GESTÃO DE RESÍDUOS E SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
Por: Sara • 9/7/2018 • 1.540 Palavras (7 Páginas) • 401 Visualizações
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de especialização em Supply Chain pela Coppead e MBA em Gestão de Negócios pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, deixa transparente toda a gestão da cadeia logística do grupo:
Como ¬funciona a logística da empresa, o processo de distribuição dos produtos, como a empresa lida com a necessidade de maior agilidade nas entregas, qual a importância de realizar investimentos em logística, quais os projetos da empresa para alcançar melhorias nas ¬operações, etc
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÇAO DE MATERIAIS
No todo são 18 Centrais de Distribuição estrategicamente localizadas. Em São Paulo, devido à escala das ope¬ra¬ções, o Grupo Pão de Açúcar possui CDs espe¬cia¬-lizados – mer¬cearia, produtos frigorifi¬ca¬dos, FLV (frutas, legumes e verduras), não-alimentos (eletro, têxtil e bazar), peixe fresco e flores.
Nas demais regiões, o Grupo optou por Centrais Multicate¬go¬rias, nas quais todas as cate¬go¬rias de produtos são armazenadas e distribuídas através de uma única Central de Distribuição. Estas centrais estão situadas em São João do Meriti, RJ, Brasília, DF, Fortaleza, CE, Recife, PE, e Curitiba, PR, que normalmente atendem às lojas localizadas em cada estado.
A logística de abaste¬cimento das lojas é controlada por um sistema desenvolvido pela própria empresa. O desafio é gerenciar o abastecimento de mais de 100.000 itens, vindos de mais de 10.000 fornecedores ativos, em mais de 600 lojas, garantindo permanentemente a disponibilidade dos produtos nas gôndolas das lojas ao menor custo possível. Esta equação é resolvida todos os dias pelos mais de 4.000 profissionais que trabalham na área.
O início do processo de abastecimento se dá através do pedido da loja. Este pedido pode ser automá¬tico, ou seja, o próprio sistema sugere as quantidades, considerando o histórico de vendas, a frequên¬cia de abastecimento da loja e de visitas do fornecedor ao CD, entre outras variáveis – isto acontece para quase todos os produtos de abastecimento regulares. Ou as quantidades a serem enviadas para as lojas podem ser determinadas pela expectativa de venda, o que acontece para os itens não regulares e produtos em promoção. Os pedidos são captados pela Central de Distribuição que os consolida e efetua pedidos consolidados ao fornecedor, de tal forma que os itens estejam disponíveis no CD em tempo de separarmos e entregarmos o pedido de cada loja dentro do prazo.
O Grupo possui operações realizadas em sites próprios ou de terceiros, com mão de obra própria ou terceirizada, mas a gestão do processo (inteligência, sistema, lógica de abastecimento e nível de serviço oferecido às lojas) é sempre do próprio, de tal forma que isto é transparente para as lojas. O que define se operam em site próprio ou não são variáveis relacionadas ao custo e à qualidade da ope¬ra-ção, velocidade de implantação, existência de operadores capacitados na região, etc.
3.2 ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
As operações são dimensionadas para atender com agilidade às necessidades do negócio. Nos momentos de maior sazonali¬dade, no entanto, é feita uma adequação nas operações em função deste volume adi¬cio¬nal. Toda a frota de distribuição e o quadro de pessoal são redimen¬sio¬nados também para atender a estes picos.
O Grupo possui equipes que permanentemente acompanham as necessidades das lojas, a eficiência do seu abastecimento e continuamente calibram os parâmetros para um abastecimento assertivo. Na outra ponta, estabelecem uma agenda permanente de desenvolvimento com os principais fornecedores, com quem abrem o jogo sobre necessidades e dificuldades de lado a lado. Juntos, estabelecem projetos de melhoria do sistema. Estas iniciativas de colaboração são elementos fundamentais para o sucesso e a evolução do sistema logístico da empresa.
Todas estas atividades são efetuadas através de pessoas, e o grande desafio é conseguir mantê-las permanentemente motivadas e desafiadas.
Os investimentos em infraestrutura logística e em sistemas são prioridades na empresa, conforme o planejamento estratégico. Neste momento, o GPA está atualizando sua malha de distribuição logística com dois novos sites – em Brasília, DF, e São Carlos, SP – e promovendo a implantação de um novo ERP de varejo em substituição ao sistema legado atualmente existente. Este novo sistema será a plataforma que viabilizará os próximos passos da empresa, cujas operações crescem de complexidade a cada dia, com novos modelos de negócio – lojas de conveniência, cash & carry, postos de gasolina, farmácias, etc.
3.3 PLANEJAMENTO, PROGR E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Além dos investimentos de natureza estratégica, como no novo ERP e na atualização da malha logística, das iniciativas de colaboração com os fornecedores e do investimento nos recursos humanos, Existe um trabalho em projetos de melhoria de produtividade em cada uma das operações e no gerenciamento logístico de todo o sistema. Atualmente, todo o sistema de distribuição é monitorado em tempo real, permitindo identificar a localização de cada veículo de entrega (são mais de 1.200 veículos efetuando nossas entregas diariamente), efetuar projeções de horário de entrega, identificar caminhos alternativos em caso de congestionamento ou acidentes, atuar preventivamente na segurança da carga, etc. O gerenciamento logístico, que é realizado através de uma sala especial no CD localizado na rodovia Anhanguera, entre as cidades de São Paulo e Osasco, tem sido um importante elemento para a identificação de oportunidades de melhoria e evolução do sistema de abastecimento como um todo.
4 CONCLUSÃO
Notadamente, para se conseguir eficiência no Gerenciamento da Cadeia Logística é necessário que haja integração, através dos recursos da informática, alinhando todas as atividades envolvidas no processo, eliminando perdas e esforços desnecessários. Desta forma, também focaliza a satisfação do cliente, com a implementação de estratégias para a obtenção de
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