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Modelos Organizacionais - Motivos da Organização utilizar um modelo modelos administrativo diferente das demais

Por:   •  2/5/2018  •  2.718 Palavras (11 Páginas)  •  368 Visualizações

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Antes disso, é preciso mostrar como cada modo de produção se adaptou na economia, scomo mudou a sociedade e quais foram suas contribuições uma para as outras e para os negócios existentes.

Também, é necessário que o leitor tenha um pequeno conhecimento sobre Cultura Organizacional que será bem trabalhada durante os resultados deste ensaio, pois quando discutimos sobre as diferenças de uma organização para outra, não podemos deixar de comentar sobre a cultura das mesmas.[pic 2]

Revisão Teórica:

Em 1914 com o início da Primeira Guerra Mundial, um novo Sistema de Produção foi aplicado na empresa Ford. Visando os estudos do Taylor e adaptando-os para sua empresa, Henry Ford, criou o Fordismo, que é segundo Braga (2005), um método de racionalização da produção em massa, na qual foram desenvolvidas esteiras rolantes para levar o produto até o operário. Esse sistema visava a redução de desperdícios na produção e a expansão na produção, gerando mais lucro para a empresa.

Reconhecido como um sistema fechado e que não olhava para o exterior da empresa, os trabalhadores sem auto reconhecimento, produziam em situações precárias e mecanizadas parte dos automóveis, recebendo um salário de 5 dólares por dia, gerando grande quantidade de estoque de mercadoria. O alto salário incentivou o consumo, que consequentemente deixou os operários fordistas conhecidos como Homum Economicus.

Segundo Castel (2014), a condição salarial fordista se dividiu cinco tipos: separação ente funcionários ativos e inativos; racionalização do processo de trabalho; incentivo ao consumo; acesso à propriedade social e o trabalho passou a ser um membro coletivo.

Provocada principalmente pelo Sistema Fordista, e o aumento de funcionários assalariados nas empresas, deu-se início então à Sociedade Salarial que significa em que a maioria da população é assalariada. Em 1936 a condição operária começou a reivindicar mais direitos sociais, sendo as principais: férias remuneradas, redução do tempo de trabalho, gratuidade de ensino secundário e seguro obrigatório e em 1975 marca a exaltação da sociedade salarial.

Nesta mesma década, os trabalhadores continuam alienados e consequentemente surgiu a sociedade comunista que visava uma homogeneização da sociedade em que as pessoas não possuem produtos de marcas diferentes. Por fim, a sociedade salarial é definida como uma cidadania pelo trabalho assalariado, e que produz uma população consumista e com uma identidade mínima comparado ao estilo de vida e objetos consumidos.

Com o crescimento dos sindicatos, e a demanda do mercado indo contra a produção – deixando o mercado estagnado – trouxe no final da segunda guerra mundial uma crise no Sistema Fordista, a demanda e a economia precisavam de um novo sistema de produção. A globalização, e as novas tecnologias exigiam esse sistema flexível. [pic 3]

Conhecido como Pós-Fordista ele possui diferentes características do Fordismo, como a descentralização, o achatamento hierarquia, o trabalho em equipe e a qualificação dos funcionários, os produtos mudam de modelos mais rapidamente e são menos padronizados.

Os pequenos e médios produtores especializaram-se graças a desintegração vertical e os padrões de consumo fragmentados foram consequência do sistema Pós-Fordista. Portanto, a flexibilização de trabalho resultou em uma nova dinâmica capitalista e moldando todos os níveis sociais e econômicos. (PENNAFORTE, 1995).

O sistema pós-fordista foi usado na maioria dos países como um sistema eficaz, porém em 1950 o Japão de sofreu uma grande depressão econômica, por consequência da nova política Neoliberalista, e precisou-se criar um sistema que fosse apto para o país.

Esse novo tipo de produção em série, criativo, inovador e compatível com a estrutura econômica e social do Japão. Denominado como Sistema de Produção Toyota, foi aplicado pela primeira vez na empresa Toyota. Sua principal diferença entre o Fordismo e Pós-Fordismo é que no modelo Toyotista a produção é feita de acordo com a demanda do consumidor, onde há um pequeno estoque de cada modelo de veículos e quando o cliente compra um determinado modelo, a empresa produz para repor esse carro comprado.

A Produção Enxuta, é o sistema que se refere à adoção de uma forma produtiva eficiente em busca de gerar o mínimo de desperdício ao decorrer dos processos, com baixo custo e em um curto período de tempo. COSTA JUNIOR (2008).

Outra filosofia de trabalho do Toyotismo são os 14 princípios de Deming: Esses princípios são resumidos em tais: 1) o trabalhador toyotista sempre tenha o propósito de melhorar seu produto de forma competitiva; 2) os gestores precisam criar uma filosofia que motive o resto dos funcionários, agilizando-os, simplificando os processos e consequentemente o aumento da qualidade; 3) precisam visar a qualidade em todos os estágios de produção, não apenas no estágio final; 4) reduzir o custo total dos produtos e se relacionar com apenas um fornecedor, gerando confiança com este ; 5) a melhoria no sistema produtivo deve ser continua; 6) instituir o treinamento; 7) adota e instituir a liderança; 8) derrubar o medo; 9) derrubar as barreiras entre os setores; 10) eliminar “slogans” e metas; 11) eliminar quotas numéricas; 12) orgulho de mão-de-obra; 13) estimular formação e aprendizado; 14) tomar iniciativa para realizar a transformação. (DEMING, 1986)[pic 4]

O Toyotismo possui uma cultura de melhoramento contínuo e para isso desenvolveu ferramentas que evitam desperdícios de materiais e de tempo no processo de produção, que deixa a produção flexível e rápida levando um produto de qualidade para o cliente. As ferramentas são Just in time; Kanban; Kaisen e 5W2H.

O Just in time ou tempo justo, determina que nada pode ser produzido ou entregado antes da hora. Essa é a ferramenta principal que faz o sistema de demanda toyotista dê certo, já que o produto só é fabricado ou comprado no tempo certo. O Kanban é um sistema que tem como objetivo facilitar a programação, controlar e acompanhar o sistema de produção em grupo. É utilizado os cartões kanban e nos painéis porta-kanbans que são sinais que indicam que o produto pode ou não ser produzido.

O Kaisen é um sistema que visa o homem e tem como filosofia: "Hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje". Ele se divide em Kaisen de tem seu foco no valor do gerenciamento e o Kaisen de processo em que o foco são os indivíduos como uma equipe de trabalho ou líderes de equipe. O principal implemento do Kaizen são os

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