Projeto Integrador I

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Este trabalho se propõe em apresentar um sucinto desenvolvimento da empresa Starbucks Coffee Company, ressaltando e entrelaçando as matérias cursadas pelo aluno no primeiro semestre do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial, que são respectivamente Administração e Contabilidade, ademais se complementa a grade da aluna as matérias de segundo semestre Gestão Ambiental e Economia.

2. A EMPRESA STARBUCKS COFFEE COMPANY

2.1 Histografia

A Starbucks no principio, era uma loja com fachada estreita em Seattle, vendia para consumo caseiro apenas grãos de café torrados na hora de alta qualidade provenientes de várias partes do mundo. O segredo do pequeno estabelecimento era uma torra mais escura que resultava em um café mais forte e encorpado. Seu logotipo continha o desenho de uma simpática sereia marrom bem mais rudimentar que a sereia verde dos tempos atuais (Figura 2).

O nome e a simbologia mística da sereia pareciam apropriados para uma loja que importava os cafés mais finos do mundo. Evocando o romance do alto-mar e a tradição dos navegadores que primeiro comercializaram o café (MUNDO DAS MARCAS, 2006).

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Figura 2. A evolução dos Logotipos da Starbucks.

Fonte: http://plugcitarios.com/2013/04/25/saiba-como-a-starbucks-se-tornou-a-numero-1-fazendo-o-minimo-de-propaganda/

Em 1982, quando começou a fornecer café para bares e restaurantes sofisticados da região. Mas foi então que Howard Schultz ingressou na empresa como diretor de operações e marketing. Ele sugeriu que a empresa passasse a vender cafés espressos além de grãos, depois de se encantar com a popularidade e a cultura dos chamados “bares de café espresso” na cidade italiana que visitou. Entretanto, houve certa rejeição dos proprietários, pois para eles café era algo que deveria ser feito em casa. Porém, Schultz acreditava mesmo que servir café geraria dinheiro e assim fundou em 1985 o bar-café

Il Giornale localizado em uma região de escritórios comerciais em Seattle,

com a ideia de que se servisse um excelente café com a elegância e o estilo italiano, poderia esperar que as pessoas retornassem diariamente (SCHULTZ & YANG, 1999). E foi o que aconteceu. Depois de provar os lattes (leite vaporizado e café espresso, delicadamente coberto por espuma de leite, Figura 3) e mochas (café espresso, leite vaporizado, calda de chocolate e chantilly), a clientela de Seattle rapidamente tornou-se aficionada pelo café.

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Figura 3. Latte Café.

Fonte:

O sucesso foi tão grande que, em agosto de 1987, com ajuda de investidores locais, Schultz comprou as 6 lojas da rede, a torrefação e o nome STARBUCKS por US$ 4 milhões, trocando a marca Il Giornale pel-a da empresa que havia acabado de adquirir, começando rapidamente a se expandir com a inauguração das primeiras unidades fora de Seattle, localizadas na cidade de Chicago, estado do Illinois, e Vancouver, no Canadá, totalizando ao final deste ano 17 unidades em funcionamento (THE POWER BRANDS, 2007).

Em 1988, já eram 33 lojas e assim a marca introduziu o sistema de venda por catálogo de seus produtos no país inteiro. Nos anos 90 deu-se a inauguração da primeira loja licenciada dentro do aeroporto da cidade de Seattle. Nesta época a rede já possuía 116 lojas em funcionamento. Em 1993 iniciou uma parceria inovadora com a rede de livrarias Barnes & Nobles, abrindo pequenas cafeterias dentro das lojas. Afinal, ler um livro ou jornal combinava com um bom café espresso. Já em 1996 que a empresa resolveu ser agressiva em seu plano de expansão, inaugurando lojas no Hawaii, Cingapura e Japão, que se tornaria o maior mercado estrangeiro da marca. Depois da Ásia, veio o Oriente Médio em 1999, a Europa em 2001 e a América Latina em 2002. Finalmente em 2006 no Brasil. A lojas Starbucks oferecem atualmente em suas lojas, além de cappuccinos, cafés e derivados, conexão wireless à internet (THE POWER BRANDS, 2007).

2.2 Administração Geral

O funcionamento e a gestão de uma empresa não é uma coisa simples. Não importa o seu tamanho, ou o seu público alvo, um gestor haverá de ser capaz e hábil em fazer funcionar a empresa. Para lograr tal desafio, temos dos pais da Administração a seguinte abordagem: clássica e cientifica. A abordagem científica tem como precursor o americano Frederick Taylor, logo a clássica possui o engenheiro francês Henri Fayol como seu fundador. Ambos formaram

a base da Administração, na qual se desdobrou em duas distintas orientações. Taylor se sobressai por dar início à sistematização do estudo organizacional ou tentativa de fazer ciência (CHIAVENATO, 2003). Ele acreditava que

o empregador e o empregado tinham o mesmo interesse: a prosperidade. Contudo, Fayol dava ênfase na estrutura organizacional.

A estrutura organizacional da Starbucks Coffee Company é realmente levada muito a sério, os seus partners (funcionários) devem respeitar e estarem alinhados a missão da empresa (CAVAZZINI, 2013).

- Oferecer um ótimo ambiente de trabalho e tratar uns aos outros com respeito e dignidade.

- Apoiar a diversidade como componente essencial da maneira como fazemos negócios.

- Aplicar os mais altos padrões de excelência na compra, torrefação, preparo e entrega do nosso café.

- Gerar clientes entusiasmados e satisfeitos o tempo todo.

- Contribuir positivamente para nossas comunidades e nosso meio ambiente.

- Reconhecer que a rentabilidade é essencial para o nosso sucesso futuro.

As lojas também trabalham muito bem aroma de café do ambiente, sendo proibido aos partners, o uso de perfumes com fragrâncias fortes que possam inibir e se misturar com o aroma de toda a loja. Contudo, a paixão pelo café não é um pré-requisito para quem quer entrar na equipe da Starbucks, mas todos que entram independente de quais cargos e funções serão responsáveis,

são instruídos quanto ao significado, singularidade e importância da bebida para

a história e para a empresa. Michelli (2014) diz que os novos baristas são convidados para uma reunião comandada