O Conhecimento habilidade e atitude

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Com o crescimento das organizações e sua complexidade, o administrador precisa colocar em prática suas habilidades e revisá-las rotineiramente, pois tais mudanças e dificuldades trazem uma visão mais rigorosa na hora da contratação de novos colaboradores.

A pesquisa foi desenvolvida na região de Bonsucesso, onde tem uma grande concentração comercial e com diferentes segmentos, e teve como base a percepção de dirigentes de pequenas e médias empresas, tendo como objetivo identificar o que é mais relevante na formação dos administradores: o Conhecimento, a Habilidade ou a Atitude.

OBJETIVO JUSTIFICATIVA

Desenvolver o tripé que sustenta a competência é importante para conseguir melhores postos de trabalho e possíveis promoções. Atualmente, os gestores estão mais atentos ao perfil dos profissionais e fazem avaliações mais amplas sobre sua conduta e experiência e uma delas é observando o CHA. Isso ocorre, pois as instituições já não aceitam mais pessoas que dizem saber muito, porém não conseguem reverter o seu conhecimento em valor para a empresa, ou seja, é preciso saber como faz, conseguir fazer realmente e ter pró atividade para iniciar. Profissionais que disputarão vagas no mercado de trabalho ou aqueles que já estão inseridos precisam ter esse completo entendimento, pois, em um momento de entrevista de emprego ou avaliação de desempenho, certamente esses pontos serão discutidos e devidamente cobrados. Preocupadas com a competitividade do mundo globalizado e as diversas mudanças no âmbito empresarial, os gestores buscam inovação para administração de pessoas. Com base nisso foi realizado uma pesquisa de campo, através de um questionário com 10 perguntas em 21 pequenas e médias empresas no bairro de Bonsucesso – Rio de Janeiro, para analisar e descobrir qual a importância do conhecimento, habilidade e atitude dentro das organizações. Após o diagnóstico, implantar métodos para solucionar os desafios cotidianos, esclarecer quais são as necessidades da empresa para desenvolvimento de tarefas e exercê-las com competência.

REFERENCIAL TEÓRICO

O mercado de trabalho está em constante mudança e evolução, tendo isso em vista se faz necessário cada dia mais o aperfeiçoamento do capital humano para obter excelência nos resultados da organização.

A palavra competência nas organizações assume um papel de destaque em diferentes discursos. Esse conceito é exposto como “conceito novo” por diversos autores em suas literaturas classificando competência como: conhecimento, habilidade e atitude. Porém no conceito histórico não era visto desta maneira, na década de 1970 o mercado de trabalho valorizava apenas, conhecimento e habilidade, as competências comportamentais só foram percebidas sua importância depois, e a sigla CH (conhecimento e habilidade) foi trocada pelo CHA (conhecimento, habilidade, e acrescido da palavra atitude).

Partindo desse ponto, podemos avaliar que a competência para gerir e lidar com diversos tipos de situações com praticidade e de forma objetiva é de extrema importância. Isso ocorre, porque as organizações já não aceitam mais pessoas com ótimos cursos e formação, que dizem conhecer muito, todavia, não conseguem transformar o seu conhecimento em valor agregado para a empresa, em outras palavras, é preciso saber “como faz”, de maneira a atingir os tão almejados resultados organizacionais e a competitividade junto ao mercado. Pessoas disponíveis no mercado de trabalho em busca de uma vaga ou aquelas que já estão empregadas, precisam ter ciência e domínio deste entendimento, pois, da busca de um emprego ou em um processo interno de avaliação de desempenho, certamente esses pontos serão discutidos e devidamente avaliados. Quem dominar este tema, aprimorar seus conhecimentos, colocar em prática todo conhecimento intelectual, transformando em habilidades reais e tendo iniciativa e a motivação necessárias, certamente, estará à frente de muitos outros profissionais, não só na busca de emprego, mas também dentro da própria organização que trabalha. O conceito de competência é muito mais complexo do que aparenta ser, porque uma pessoa pode ser incompetente no domínio de um determinado tema, não no conhecimento dele, mas não conseguindo colocá-lo em prática. Em um primeiro momento pode parecer um julgamento muito rígido, mas ao entender essa conceituação de competência e como o mercado de trabalho é muito mais dinâmico e exigente hoje em dia, tudo fica mais claro.

A competência é a junção de três elementos: O conhecimento, a habilidade e atitude, mais conhecido como CHA.

Conhecimento - Tem relação com a formação acadêmica, com o domínio de um tema ou determinada área. Também pode ser definido como o acúmulo de experiências.

Habilidade - É transformar todo o conhecimento teórico em prática,em ações que agreguem valor a empresa de forma significativa.

Atitude - É ligado à iniciativa, a pró-atividade, saber administrar o tempo e identificar as demandas da organização, para assim poder cumprir os prazos estabelecidos e sanar as necessidades.

Conforme Dutra (2002, p. 126),

“as pessoas atualmente atuam como agentes de transformação de conhecimento, habilidade e atitude, disponibilizando competência para a organização. Desta forma é possível considerar que pessoas tornam-se o grande investimento da organização”

Para Angeloni (2003, p. 16), “o conhecimento é um conjunto de informações, não o acúmulo delas, mas um agrupamento articulado”.

Chiavenato (2014, p. 21) afirma que “conhecimento é todo o acervo de informações, conceitos, idéias, experiências, aprendizagens que o administrador possui a respeito de suas especialidades”.

Com base nas opiniões dos autores supracitados, o conhecimento é um conjunto de informações específicas que se complementam. Com todas as mudanças e inovação que ocorre com intensidade se faz necessário que o profissional se atualize e se renove continuamente.

Segundo Chiavenato (2014, p. 22) “a habilidade é a capacidade de colocar o conhecimento em ação; saber transformar a teoria em prática; aplicar o conhecimento na análise das situações, na solução dos problemas e na condução do negócio”.

Para Maximiano ( APUD, Katz, 2012, p. 114 )

“conforme se sobe na hierarquia, a importância da habilidade técnica diminui, enquanto a habilidade