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O Resumo Informativo

Por:   •  10/10/2018  •  4.724 Palavras (19 Páginas)  •  287 Visualizações

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No quinto capítulo do livro, ele fala sobre a empresa solidária. Ribeiro já começa explicando que ser solidário é agir de forma inteligente e racional. Ele deixa bem claro que, no ramo dos negócios, a solidariedade é muito aplicada e que não há espaços para sentimentos, como alguns acham que ser solidário é ser bonzinho. Portanto, uma empresa solidária é aquela que seus departamentos agem em perfeito ritmo visando maximizar o desempenho da organização através da colaboração de todos. Para se ter uma administração solidária é fundamental que o empresário, ou gerente, tenha uma visão global da organização, para isso ele deverá ser tranquilo, seguro de si e aberto a diálogos e ao relacionamento com o todo. É importante colocar que em uma administração solidária um líder de departamento não pensa somente em seu setor e dane-se os outros, pelo contrário, o setor dele é parte construtiva de um objetivo comum para todos, o bom desempenho da organização. O autor nesse capítulo quer desconstruir a ideia de que em uma empresa solidária só trabalham pessoas boas, tendo como objetivos o bem do semelhante. Nada disso, esse tipo de organização, Ribeiro deixa claro, trabalham pessoas exatamente iguais e que trabalhariam em qualquer empresa. O diferencial é que, termos de organização, elas agem solidariamente, pois entenderam ser mais racional trabalhar assim. Em uma empresa solidária, a tomada de decisão não é individual, mas uma atuação de todos os seus componentes. Em uma empresa solidária, cada setor se comunica com outro racionalmente para cada vez mais melhorar a forma de produção. Vale lembrar que agir de forma esporádica com solidariedade não caracteriza uma empresa como tal, precisa-se institucionalizar e incorporar essa cultura na empresa. Por fim, ele revela que a empresa solidária usa da melhor tecnologia gerencial disponível e que transnacionais a utilizam e são muito bem-sucedidas.

No capítulo seis, ele começa a falar sobre fazer um diagnóstico empresarial. Fazer um diagnóstico de uma empresa, é falar que esta está doente, uma vez que diagnosticar é conhecer uma doença através de seus sintomas. Para muitos, doença é falta de saúde. Para a OMS, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Ribeiro joga a pergunta se realmente existem empresas com uma saúde segundo a OMS. Para ele, nenhuma empresa está sadia, de uma forma ou de outra elas têm doenças. Ele fala que diagnósticos padronizados não são bons porque é facilmente influenciado pelo estado de ânimo, por exemplo, da pessoa que fará a consulta. A melhor maneira é a própria empresa se diagnosticar, claro que, com tecnologia adequada. Dessa forma, a empresa passa a se conhecer melhor e, assim, tem oportunidade de saber qual será o próximo passo.

No sétimo capítulo, abordará sobre o assunto de sistemas. ”Um sistema é fechado quando troca exclusivamente energia com o meio ambiente”. “Um sistema é aberto quando há troca de matéria e energia com o meio ambiente”. “Um sistema é unidade de transformação que recebe matéria e energia do meio ambiente para processar e devolver ao meio ambiente matéria e energia transformada”. Ele explica que entrada é ‘in put’, transformação ‘processo’ e saída ‘out put’. Para um sistema aberto realmente existir, deve haver ligação entre a entrada e a saída, que se chama retroalimentação ou feedback, pois é exatamente isso que proporcionará auto-regulamentação do sistema. Uma empresa considerada possuidora de um sistema aberto, é uma organização destinada a realizar uma função. Empresas que atuam contra a comunidade, se relacionam de forma de disfunção, ou seja, efetua a função de maneira anormal. Ainda falando sobre sistemas, ele mostrará a diferença entre um sistema vegetativo e volitivo. Um sistema volitivo se refere à vontade das organizações. O sistema vegetativo é destinado à manutenção da vida dessas organizações. Esse sistema tem atividades relacionadas ao dia a dia da organização, por exemplo, função de assegurar o abastecimento, a produção, o fluxo financeiro, entre outros. Quanto mais independente for esse sistema dentro da empresa, mais a empresa será mais organizada. Sempre que o sistema volitivo precisar interferir no vegetativo, a empresa estará com um problema de falta de organização, ou de má administração. Não pense que uma boa organização somente está ligada ao sistema vegetativo. Tão importante quanto, é o sistema volitivo, uma vez que este conduzirá ao desenvolvimento, diferenciando a empresa das demais. O reconhecimento de ambos os sistemas em uma empresa é muito importante porque muitas pessoas confundem tudo quando entendem ser rotina da empresa a tomada de decisões, sem diferenciar as relacionadas à manutenção da vida das destinadas ao desenvolvimento da organização.

No capítulo seguinte, ele fala sobre o desafio da produtividade. Começa falando que não há nada de errado em se produzir mais numa mesma unidade de tempo. A próprio empresa é uma organização destinada a racionalizar a produção de bens e serviços. Ribeiro esclarece para os leitores o que é o sistema de produção em lotes, que nada mais é do que lidar com lotes de peças ou componentes que serão utilizados no processo de montagem do produto, seja comprando de um fornecedor ou fabricando o seu próprio. Esse sistema é muito utilizado em indústrias pequenas e médias. Além disso, os “lotes” criam estoques intermediários, ou seja, peças que ficam à disposição do setor de montagem. Um bom administrador tenta não trabalhar com muitos estoques, uma vez que esse mesmo pode ocasionar paradas nas montagens e, assim, cria-se sérios problemas. Outro tipo de produção é a produção por linha. Neste o produto final vai sendo montado durante um processo de deslocamento, e em cada setor dessa linha de produção um operário está a postos para realizar a parte que lhe é destinada. O que dá ritmo de produção é a velocidade de deslocamento do produto. Tudo deve funcionar sincronizadamente. O melhor sistema para se escolher é aquele que dará maior produtividade para a empresa. Uma coisa importante foi quando o autor falou que: ”enquanto as fábricas utilizarem operários, [...], a administração da produção não poderá nivelar o trabalhador com a máquina”. O autor diz, simplesmente, para se dar uma atenção mais especial ao trabalhador e não igualá-lo a uma máquina. Entretanto, um administrador de produção é treinado para obter a máxima da produtividade e para ele pessoas são máquinas cheias de problemas e pouco confiáveis. A máquina é um patrimônio da empresa, o trabalhador é um bem alugado substituível. É por isso que a robotização está cada vez mais forte nas empresas.

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