Resenha Critica desenvolvendo a carreira
Por: Rodrigo.Claudino • 24/11/2018 • 2.087 Palavras (9 Páginas) • 282 Visualizações
...
Durante esse período houve a troca de CEOs a primeira opção foi John Young que havia trabalhado na empresa na década de 70 no setor de engenharia, porém devido as “inúmeras e intermináveis reuniões não aceitou o cargo. O segundo convocado foi Lew Platt que trabalhara ao longo de 25 também na engenharia e Packard como presidente. Lew tentava a todo custo manter e priorizar os valores e visão dos fundadores para a empresa, porém não foi possível manter tal tática devido a competição mais acirrada de mercado.
Todo esse impasse fez com que a diretoria voltasse a se questionar se era melhor continuar investindo nos PCs domésticos.
Então aconteceu a saída de Platt que nomeou Belluzzo, mais tarde Platt foi convencido por Packard a fazer parte da diretoria.
Belluzzo foi o defensor de diversas mudanças e reformas para enfrentar os problemas. Ele convenceu a empresa a investir 1,2 bilhões em ações de uma outra empresa que fabricava software e hardware para pagamentos eletrônicos recuperando assim espaço no mercado da internet, também unificou as vendas para que os setores trabalhassem juntos em busca de sua clientela. Belluzo queria muitas e grandes mudanças, mas Lew, não. Belluzzo acabou sendo afastado do cargo e Platt voltou a ser CEOs temporariamente.
Uma empresa de consultoria Mckenly e & Company foi contratada para ajudar a HP a examinar suas opções estratégicas. E sugeriram que a HP cindisse as atividades paralelas a computadores e impressoras, ou seja, negócios de testes e instrumentos, componentes eletrônicos, equipamentos médicos uma vez que esses produtos representavam apenas 16% dos lucros da empresa na atualidade contra 31% que apresentavam em 1990, e a venda de impressoras e computadores cresceu 20% ao ano contra 10% de todos os demais produtos juntos. E os executivos acharam por bem acatar as sugestões.
No final de 1998 Platt passou a alegar que não tinha certeza das respostas para os problemas da empresa ou a visão para levar a companhia adiante. Diante desse fato o conselho achou por bem contratar um novo líder que tivesse as seguintes características: carisma, capacidade de elevar o perfil da empresa, experiencia em marketing e vendas apesar de ter vários candidatos dentro da empresa resolveram procurar por alguém fora da empresa.
Foi quando encontraram Carly Fiorina, graduada em história medieval e filosofia em Stanford onde tinha a fama de ser inteligente, excelente aluna e extremamente dedicada e também gostava de desafios intelectuais, depois conquistou um MBA e escreveu uma tese critica a respeito de negócios empresariais que teve muito destaque. Nesse estudo ela mostrava que houve um aumento da produtividade relacionado a maior treinamento laboral e remuneração por desempenho, filosofia essa que ela utilizaria mais tarde na HP, uma empresa conhecida por sua igualdade salarial.
Fiorina participou de um treinamento gerencial altamente competitivo na empresa At & T onde teve grandes destaques ao procurar cargos difíceis e funções desafiadoras.
Ela teve grandes participações e representatividade em novas implementações e grandes alterações pelas quais a empresa teve que passar e não foi diferente quando houve um empreendimento em conjunto proposto pela Philips, algo que mais tarde seria implementado por Fiorina na HP. Onde a AT & T passou a se chamar Lucent, no entanto havia muitas críticas aos discursos de Fiorina, onde investidores diziam que ela não sabia com profundidade a respeito da empresa que para todos não havia mudado com ela dizia. Ela desenvolveu melhores papeis e negócios quando ajudou a diretoria da empresa a realizar consultoria com uma contratada para fazer alterações e planejamentos estratégicos, tanto que seu sucesso foi reconhecido a ponto de ser capa de uma revista de negócios considerada a mulher mais poderosa dos EUA.
No entanto pouco após a saída de Fiorina as ações da Lucent despencaram e a empresa passou a ser um fantasma do que já havia sido.
Em julho de 1997 Carly Fiorina aos 44 anos foi anunciada como nova CEO da Hewllet Packard.
Fiorina leu o livro HP Way 5 vezes para se inteirar e poder agir na empresa, haviam questionamentos sobre sua competência uma vez que nunca havia exercido o papel de CEO anteriormente. Começou seu trabalho fazendo alterações significativas na empresa pois alegava que mesmo sendo uma empresa reconhecida e bem-conceituada corria o risco de parecer antiquada.
Reorganizou a empresa implementando estruturas front-back, combinando as divisões operacionais autônomas, vendas, marketing planejamento e desenvolvimento e produção.
Em 2001 hp como estratégia para tentar avançar sua transformação organizacional e cultural fez fusão com a Compaq com a tentativa de reerguer ambas para galgando ocupar o primeiro lugar na indústria de computadores no mundo. Com a fusão poderiam ser feitas várias demissões gerando economia, no entanto sabia-se que essa estratégia seria muito difícil pois poderia ter contrastes com a filosofia da empresa (HP Way) e muitos investidores, analista e funcionários eram contra essa fusão, e duas semanas após o anuncio da mesma as ações da HP caíram em 18%. As críticas eram intensas e ofensivas, Hewllet o filho do fundador da empresa se opunha a esse negócio incerto, e quando emitiu um comunicado dizendo que era contra a fusão as ações da HP voltaram a subir em 17%.
Fiorina e sua equipe lutaram contra Hewllet e alegaram que o mesmo estava alienado com relação a realidade do mercado. Caso o negócio fracassasse a própria Fiorina tinha muito a perder, pois teria que renunciar ou seria demitida pelo conselho caso falhasse.
A ideia era que as empresas se completassem onde uma era fraca a outra era forte e vice-versa e também a grande redução de custo anual de US$ 2,5 bilhões de dólares.
Ao final de 2003 houve sucesso em algumas áreas e fracasso em outras, no entanto foi alcançado uma economia de US$ 3,5 bilhões e reduziu o número de empregados em quase 20 mil.
Apesar dessas melhorias ainda havia a dúvida se a HP conseguiria se equiparar a IBM uma vez que ainda ao contrário da IBM ainda dependia de parceiros externos para o fornecimento de tecnologias que não dominava.
Com relação a impressoras a empresa manteve sua posição dominante no mercado com a criação de impressoras jato de tinta de baixo custo que eram vendidas a partir de US$ 39.
Nesse período a filosofia HP Way foi extinta. E em 2001 e 2002 a empresa não participou de uma pesquisa
...