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Resumo - A Evolução do Pensamento Administrativo

Por:   •  2/10/2018  •  2.448 Palavras (10 Páginas)  •  320 Visualizações

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- Administração Científica:

Leis universalmente válidas para administrar eficientemente os processos operacionais no chão de fábrica. O Trabalhador é visto como máquina, superespecialização do funcionário facilita treinamento e supervisão, mas reduz a satisfação do trabalhador, pressuposto de que trabalhadores são motivados exclusivamente por necessidades econômicas.

- Frederick W. Taylor – Princípios da Administração Científica: O Homem comum devidamente treinado (rápida e adequadamente) poderia executar uma tarefa Taylorista. Há uma única maneira certa de desempenhar uma tarefa, com normas rígidas para o movimento do operário e ferramentas padronizadas. Isso maximiza o rendimento e produtividade. Remuneração por produtividade.

- Frank Gilbreth – Estudo dos tempos e Movimentos: Cronometrar tempo de cada tarefa, e analisar o movimento dos trabalhadores, eliminando movimentos desnecessários.

- Gestão Administrativa (Fayol)

Diante das empresas altamente hierarquizadas, surge para dar forma à organização interna das empresas (como um sistema fechado). A administração agora é vista como um PROCESSO, uma habilidade a ser treinada e desenvolvida, desenvolvendo princípios gerais a serem identificados e analisados.

- Henri Fayol – Administração Industrial e Geral: A administração não depende da habilidade do gestor, mas da aplicação de métodos científicos aplicados à administração. Separa as operações empresariais em 6 grupos:

- Técnicas

- Comerciais

- Financeiras

- De Segurança

- Contabilidade

- Administração, que, por sua vez, formula o programa geral da empresa, constitui seu corpo social, coordena seus esforços e harmoniza seus atos. Suas funções são:

- Prever

- Coordenar

- Controlar

- Organizar

- Comandar

Estas duas últimas, foram agrupadas na função Dirigir, posteriormente

- Teoria da Burocracia (Max Weber)

A Burocracia é, segundo Weber, um modelo ideal descritivo cujas características nunca se encontram na sua forma pura na prática. Mesmo reconhecendo que a burocracia não é uma forma organizacional nova, Weber verifica que o capitalismo é um sistema por excelência burocrático. Os princípios da burocracia são:

- Divisão do Trabalho

- Impessoalidade

- Hierarquia

- Profissionalismo

- Padronização e formalização

- Autoridade (da regra)

- Separação dos domínios Público e Privado

Na época, a visão da burocracia trazia uma série de benefícios, como o predomínio da lógica científica, a consolidação de metodologias de análise racionais, a redução de favoritivismos, e o isomorfismo.

Entretanto, hoje a burocracia é sinônimo de ineficiência, devido à uma série de fatores, como processos decisórios lentos, limites de formalização, incapacidade de adaptação e resposta dos indivíduos e perda da visão do conjunto e dos objetivos organizacionais.

Escola Comportamental da Administração

Apenas na década de 1930 os pesquisadores de fenômenos organizacionais reconheceram o papel que as pessoas desempenham nas organizações. A Escola Comportamental é a denominação do conjunto das contribuições que buscam analisar o impacto do comportamento humano nas organizações, em contraste com as explicações simplistas do Homo Economicus, da escola anterior. Estudos posteriores ainda compreendem o indivíduo como ser complexo que tem outras necessidades ligadas ao seu ego, desenvolvimento pessoal, autorrealização e autonomia de pensamento.

Contextualização: Resultados insatisfatórios da escola clássica de Administração. Esta última se baseava no pressuposto de que os interesses dos trabalhadores e da organização eram os mesmos, e na motivação simplista do salário. A crise de 1929 desencadeou o questionamento da solidez das bases das primeiras teorias da administração. Pesquisas compotamentais e o desenvolvimento da psicologia e sociologia como campos científicos revelaram o fator humano nas organizações.

Precursores: Alguns autores que coexistiram com a escola clássica apresentaram várias idéias e conceitos que foram ignorados (por qualquer motivo que seja) na época. Mary Parker Foullet deu grande importância à relação interpessoal entre trabalhadores, analisando força, barganha e integração como resoluções de conflitos empresariais, bem como ampliando a visão das organizações como uma teia complexa de Relações Dinâmicas – introduzindo a Lei da Situação , onde uma pessoa não deveria dar ordens à outra, mas concordar em obedecer os requisitos da situação. Chester Bernard apresenta, por sua vez, a Teoria da Cooperação, que defende que as organizações são atividades coordenadas por duas ou mais pessoas e só existem porque indivíduos não podem realizar seus objetivos individuais de forma isolada.

Contribuições Principais:

- Institucionalização da idéia de que companias são altamente dependentes do comportamento dos indivíduos e grupos sociais que as compõe.

- Motivação como um fator relevante do comportamento humano no contexto organizacional.

- Melhor Compreensão das variáveis complexas que permeiam a liderança nas organizações.

Duas principais correntes:

- Movimento das Relações Humanas

- Experimentos de Hawthorne – Verificando se a iluminação no local de trabalho aumentava ou diminuia a produtividade. O que efetivamente se verificou é que a produtividade aumentava quando funcionários identificavam as pesquisas como interesse e preocupação nas melhorias das condições de trabalho.

- Elton Mayo: Sugeriu que coordenadores fossem mais amigáveis e pesquisadores menos diretivos – Resultado: Aumento na produtividade.

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