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RE: Fórum da Unidade

Por:   •  9/4/2018  •  3.527 Palavras (15 Páginas)  •  374 Visualizações

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2ª PARTE: DUAS QUESTÕES. CADA QUESTÃO TEM PESO 1,0.

PESO TOTAL DO TRABALHO: 2,0

1) Comente o trecho que segue, publicado pela revista Isto É, edição de 2010. Em teus comentários, podes te posicionar, argumentar, refletir. A resposta não deve ultrapassar UMA FOLHA tamanho A4, seja ela digitada, seja manuscrita.

“O autor revela que, após o resgate, autoridades do governo uruguaio aconselharam os jovens a não contar como tinham sobrevivido, “que a verdade, se pública, os assombraria para sempre”. Na época, Nando Parrado e Roberto Canessa, os expedicionários que conseguiram atravessar os Andes e pedir socorro a um montanhista, se negaram a esconder os fatos. Os relatos também detalham a rotina do grupo e sua estratégia de sobrevivência. Os integrantes dessa “sociedade da neve” – como eles se autodenominaram – concordaram em explicar como lidaram com o maior tabu envolvido no desastre: a ingestão de carne humana. A decisão foi tomada após o décimo dia do acidente, quando eles ouviram no rádio (que funcionou durante algum tempo) a notícia de que o resgate havia sido encerrado. O livro revela como dois deles, estudantes de medicina, tomaram a frente dessa iniciativa e, com os conhecimentos que tinham, tentaram prover a todos com os nutrientes mínimos. Entre os agonizantes e os menos famélicos que ainda conseguiam se mover e falar criou-se um “pacto de amor e solidariedade”: os que sabiam que a morte era questão de minutos incentivavam os ainda vivos a se servirem deles. Era como se houvesse um “te perdoo” antecipado. Isso, no entanto, em nada aliviava a dor e o desespero daquele que iria, para todo o sempre, levar consigo esse ato extremo”.

FONTE: Revista Isto É. Edição 2119, 18 jun. 2010

2) Consideras que a obra Os sobreviventes possa ser uma lição de vida? Em que sentido? Inclua em tua resposta: como terias agido se fosses um dos integrantes do grupo que caiu nos Andes?

- A resposta não deve ultrapassar UMA FOLHA tamanho A4, seja ela digitada, seja manuscrita.

LEITURA COMPLEMENTAR: Entrevista realizada com o sobrevivente Roberto Canessa,

publicada pela revista eletrônica Sul21 em 15 de março de 2014.

[pic 3] Aos 61 anos, em 2014

Quando embarcou no avião rumo a Santiago, em 13 de dezembro de 1972, nem Roberto Canessa, nem seus companheiros da seleção nacional de rúgbi podiam imaginar que estavam prestes a viver o que marcaria o resto de suas vidas. Eram guris de 19 anos, prontos para uma viagem com amigos. Eles disputariam um campeonato e aproveitariam para conhecer o país vizinho, como faria qualquer guri de 19 anos. Perto das 15h20, o co-piloto informou aos controladores aéreos da capital chilena que em dez minutos estariam em Curicó, na rota para o pouso no aeroporto. A informação estava errada. A aeronave havia entrado na cordilheira dos Andes, na divisa entre Chile e Argentina, em um ponto próximo ao vulcão Tinguiririca. Quando os pilotos começaram a descida, foram pegos por uma turbulência devido ao temporal. Em poucos minutos, perderam 1.500 metros de altitude. Já estavam muito perto das montanhas e havia pouco a ser feito. Dos 45 passageiros a bordo, 13 morreram no acidente. O erro do co-piloto sobre a localização atrapalhou as buscas por sobreviventes, e, em oito dias, elas foram suspensas.

Por 72 dias, o restante dos ocupantes do voo 571 teve de sobreviver nas montanhas cobertas pela neve. Canessa foi um dos poucos que conseguiu ser prático. Muitos dos seus companheiros estavam em estado de choque. Partiu dele a ideia de usar o forro dos assentos do avião para fazer luvas e, com parte da fuselagem, criar utensílios básicos. Já viviam havia 16 dias dentro do casco da aeronave, se alimentando com o que encontravam dentro das bagagens, quando uma avalanche de neve invadiu o abrigo e matou mais oito pessoas soterradas. O pior momento de mais de dois meses nos Andes, segundo Canessa.

Quando a comida acabou, para evitar a morte por inanição, começaram a se alimentar da carne dos mortos. Estavam determinados a não morrer ali. Canessa ainda iria testemunhar a morte de mais três companheiros, até o dia em que, junto com Nando Parrado e Antonio Vizíntin, decidiu que já não podia esperar. Foi assim que pegaram mapas e se lançaram em uma caminhada incerta em busca de ajuda. Depois de dez dias, encontraram um camponês chileno, Sérgio Catálan. O homem, sem entender o que queriam os rapazes que gritavam do outro lado do rio, lançou lápis e papel para que escrevessem. Com Canessa debilitado, Antonio ferido, Nando redigiu a seguinte mensagem:

“Venho de um avião que caiu nas montanhas. Sou uruguaio. Estamos caminhando há dez dias. Tem um amigo ferido lá em cima. Há 14 pessoas feridas que seguem no avião. Temos que sair rápido daqui e não sabemos como. Não temos comida. Estamos debilitados. Quando podem nos buscar? Por favor, não podemos nem caminhar.

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