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O Monge e o Executivo

Por:   •  27/11/2018  •  2.376 Palavras (10 Páginas)  •  224 Visualizações

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No livro John chega cheio de preconceitos, medo, insegurança diante de algo novo. Nossa vida também é assim. A novidade e a tomada de decisões que temos que dar para sermos mais harmônicos, exige uma sabedoria que não se esconde nos tratados culturais. Não se trata apenas de sermos cultos e sim de sermos sábios e a matéria também nos ensina isso mostrando os caminhos de agir, impor e saber.

Os dois tem a essência de nos mostrar e ensinar o verdadeiro sentido de liderar.

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Aplicação dos conceitos na carreira pessoal e Profissional :

O líder que escolhe pela autoridade e influência (que é a verdadeira liderança) precisa fazer muitas escolhas, sacrifícios e ter muita, muita disciplina.

A importância da bondade, humildade, elogios, respeito, perdão, honestidade, compromisso e paciência para a liderança ser eficaz. E que a estrutura organizacional deve ser descentralizada para que o cliente fique no topo e para que o líder sirva e dê suporte para toda sua equipe, e não apenas impor regras e dar ordens, pois somente assim é possível competir no novo mercado em que os clientes são cada vez mais inteligentes e exigentes.

Cada esforço que fazemos, há uma recompensa, e que a recompensa vai muito além de bens materiais e resultados, e que a alegria é um dos maiores presentes que alguém pode receber. A alegria é uma satisfação interior e a certeza de saber que estamos definitivamente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.

O livro nos ensina que algumas coisas em nossa vida não tem preço, e que ajudar uma pessoa definitivamente faz bem para nossa mente e coração.

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Conclusão:

O Livro "O Monge e o Executivo" nos ensina a lidar com as demais formas de liderança, transplantando modelos novos, e fazendo com que esqueça os modelos antigos de apenas querer mandar com a força e o poder, com atitudes egoístas que menosprezem a individualidade pessoal, e se apodere, de seu "autoritarismo".

Liderar é trabalhar em equipe, é saber as necessidades alheias, é ouvir e sentir o que o cerca, principalmente as pessoas. Liderar é acima de tudo questionar-se sobre suas necessidades e dos que lhe rodeiam. É buscar soluções, aonde não existe, é respeitar as vontades dos liderados e amar o próximo como a si mesmo.

Mas é essencial desenvolvermos algumas de suas habilidades, seja a servidão, o sacrifício, a liderança, a autoridade ou o amor. Nem todos desejam serem líderes. Existem aqueles que acham que liderar não é para qualquer um, mas não concordo, acho que todos têm seus momentos de líderes, seja em casa, na escola, no trabalho ou até mesmo entre os amigos. Às vezes lideramos e nem percebemos, mas quando possuímos a habilidade de influenciar as pessoas, de certa forma estamos exercendo a liderança. Às vezes gostamos desta sensação, mas a não admitimos.

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Anexo: Entrevista com James C. Hunter para a revista Época.James Hunter: "O grande desafio dos líderes é superar a preguiça"

O autor de "O monge e o executivo" agora conta o segredo de liderar organizações de qualquer tamanho

Em qualquer ambiente profissional, de grandes corporações a pequenas parcerias, é difícil achar quem nunca teve um chefe picareta. Arrogância, desorganização, falta de diálogo. Tais características, quando concentradas em um gestor, levam a equipe a se sentir desvalorizada, infeliz e fazer um péssimo trabalho. Essa é uma das lições da liderança servidora, conceito criado pelo americano James C. Hunter em seu novo livro De volta ao mosteiro. Há dez anos, ele publicou seu primeiro livro no Brasil: O monge e o executivo. O guia está até hoje na lista dos mais vendidos. Foram cinco milhões de exemplares comprados no país.Em entrevista à ÉPOCA, Hunter respondeu também perguntas enviadas pelos leitores.

Perguntas dos leitores:

Leise Santanahá – Por que é tão difícil achar gestores seguindo a liderança servidora, se os resultados dessa técnica são tão claros?James Hunter – Liderança servidora requer muito esforço e, infelizmente, a maioria das pessoas são preguiçosas. A notícia boa é que hoje existem muito mais líderes servidores por aí do que quando comecei. Demora, mas o cenário está mudando sim. Eu vejo isso em todos os lugares por onde passo. Sempre há liderança corrupta e ineficiente, gente implorando por chefes melhores. No caso do Brasil, acho que parte do motivo pelo qual meu livro faz tanto sucesso é a esperança dos brasileiros em ver uma mudança no estilo de liderança. Só que a maioria das pessoas quer mudar o mundo sem mudar a si mesmo. Não basta reclamar do chefe ou do político – tem que chegar em casa e ser um bom pai, filho, amigo, líder.

Anderson Bezerra – Quais lições da liderança servidora você achou mais difíceis de aplicar na sua vida pessoal e profissional?Hunter – Provavelmente a parte mais complicada de ser um líder é ser sincero. Eu acho fácil apreciar as pessoas, respeitá-las e ouvi-las. Já dar más notícias, delegar responsabilidades, ter uma conversa dura com um colega sobre a performance dele ... isso é árduo para quase todo mundo.

Perguntas de ÉPOCA:

ÉPOCA – O seu primeiro livro é mais centrado em cargos altos de gestão. Já no segundo, você aplica os mesmos conceitos a equipes menores e relacionamentos íntimos, como amizades e casamentos. Não é perigoso levar para essas relações pessoais lições de um meio que prioriza a produtividade, eficiência e impessoalidade?James Hunter – Eu sempre penso como uma organização, isto é, duas ou mais pessoas que se juntam com um propósito. Não importa se for uma empresa, igreja, clube de futebol ou família. Então os princípios de liderança servidora são universais - as mesmas lições funcionam tanto para a vida pessoal quanto profissional. Em ambos casos, influenciamos os outros e criamos conexões emocionais. Os melhores núcleos que eu conheço têm grande liderança e grande união. Ambas são cruciais e, fazendo as duas, chega-se muito mais longe.

ÉPOCA – Para profissionais que

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