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Modal aereo no estado de São Paulo

Por:   •  8/12/2017  •  5.656 Palavras (23 Páginas)  •  550 Visualizações

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Palavras-Chave: Transporte aéreo. Desburocratização. Logística. Drones. Rentabilidade. São Paulo.

ABSTRACT

The article presented here regarding the multidisciplinary integrated project IV Course Technology Management in Logistics deals with the current scenario and the futuristic setting air transport modal in São Paulo where addresses and talks about coming from research information and surveys aimed at this modality the world economy, and the economy, in addition, offer informed solutions knowledge acquired in the course of Logistics Management course. His discussion is oriented to innovation and less bureaucracy of air transport modal within the state of São Paulo, to establish future projections and paths that will make this future modal popularized more and more economically profitable.

Keywords: Aviation. Cutting red tape. Logistics. Drones. Profitability. Sao Paulo.

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1 INTRODUÇÃO

A temática infraestrutura dos transportes aéreos tem sido ponto de inúmeras apresentações e debates em diferentes fóruns governamentais e do ramo logístico, verificando-se em nível estadual, uma grande deficiência nas condições de operação desse modal e ao mesmo tempo fica claro o imenso potencial para expansão e notório crescimento dessa modalidade dentro do estado de São Paulo.

O transporte aéreo de cargas no Brasil tem passado por muitas transformações, como o recente aumento significativo (a partir da última década do século XX) do volume de cargas e passageiros transportados, paralelamente devido a esse aumento o transporte aéreo no Brasil avançou muito desde os anos 90, como alternativa para à expansão do comércio internacional e o aumento brutal das exportações mundiais e o sucateamento da infraestrutura de transportes terrestres e marítimos.

No inicio com a falta de novos investimentos a estrutura aeroportuária de São Paulo, se instituía com alguns aeroportos com pouca infraestrutura e com a movimentação bem menor do que a de hoje em dia, no decorrer de sua evolução, o desenvolvimento industrial das regiões da grande São Paulo, principalmente nas áreas de grande produção industrial fez com que a modalidade aérea alavancasse de forma gradativa, e com o passar do tempo o desenvolvimento do estado vem aumentando de uma maneira grandiosa tão logo uma infraestrutura mais adequada dever ser estudada e aplicada visando atender o cenário atual e estar preparada para atender a projeção dos cenários futuros.

O presente artigo é um resultado de pesquisas referentes ao modal aéreo de transporte, dentro do estado de São Paulo exibindo sua situação atual e projetando sua situação futurística no quesito infraestrutura dos transportes aéreos de cargas dentro do estado de São Paulo.

2 Transporte aéreo de carga

O transporte de carga aérea é uma modal de transporte que possui como característica atender, principalmente, mercados sensíveis em relação ao tempo e segurança das entregas, à sazonalidade de seus produtos e mercados que possuem dificuldades de acesso, sejam pelas condições de infraestrutura de transporte ou pela distância ou ainda produtos de alto valor específico (PEDRINHA, 2000). O Brasil vem se adaptando ao novo conceito de economia industrial e incorporando a modalidade aérea na sua base de transporte. Os incentivos ficais concedidos principalmente pelos governos estaduais, a fim de atrair novos investimentos, estimulam a descentralização das indústrias alterando e ampliando a quantidade e o tipo de carga transportado via aérea, seja pela urgência do prazo de entrega, pela dificuldade de acesso a certas regiões, ou por questões de segurança (PEDRINHA, 2000). O mercado de carga aérea no Brasil ainda é dominado pelas companhias estrangeiras, principalmente norte americanas. Vale ressaltar a dificuldade das empresas brasileiras de competirem com essas empresas, devidos as alíquotas de impostos. Para completar, as empresas brasileiras pagam em média 34% de seu faturamento na forma de impostos, 7% a mais que as empresas europeias. Já as empresas norte americanas pagam apenas 7,5% do seu faturamento de impostos (MATERA, 2012). No entanto, a participação da quantidade de cargas transportadas por via aérea no total de cargas movimentadas no país tem demonstrado um crescimento significativo embora pequeno. Por outro lado, sua participação no valor total transportado vem crescendo desde 1980, em decorrência de um aumento do emprego do avião para o transporte de cargas de alto valor agregado e produtos perecíveis. Em termos globais, os fluxos dominantes de carga aérea estão concentrados em três mercados: Ásia-América do Norte, o Atlântico Norte (América - Europa), e Europa-Leste. (MATERA, 2012).

2.1 Agente de carga

Definições existentes o cliente – dono da carga – possui uma gama de empresas para intermediá-lo, perante a empresa de transporte, em um agenciamento de carga. Essas empresas diferenciam-se devido ao tratamento, ao custo, aos serviços logísticos e operacionais que oferecem, à segurança operacional, à rapidez no desembaraço aduaneiro e à agilidade no transporte. Portanto, o cliente deve utilizar esses pontos comparativos para determinar as vantagens ao contratá-los. Esta função complexa dos agentes de carga aérea é definida por KENJI (2004) como representação múltipla. A diferença entre o transitário e o prestador de serviços logísticos é que os transitários movimentam a carga de um ponto para outro. São considerados especialistas que se concentram sobre o custo e a logística do transporte. Já os prestadores de serviços logísticos movimentam, armazenam e lidam com a gestão de estoque da carga utilizando programas de tecnologia da informação. Podem ser considerados generalistas, pois são compensados pela prestação de um serviço global (DECHTER, 2008). A Associação das Federações Internacionais dos Transitários – FIATA (International Federation of Freight Forwarders Associations) – igualou o termo transitário com o prestador de serviços logísticos, definindo-o como os serviços de qualquer natureza relacionados com o transporte (por um ou mais modos de transporte), a consolidação, o armazenamento, o manuseio, a embalagem ou a distribuição dos produtos, bem como os serviços acessórios e de consultoria em relação ao mesmo, incluindo as questões aduaneiras e fiscais, a declaração das mercadorias para fins oficiais, a aquisição

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