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Projeto Integrador

Por:   •  30/7/2018  •  3.447 Palavras (14 Páginas)  •  260 Visualizações

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A Fundação Telefônica, desde seu surgimento, já apoiou centenas de projetos. Nasceu da vontade de levar muito mais que comunicação às pessoas, para melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens através daquilo que o Grupo tem de melhor: a tecnologia. São movidos pela vontade de descobrir novas respostas para os desafios cada vez maiores do mundo contemporâneo e acreditam que uma boa idéia colocada em prática pode mudar a vida de muitos. Por esse motivo, incentivam os jovens para que busquem soluções e sejam protagonistas da sua própria história e em suas comunidades Em 2011, incorporou os projetos do Instituto Vivo, como conseqüência da fusão entre a Vivo e a Telefônica.

Um dos projetos mais conhecidos da Fundação Telefônica foi inspirado no “Make a Difference Day”, o Dia dos Voluntários Telefônica é uma ação global que envolve colaboradores de todas as empresas do Grupo Telefônica, mobilizando esforços e atuando em ações solidárias em atividades diversas. Desde 2005, em uma data escolhida do mês de outubro, os colaboradores comparecem a instituições previamente selecionadas pelo Comitê de Voluntariado para realizar atividades como reformas, construções, recreação, plantio, arrecadações, etc. Além de estimular a consciência cidadã de cada um deles e ajudar a vida de muitos, a ação é uma oportunidade para o desenvolvimento de competências e melhorar o relacionamento dentro da empresa. Este é o projeto que mais incentiva os voluntários a captarem recursos e destinarem a instituições beneficiadas.

O Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo engloba 37 comitês pelo país e 46 ONGs parceiras. Em 2015 conseguiram mais de quatro mil voluntários presenciais, mais de 470 atividades realizadas, mais de 25 mil pessoas beneficiadas e 46 ONGS atendidas.

Como a Fundação Telefônica abrange diversos projetos, escolhemos focar em apenas um, o Projeto PROMENINO, que tem como objetivo conscientizar os cidadãos em relação ao direito da criança e do adolescente, a fim de erradicar o trabalho infantil.

- TRABALHO INFANTIL NO BRASIL

O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde criancinhas na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, em regime de exploração, quase de escravidão, já que muitos deles não chegam a receber remuneração alguma. Podemos definir trabalho infantil como todo trabalho realizado por pessoas que tenham menos da idade mínima para trabalhar. Cada país tem sua regra. No Brasil, o trabalho não é permitido sob qualquer condição para crianças e adolescentes entre zero e 13 anos, a partir dos 14 anos pode-se trabalhar como aprendiz e já dos 16 aos 18, as atividades laborais são permitidas, desde que não aconteçam das 22h às 5h, não sejam perigosas e não façam parte da lista das piores formas de trabalho infantil. O trabalho infantil, caso seja percebido, pode provocar a prisão dos pais ou responsáveis, assim como da pessoa que realizou a contratação da criança.

É importante que a criança não trabalhe até certa idade, porque esse é o período de crescimento e aprendizagem, em que a criança precisa se dedicar aos estudos e aproveitar a sua infância, para aumentar a sua capacidade de raciocínio. Se a criança usa o seu tempo para trabalhar, pode ficar sem estudar e brincar ou ter o seu rendimento comprometido.

A maior parte do trabalho infantil está concentrada no Nordeste e atinge, principalmente, as crianças negras. Entretanto, não é preciso ir muito longe para encontrar essa situação, existem muitas crianças trabalhando nas cidades, vendendo doces em semáforos, realizando tarefas domésticas em troca de moradia e muitos outros casos.

Boa parte do trabalho infantil é causada pela falta de condições financeiras das famílias para se sustentarem. Famílias com renda baixa estimulam crianças e adolescentes a trabalharem para complementar a renda dos pais. Isso pode ser evitado através da melhoria das condições de vida dessas pessoas, por meio de medidas como o aumento de salários, aumento do número de empregos, realização de programas assistenciais, entre outros.

O modo como a sociedade enxerga o trabalho infantil também influencia a decisão sobre entrar no mercado de trabalho. Em locais onde o trabalho precoce é mal visto, famílias são desestimuladas a colocarem os filhos a trabalhar. Entretanto, se o trabalho de crianças é visto como algo natural ou até mesmo positivo, não há essa barreira durante a tomada de decisão. A construção desse modo de pensar tem raízes também na desigualdade social brasileira, cuja origem podemos retraçar até nosso passado colonial escravocrata.

Segundo o último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2013 havia 168 milhões de crianças e adolescentes trabalhadoras no mundo, sendo que cinco milhões estão presas a trabalhos forçados, inclusive em condições de exploração sexual e de servidão por dívidas.

No Brasil, na divulgação da última Pnad 2012, aproximadamente 3,5 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam trabalhando no país. Se considerada a faixa etária entre cinco e 13 anos, a pesquisa aponta cerca de 554 mil meninos e meninas em atividades laborais.

- Tipos de trabalho infantil.

Empresa familiar – Com a intenção de diminuir gastos e contratação de funcionário, muitas famílias que tem empresas colocam seus filhos (adolescente ou criança) para trabalhar em suas organizações, colocando-as em riscos e esforços de um adulto.

Empresa de terceiros – O único intuito de empresas contatarem crianças para trabalhar é a mão de obra que é mais barata (sem custos de impostos). Também por ser mais administrável, pois é mais difícil que as crianças reclamem pelos seus direitos.

Serviços domésticos: Muitas meninas adolescentes tem a responsabilidade de uma “dona de casa”, pois para que seus pais possam trazer o sustento, elas são obrigadas a realizar serviços domésticos (lavar roupa, fazer refeições, arrumar a casa etc) e até mesmo cuidar de seus irmãos mais novos.

Áreas urbanas: É muito comum encontrar crianças em faróis, metros e ônibus, vendendo doces e variedade para conseguir ter uma renda no final do dia.

- Impactos e Conseqüências.

É muito importante nos atentar aos impactos e as conseqüências que o trabalho infantil pode causar em milhões de meninos e meninas que diferente dos adultos

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