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PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA (PROINTER II) - RELATÓRIO FINAL

Por:   •  24/11/2018  •  2.587 Palavras (11 Páginas)  •  308 Visualizações

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Desta maneira, a empresa segue um regulamento interno contendo os padrões para descarte e reciclagem de materiais que podem prejudicar ou dificultar o meio ambiente. Estes materiais são de uso e descarte da própria empresa, facilitando a coleta para os órgãos responsáveis.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2007), relatou que do ano de 1997 para 2002 houve um crescimento de 26,4% no número de empresas industriais no Brasil e um aumento de 75,0% das empresas que efetuaram investimentos em controle ambiental.

Existe o medo das empresas e grandes organizações dos danos ou passivo ambiental afetem negativamente a imagem corporativa, o crescimento de uma cultura de consumo associada à produção mais limpa (consumidor verde), pressões da sociedade organizada e um maior rigor das agências de regulação ambiental, em especial com relação às indústrias mais sujas e intensivas em recursos naturais.

O consumo excessivo passou a ser um problema já que antes era visto como a solução, associado a diversos fatores, desencadeou graves problemas para o meio ambiente, pois as modificações nos processos de produção, realizadas para atender esse consumo, gerou um número alarmante de lixo que não é descartado devidamente.

Tais fatos despertaram a preocupação de transformar o meio para melhorar o fim, ou seja, atitudes foram repensadas e normas aplicadas objetivando a consciência ambiental a fim de reparar os danos causados até o momento e reduzir os impactos futuros, com isso as empresas foram intimadas a implantar o SGA. A implantação do sistema de gestão ambiental é um passo muito importante na redução dos impactos ambientais de uma empresa e de toda a biodiversidade existente em nosso planeta.

Com isso há normas e fundamentos para que sejam aplicadas de acordo com o SGA. Sendo o mais utilizado a ISO 14001, que tem como metodologia a aplicação de um ciclo de melhoria continua denominada Plan-Do-Check-Act (PDCA) que traduzido para o português significa Planear-Executar-Verificar-Agir. Toda organização deve seguir esses 4 passos para que esteja tudo alinhada e engajado. Primeiro passo é traçar os objetivos e os processos necessários para se atingir os resultados, depois de traçado o rumo de seus objetivos, o segundo passo é colocar em prática os processos planejados, colocando em pratica é possível caminhar para o terceiro passo que é fazer o exercício de monitoramento do atendimento dos processos em relação a política ambiental, objetivos, metas, requisitos legais, entre outros, e relatar os resultados. Com esses três passos todos alinhados e montados, deve-se enfim terminar o processo com o quarto e último passo que é agir para a melhoria contínua dos processos e do sistema de gestão ambiental do empreendimento.

A principal dificuldade enfrentada pelas empresas de pequeno porte é a questão dos custos da consultoria de implantação, dos investimentos na adequação de equipamentos e processos produtivos, do contrato com a empresa certificadora, das auditorias de supervisão do SGA e da manutenção do sistema são um empecilho considerável (ECOPRIMOS, 2016).

No Brasil são produzidas cerca de 1 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de celular por ano. Por se constituir de elementos tóxicos, conhecidos como metais pesados, quando descartados de forma inadequada, porem ser repassados para o solo, atmosfera, agua e até mesmo aos seres vivos. Devido aos impactos que causam ao meio ambiente e à saúde humana, o descarta de pilhas e baterias estão tendo uma atenção maior.

A Resolução COMANA nº 257/99 determina que as pilhas e baterias que contenham em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio em seus compostos (metais pesados), sejam entregues pelos usuários, após seu esgotamento, aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o seu repasse aos fabricantes ou importadores (PENSANDO VERDE, 2014).

Ao analisar os possíveis riscos quando as pilhas e baterias são descartadas erroneamente por empresas ou até mesmo pelo consumo doméstico, por ser um processo que não havia visibilidade ninguém tinha consciência da importância de se descartar pilhas e baterias de forma correta, foi criado regras para que este descarte seja feito de acordo com as normas ambientais.

Há estudos que mostram que algumas substâncias podem levar à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer. No meio ambiente, o descarte das pilhas e baterias pode atingir os lençóis freáticos, o solo e a alimentação (PORTAL BRASIL, 2012).

Tendo um baixo custo para o descarte desses objetos, as empresas que geram muito resíduos estão se adaptando e gerando cronogramas de como realizar o devido descarte.

Ao pensar na Política Ambiental da empresa, nos deparamos com a avaliação inicial, onde dá-se sobre o começo do processo de implementação de um sistema de gestão ambiental. Na prática, esse instrumento pode ser realizado com recursos humanos internos ou externos, pois, quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou relacionado com questões ambientais (por exemplo, técnicos da área de saúde e segurança do trabalho ou controle de riscos), essa tarefa poderá ser feita internamente. O que seria o caso da organização que está sendo projetada, tendo pessoas qualificadas neste assunto, conseguindo manter os resíduos da empresa em baixa quantidade.

A empresa trabalha de forma preventiva e a longo prazo, conscientizando os colaboradores quanto a necessidade do descarte correto, promovendo palestras e treinamentos de segurança no trabalho e como também o alto risco ambiental quando não são feitos os descartes corretamente. Tendo um processo produtivo em relação a questão ambiental.

A organização contém a licença ambiental vigente na Comarca de Ponta Porã, situada no Estado do Mato Grosso do Sul. Considerando o princípio basilar da Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de 1981- Lei da Política Nacional do Meio Ambiente de compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Visando a necessidade de formulação das normas e procedimentos utilizados no licenciamento ambiental, visando à melhoria contínua e ao desenvolvimento sustentável. A John Deere mantém uma parceria com a Embrapa para o fomento do sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta). A Rede de Fomento ao ILPF foi concebida a partir dos compromissos de redução de gases de efeito estufa assumidos pelo Brasil na COP15, com o objetivo de apoiar e promover a transferência da tecnologia da integração

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