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Resumo: O monge e o Executivo

Por:   •  24/1/2018  •  2.388 Palavras (10 Páginas)  •  398 Visualizações

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Tudo na vida gira em torno de relacionamentos, portanto temos que nos esforçar para conseguir construir relacionamentos saudáveis com Deus, com a nossa família, com a equipe de trabalho, com os fornecedores, clientes, etc. E o ingrediente mais importante para um relacionamento bem sucedido é a confiança.

Capitulo II – O Velho Paradigma

Este capitulo, começa ressaltando a importância de ser um bom ouvinte. Quando interrompemos nossos liderados, ou qualquer pessoa, no meio de uma frase, transmitimos mensagens negativas, como: “não estou prestando atenção no que você está me dizendo”, “não valorizo sua opinião”, e “acredito que minha opinião é mais importante do que a sua”. Estas são mensagens de desrespeito e precisam ser evitadas pelo líder.

Outro ponto levantado são os paradigmas, ou padrões psicológicos, ou ainda modelos que formamos e seguimos para “enfrentar” a vida, eles não devem e não podem ser considerados como verdade absoluta, pois nos deixaria paralisados, impediria de aceitarmos mudanças e novas informações. O mundo está em constante mudança, que nos tiram da zona de conforto, nos desafiam e nos forçam a fazer as coisas de maneira diferente. No mundo organizacional há o velho paradigma piramidal, estabelecido do vértice para baixo, “onde quem tem o ouro faz as regras”. Um exemplo é a organização militar. Nesse modelo de organização todos olham para cima, o importante é satisfazer o “chefe”. Começa-se então uma discussão em relação a estabelecer um novo paradigma mais adequado ao mundo de hoje, onde o foco seria servir o cliente. Os mais próximos ao cliente são os empregados, então os supervisores deveriam se preocupar em “servir” os empregados e os gerentes servir os supervisores e assim por diante, o modelo piramidal seria invertido começando de baixo para o vértice. Importante salientar que servir, não significa fazer tudo que uma pessoa quer, não significa fazer suas vontades, e sim identificar e satisfazer suas necessidades, mesmo aquelas que nem elas sabem que tem, significa fazer o que precisam.

Nesse contexto, como líderes devemos constantemente nos perguntar: “do que nossos liderados precisam?”. As pessoas possuem necessidades básicas e essenciais, como comida, agua, moradia, essas são as necessidades de nível mais baixo, seguidas de segurança e proteção, pertencimento e amor, sentir-se valorizado, apreciado, encorajado e finalmente a necessidade de nível mais alto, a autorrealização, que é tornar-se o melhor que é capaz de ser. Um líder precisa ser capaz de satisfazer essas necessidades e incentivar as pessoas de modo que elas consigam atingir seu melhor, a excelência.

Capítulo III – O modelo

Começamos com a importância de não nos cercarmos apenas de pessoas que concordem com nossas opiniões. Opiniões contrarias são necessárias para manutenção do equilíbrio na tomada de decisões. Se as pessoas que estão a nossa volta sempre dizem amém pra tudo o que falamos elas acabam se tornando desnecessárias.

O modelo apresentado como maior líder de nosso tempo é Jesus Cristo, nenhum outro pode ser comparado a ele. Ainda hoje, mais de 2 bilhões de pessoas se dizem cristãos, portanto Ele influenciou e continua influenciando pessoas até hoje.

Jesus nunca usou poder, ele nem tinha poder, a influência que Ele exercia era por servir as pessoas, e ele servia porque realmente se importava com elas, Ele as amava. O sacrifício também é a base para construção da autoridade, os maiores líderes, incluindo Jesus e seu sacrifício sem igual, de dar a vida por nós; Ghandi, Martin Luther King, Mandela não exerciam poder ou força, apenas influencia. Eles se sacrificavam por uma causa, por seus ideais e por outras pessoas.

Para servir e se sacrificar por outras pessoas é preciso amor, e não o amor sentimento, mas o amor comportamento, construído sobre a vontade, que é estabelecida juntando suas intenções a suas ações. Quando nossas ações estão em acordo com nossas vontades, nos tornamos pessoas mais harmoniosas e líderes mais coerentes.

Capitulo 4 – “O verbo”

Jesus nos disse para amar ao próximo, isso é fácil quando pensamos em nossa família, amigos ou pessoas com quem temos um bom relacionamento. Porque geralmente associamos a palavra amor a bons sentimentos. Porém o amor expresso por Jesus descreve um amor incondicional que não exige nada em troca, é o amor escolha.

Não podemos controlar o que sentimos em relação a uma outra pessoa, mas podemos escolher como se comportar em relação a ela. Posso ter paciência, ser honesto e respeitar meu próximo mesmo ele escolhendo se comportar mal.

São características deste amor: paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade e compromisso. Demonstramos paciência tendo autocontrole em situações adversas; bondade quando damos atenção apreciação e incentivo. Todas essas características expressam formas de agir e não sentimentos.

Ainda continuando na definição das características do amor, demonstramos humildade quando conseguimos ser autênticos, sem pretensão ou arrogância, quando somos verdadeiros. Demostramos respeito quando tratamos os outros como sendo importantes, abnegação, quando satisfazemos as necessidades dos outros, mesmo em detrimento das nossas. Demonstramos perdão, quando não guardamos ressentimento, e isso não significa deixar de lidar com as coisas ruins.

A honestidade é demonstrada quando a qualquer custo, dizemos a verdade, seja ela boa ou má, quando somos justos, firmes e previsíveis. Demonstramos compromisso quando sustentamos nossas escolhas.

O verdadeiro compromisso envolve crescimento e aperfeiçoamento constante do líder e dos liderados. O líder comprometido dedica-se sempre ao crescimento e aperfeiçoamento deles.

Capitulo 5 – O Ambiente

“O amor é o que o amor faz, nossas ações sempre falaram mais alto que nossas palavras”.

Precisamos nos doar aos outros fornecendo-lhes tudo o que é necessário para crescer, mas temos que ter a clareza que isso não acontecerá quando queremos ou precisamos.

Neste capitulo foi traçado um paralelo com um jardim, nós podemos preparar o solo para o cultivo, colocar as sementes, regar, adubar, capinar, tirar as pragas, assim ajudamos as flores e frutos a crescer, mas não somos nós que os fazemos crescer, apenas, conseguimos proporcionar o ambiente adequado ao crescimento. O fruto só vira

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