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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO - ENGENHARIA MECÂNICA

Por:   •  28/11/2018  •  6.333 Palavras (26 Páginas)  •  311 Visualizações

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1.1 - GERAL

A oportunidade de estágio teve como objetivo proporcionar a aplicação de conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas durante o curso, que foi extremamente importante para o desenvolvimento profissional, a qualificação e desenvolvimento de competências, tais como iniciativa, liderança, autoconhecimento, perseverança e habilidades em lidar com obstáculos, mudanças e transformações, além de aprimoramento na gestão de processos da companhia.

1.2 - ATIVIDADES EXERCIDAS

Abaixo estão relacionadas às atividades desempenhadas durante o período de estágio:

- Conferir documentos de recebimentos e insumos, conferir especificações de insumos, registrar insumos não conformes e atualizar controles de recebimento.

- Controlar condições ambientais no processo, coletar amostras, enviar amostras para análises, incluindo análise multiresíduos para controle de princípios ativos em laboratório externo, verificar condições de uso de ferramentas e instrumentos (incluindo gerenciamento de calibração), realizar inspeções e ensaios, analisar relatórios de controle de processo, monitorar cumprimento de normas e procedimentos e informar pessoas responsáveis, sobre produtos e serviços não conformes.

- Verificar especificações do produto conforme padrão, atender prazos legais e técnicos para liberação do produto, liberar produto em estado de conformidade e implementar ações corretivas de reclamações de clientes.

- Utilizar EPI’s conforme normas de segurança, manusear instrumentos e ferramentas de trabalho com segurança, comunicar condições inseguras de trabalho e solicitar ações preventivas e corretivas em relação à segurança.

- Manusear computadores, operar equipamentos e laboratórios, aplicar ferramentas de qualidade e operar máquina de triagem.

- Realizar Auditoria Interna quando necessário para manutenção do Sistema de Gestão de Qualidade da companhia visando manter a conformidade dos requisitos da Norma ISO 9001:2015.

- Criação e aplicação de treinamentos e integrações quando houver necessidade da companhia;

- Auxiliar no processo de assistência técnica visando atender as necessidades dos clientes quando necessário;

CAPÍTULO II – LOCAL DO ESTÁGIO

2.1 – LOCAL DO ESTÁGIO

A empresa Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A., CNPJ 09.456.668/0001-12 e Inscrição Estadual 688.276.067.117, possui 230 funcionários, estes divididos em setores administrativos (40 funcionários) e setores produtivos (190 funcionários), e esta localizada na Avenida José Geraldo de Mattos, nº 765, Distrito Industrial do Piracangaguá, na cidade de Taubaté, São Paulo, CEP 12.042-045.

O departamento de qualidade onde foram desempenhadas as atividades relacionadas ao programa de estágio é dividido em setores de Metrologia e Laboratório de Análises, equipados com a tecnologia necessária ao controle de qualidade dos produtos oferecidos no mercado. Com relação à equipe de trabalho, as atividades são distribuídas de acordo com as respectivas responsabilidades e competências entre Técnico de Qualidade, Controladores de Qualidade, Inspetores de Qualidade, Auxiliares de Qualidade e Menores Apredizes.

Todas as atividades respeitam a procedimentos e instruções de trabalhos sistematizados dentro do sistema de gestão de qualidade da organização e estão embasadas em normas técnicas como ABNT, ASTM, BS OHSAS, ISO e ANTT.

2.2 - HISTÓRICO

O inpEV começou a operar em março de 2002, contando com uma estrutura de funcionamento de 74 postos e 80 centrais de recebimento. Aproximadamente quatro mil toneladas de embalagens vazias foram retiradas do campo naquele ano e o inpEV já possuía 39 empresas associadas.

Em pouco mais de um ano de início efetivo do funcionamento do inpEV e do programa, o Brasil já rumava à posição de liderança mundial na devolução de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Para ampliar ainda mais essas conquistas, a principal estratégia adotada foi investir alto em comunicação, lançando campanhas de conscientização e estímulo à colaboração dos agricultores.

Em 2004 foram realizadas parcerias com empresas recicladoras, que passaram a transformar embalagens vazias em 12 produtos diferentes, como barricas de papelão, tubo para esgoto, embalagem para óleo lubrificante, conduíte corrugado, barrica plástica para incineração, entre outros.

O ano de 2007 marcou a consolidação plena do sistema de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil, com 376 unidades de recebimento, que envolviam mais de 2.500 distribuidores de defensivos agrícolas e 100% da indústria produtora que fabrica ou comercializa fitossanitários no país. Para ter dimensão da abrangência do programa de destinação, enquanto no Brasil 94% do total das embalagens plásticas comercializadas recebem destinação ambientalmente correta, na Alemanha, por exemplo, o índice era de 75%, no Canadá 70% e nos Estados Unidos 30%.

O reconhecimento do trabalho realizado por todos os envolvidos no programa de logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos refletiu-se ainda na ativa participação do Instituto nas discussões que levaram à lei que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) inspirando a sua construção e regulamentação em 2010 (Lei 12.305 e Decreto 7.404), com o uso de todos os princípios já praticados pelo sistema, como: responsabilidades compartilhadas, logística reversa, gestão integrada de resíduos, ecoeficiência e educação ambiental, entre outros.

Ao completar a primeira década de existência, o inpEV e o sistema de destinação de embalagens colhem os frutos de um trabalho de excelência realizado por agricultores, distribuidores e cooperativas, indústria e poder público, colaborando para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira.

Hoje o quadro associativo do instituto é composto por 98 empresas fabricantes de defensivos agrícolas, cerca de 260 associações de distribuidores e cooperativas em todo o Brasil, 12 parceiros recicladores e três incineradores, além de milhões de agricultores em todo Brasil, com o recolhimento de mais de 365.000 toneladas desde 2002.

Com o apoio do poder público, esse conjunto de atores desenvolveu o modelo de logística reversa de embalagens vazias

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