Projeto Integrado Metodista

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12

2 ANALISE DA SITUAÇÃO ................................................................................................. 13

3 ANALISE DOS PROBLEMAS ........................................................................................... 25

4 ANALISE DE DECISÕES .................................................................................................. 28

5 ANALISE DOS POTENCIAIS PROBLEMAS .................................................................. 30

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 32

7 REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 33

1 INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir enfoca como foi o processo de internacionalização e crescimento da empresa Arcor, fabricante de chocolates. Focamos no marketing da empresa e analisamos como eles dão importância a esse setor. A estruturação do trabalho se dá pela leitura do livro “Globalização a partir da América Latina: O caso Arcor” e logo após a leitura, uma análise da empresa como um todo e o tema abordado será Relações Internacionais. Um dos temas abordados é o marketing da empresa, que não seguiu com a mesma força da Argentina, no Brasil. Estruturamos novas propagandas, novas parcerias e explicamos como um marketing atuante é importante para conquistar novos clientes e fidelizar os que já consomem os produtos da marca. Foi escrita logo a seguir, uma solução para o problema do marketing e como essas soluções podem mudar a empresa em relação a sua internacionalização e competitividade no mercado.

2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Na análise da situação é apresentada a análise PESTAC, onde serão levantados os aspectos macro ambientais apresentados durante a leitura do livro “Globalização a partir da América Latina – O caso Arcor”, de onde todos os dados foram retirados.

2.1 Forças Político-Legais

No âmbito das forças político-legais mostra que as empresas são influenciadas diretamente pelas leis que regulamentam o mundo dos negócios, alterando suas tomadas de decisões e consequentemente a forma delas atuarem. Com a Arcor não é e não foi diferente, portanto nesse aspecto será identificado como algumas dessas forças político-legais atingiram e influenciaram a empresa.

Desde que foi fundada em Arroyito interior da Argentina até hoje, a Arcor passou por diversas mudanças no âmbito político legal. Nesse tempo a Argentina vivia momentos turbulentos e agitados, fazendo com que a empresa tivesse um desafio a mais para tentar se destacar das outras, que assim como ela procuravam um espaço dentre as maiores.

A começar que quando a empresa foi fundada, o governo de Peron estava entrando no seu ponto mais alto: No momento de uma estratégia econômica orientada para um desenvolvimento baseado no crescimento do mercado interno e no apoio à indústria nacional.

Nos próximos 50 anos, a Argentina viveria períodos de governos democráticos, governos militares e de novo a democracia, criando a diversidade de políticas econômicas seguidas. Cada troca de governo traria oportunidades ou limitações para o desenvolvimento da Arcor.

A maior parte do investimento que a Arcor fez para expandir o seu número de filiais pelo país foi financiado através de créditos do Banco Nacional de Desarrollo e se beneficiou com a utilização de leis locais de incentivo à indústria (Leis que dispõem sobre a política de desenvolvimento industrial das cidades das quais são vinculadas de outras providências).

Os vinte primeiros anos da criação da Arcor (Durante a década de 1950 e 1960) se passaram em meio à instabilidade política, social e econômica, o desempenho da economia em geral foi baixo e devido à troca de governo as duas décadas foram muito instáveis. Em 1952, Peron deu início ao seu segundo mandado, em 1955 foi derrubado por uma revolução civil e militar conhecida como “Revolução libertadora”, que passou a presidência para os generais Leonardi e Aramburu. Em 1958 ocorreram eleições da qual assumiu o governo civil de A. Frondizini, que em 1962 foi derrubado por outro golpe militar, assumido por Guido. Em 1963, depois de novas eleições o governo foi assumido por A. Illia que era civil e totalmente radical, a Argentina não aguentou este regime e em Junho de 1966, depois de mais um golpe militar, deu-se início a “Revolução Argentina” em que três presidentes militares se sucederam no governo a começar por J.C. Ongania (1966 a 1970), M. Levingston (1970 a 1971) e A. Lanusse (1971 a 1973). Essas duas décadas, foram de grandes tensões e pressões pela distribuição de renda, com greves e mobilizações.

Dentre as leis de incentivo à indústria, que de certo modo ajudaram a Arcor, está a lei 14781 sancionada em 1958. Esta lei favoreceu a importação de máquinas e equipamentos, autorizando a importação de bens de capitais não produzidos localmente e teve uma grande influência sobre a indústria local, quando se diz em atualização de maquinários e tecnologia.

Na década de 70, a economia argentina cresceu menos que na década de 60 e foi uma década muito instável após ocorrer a segunda fase do governo militar tendo como presidentes Levingston (junho 1970 a março 1971) e Lanusse (março 1971 a maio 1973). O governo Peronista (maio 1973 a março 1976) deu início ao “Processo de Reorganização Nacional” uma etapa marcada por violência e conflitos sindicais. No ano de 1977 ocorreu a reforma financeira que aumentou as taxas de juros, diminuiu os programas de incentivo e aumentou a exigência relacionada ao autofinanciamento.

A década de 1980 foi difícil para a economia argentina, o triênio (1981 a 1983), correspondeu à última etapa do governo militar, este que foi extremamente instável no plano político e econômico desde a queda de Videla em 1981. Após esse momento, houve mais três presidentes na década: Viola, Galtieri e Brignone. O que se tornou