Portifolio Minorias Sociais e Inclusão da Mulher.
Por: Juliana2017 • 20/11/2018 • 2.927 Palavras (12 Páginas) • 261 Visualizações
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Então a partir desse ponto, trabalhar para atender a demanda da matriz, oferecendo oportunidades para a colaboração como:
- Curso de qualificação
- Incentivo ao intraempreendedorismo
- Oficinas de aprendizagem
Dessa forma, irá gerar profissionais qualificados, oportunidades para o colaborador crescer dentro da empresa e excluir o termo “minoria” de vez e passar a atender a demanda da matriz.
2.1.1 EMPECILHOS ÉTICOS NA FILIAL DO BRASIL
É notória a desigualdade social na filial brasileira, no geral, essa desigualdade é gerada pela má distribuição de renda, ou falta de investimento na sociedade.
A desigualdade social vem de os tempos antigos Brasil Colonial, onde Portugal detinha os recursos explorados pelos índios, como pau-brasil, café, especiarias, cana-de-açúcar e ouro, onde a coroa portuguesa designava quem o administrava. A desigualdade dava-se entre os senhores e escravos.
Já nos tempos atuais, não é tão diferente, como nos tempos antigos, a desigualdade pode ser identificada, por dois tipos de desigualdade, racial e gênero, onde os negros e mulheres ocupam os cargos mais baixos, como zeladores e área de produção, e quase nem um dos dois ocupam cargos altos, que só é visto por homens e mulheres brancas. Isso ocorre pela má distribuição de renda, falta da educação de qualidade, e a falta de oportunidades no mercado de trabalho. Isso gera a desigualdade onde se concentra a maior parte dos recursos nas mãos de uma maioria abastada da sociedade.
As práticas abusivas dentro do universo de trabalho é um dos comportamentos antiéticos mais preservados por gestores e chefes dentro das organizações brasileiras. Segundo a consultoria da Gestão de Riscos e Consultorias de Serviços (ICTS) (2015), o assédio moral é uma das práticas abusivas mais cometidas dentro das empresas brasileiras, correspondendo a 82% das denúncias reportadas. Além disso, o descumprimento de políticas internas, fraudes e discriminação fazem grande parte das estruturas organizacionais, vinculada a falta da criação de uma consciência ética do ponto de vista da área comercial, quando somente focada no alcance de metas e geração de lucro, caracterizando entidades que não avançam na coibição das práticas antiéticas ou da prática da responsabilidade social.
Assim, a filial brasileira deve se propor a combater a institucionalização desses tipos de comportamentos passa despercebidos dentro da empresa, criar uma consciência ética dentro da empresa junto dos funcionários com um Código de Ética, reforçando os valores e princípios empresariais apresentados pela Solidare Motors.
2.1.1.1 PLANO INTRAEMPREENDEDOR
Para que a filial brasileira componha possíveis representantes da nossa sociedade em cargos mais elevados é necessário fazer um plano de ação para que possa visualizar e elaborar de uma forma prévia as estratégias que podem ser utilizadas para atingir a diversificação dos gerentes e representantes da organização.
Para desenvolver o seu plano de ação, é necessário que os gestores identifiquem os pontos negativos existentes e, a partir disso, realizem uma análise do espaço empresarial para localizar os ambientes dentro da empresa que favoreçam a prática da discriminação e da exclusão desses grupos minoritários. Dispondo-se, assim, a trabalhá-los com palestras e discussões a respeito da desigualdade de gênero, raça e opção sexual, fomentando um espaço favorável para o compartilhamento de ideias e a compreensão das diferenças, buscando eliminar a barreiras preconceituosas entre os funcionários.
Dessa forma, após a identificação dos conflitos existentes na empresa, deve se propor a desenvolver a capacitação profissional em busca da qualificação das minorias sociais, como o empreendedorismo, com a visão de transformar potenciais talentos individuais, incitando a participação, a criatividade e o descobrimento de possíveis empreendedores.
A empresa estaria, assim, pronta a organizar uma renovação estratégica, propondo, dentro desse conceito, um ambiente estimulador com todos os funcionários com liberdade de exporem suas ideias como se fosse o seu próprio negócio, a fim de inovar a corporação, integrar, e formar novas lideranças no grupo minoritário.
Formando então intraempreendedores que podem ser integrados como verdadeiros colaboradores dentro dos setores de marketing empresarial, de recursos humanos, gerentes, representantes, e etc. Visando, finalmente, a agregação de representantes dos grupos minoritários em cargos de gerência e possivelmente fazendo parte de uma diretoria.
Para transformar aqueles que estavam a margem de qualquer expectativa em um cargo representativo é preciso que os gestores estejam envolvidos diretamente no plano de ação, para ter clareza sobre a dimensão da situação em que as minorias se encontram. Também devem se envolver na execução de cada passo, supervisionando o momento de qualificação, e transformando em intraempreendedor, aquelas pessoas que no passado não tiveram uma educação de qualidade, e através de cursos de capacitação, ajudará o indivíduo a identificar a sua capacidade de empreender, na qual, vai ajudar diretamente no desenvolvimento da empresa.
Para Dornelas (2003), as ações de intraempreendedorismo agregam crescimento à organização através da transformação de ideias em produtos. Sendo assim, a aplicação das práticas de intraempreendedorismo na filial brasileira, além de servir aos propósitos de integração das minorias sociais em seu plano de ação, proporcionará também o desenvolvimento da organização, aliando um método de administração das representatividades com a geração de ideias, acelerará as inovações e melhor uso dos talentos empreendedores. É de importância também que os gestores se atentem a desenvolver um espírito inovador e criativo na organização, proporcionando um ambiente motivador para o desenvolvimento, desses talentos.
Entretanto, não depende somente da disposição da empresa em capacitar e oferecer as condições necessárias ao empoderamento social dos grupos minoritários, mas também da colaboração dos mesmos para a concretização do plano de ação. Portanto, é necessário que a organização e os futuros representantes trabalhem juntos para que não ocorra o insucesso e os riscos no plano de ação sejam quase nulos. A empresa deverá investir em seus próprios funcionários e o tal colaborando
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