, é feito mediante publicação de anúncios em jornais ou rádios, colocação de avisos em locais de circulação, correspondências e outros processos. O processo de seleção se assemelha a uma membrana semipermeável, que permite a passagem para o interior do nosso planeta exclusivamente de pessoas que atendam às suas especificações. Existem especificações genéricas e outras especiais. Quando os dois lados entram em acordo, se estabelece a contratação. A contratação pode ser por tempo indeterminado ou por um prazo de experiência. Em alguns casos se contrata por um prazo fixo. Denomina-se de emprego a relação estabelecida entre a empresa e contratado. Ela é chamada de empregador: ele, de empregado. A avaliação do desempenho dos empregados é outro ângulo muito observado pelos administradores de pessoal. A avaliação do potencial já referiu anteriormente como um fator importante, permitindo que se aproveitem ao máximo os recursos humanos disponíveis. A própria dispensa de um emprego é aproveitada como um item importante de avaliação da empresa, no sentido de se corrigirem erros cometidos.

As empresas se preocupam muito com seus recursos humanos. Seja no processo de recrutamento, seleção, acompanhamento, avaliação, treinamento ou mesmo dispensa, uma atenção técnica é conferida aos empregados. A crítica mais séria que se pode fazer à administração de recursos humanos reside não na tecnologia aplicada, mas essencialmente em considerar as pessoas como recursos utilizados pelas empresas.

Uma organização de pessoas pressupõe, também, uma distribuição de atribuições entre elas, de tal forma que cada uma desempenhe sua função. Vou abordar o assunto agora por outro ângulo. Para facilidade de exposição vou denominar de empresa capitalista aquela que utiliza as pessoas, e de empresa cooperativa a que utiliza o capital. É claro que em ambos os tipos de organizações existirão pessoas e capital; uma, entretanto, será constituída de capital e utilizara as pessoas, enquanto a outra será constituída de pessoas e utilizará o capital. Pois numa empresa capitalista as decisões são tomadas visando a maior remuneração possível do capital, pois ele é a essência da organização. As pessoas, consideradas como recursos utilizados, serão tratadas no mesmo nível dos demais recursos, tais como máquinas, tecnologia, energia, insumos e outros mais. As cooperativas são organizações de pessoas e não de capital. Isso é verdade não por existir uma legislação que assim o determina, mas por ser inerente ao espirito cooperativista a unidade pessoa como item de composição da organização. Numa cooperativa as pessoas entram com dinheiro para poder colocar a organização em atividade.

Defini anteriormente o pertencimento como o sentimento de ser parte de uma organização. Nos últimos anos, tem-se valorizado o pertencimento como algo muito importante em administração de empresas. Possivelmente o sucesso das empresas japonesas tenha chamado a atenção para este aspecto. O pertencimento nas empresas japonesas é resultado de um posicionamento embasado na tradição. Na estratificação social, no fatalismo, nos valores familiares, no coletivismo e em tantos outros aspectos que caracterizam o povo deste país.

Seja qual for o regime econômico, a empresa não pode ser considerado um ente isolado, pois é uma organização integrada com a comunidade. Estamos utilizando a palavra integrada no sentido de relacionada, sem que isso inclua, repetimos, qualquer juízo de valor sobre este relacionamento. Por tudo isso e muito mais se constata que uma empresa, mesmo quando alienada da comunidade na qual está inserida, acaba por fazer parte dela. Tanto isso é verdade que, se a empresa fechar, a comunidade sentirá as consequências, sejam elas boas ou más.

Como organização, a empresa processa estes diferentes itens e devolve a comunidade bens e serviços. Isso ocorre porque a comunidade é, também, um sistema aberto, no qual está inserido o sistema-empresa, e nas relações entre sistemas a saída de um é a entrada de outro. A área de marketing trata exatamente das relações da empresa com a comunidade, no seu papel de atendimento das necessidades de bens e serviços.

No nascimento e morte de um produto vamos seguir com o exemplo de um dosador de sal acoplável a torneira da cozinha, ótimo aparelho, porém as vendas foram caindo. As pessoas não se convenceram da importância e funcionalidade do dosador automático de sal. Acontece que esse tipo de venda exige uma sustentação permanente de propaganda, e mesmo assim a perda de eficácia e inevitável com o correr do tempo. Não se pode esquecer, igualmente, o fator preço de venda do nosso dosador de sal, ele pode ter influenciado na perda do mercado, dificultando a aceitação do produto. Não basta uma pessoa ter o impulso de compra, é preciso que ao mesmo esteja associada a capacidade financeira para a aquisição do bem ou serviço.

Sob o ponto de vista de marketing, o que interessa é termos constatado a existência de uma demanda real, representada pelas pessoas com necessidade sentida e capacidade financeira para aquisição de nosso bem ou serviço. É oportuno dizer que a ampliação

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