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Lar Rejane Marques

Por:   •  28/3/2018  •  3.505 Palavras (15 Páginas)  •  281 Visualizações

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- Forma de acesso ao voluntariado?

O voluntariado se dá de 3 formas. Encaminhado da Rede Pernambuco Voluntário, Plataforma Transforma Recife ou pessoas que conheceram o Lar e entram em contato diretamente conosco;

- Perfil do voluntário (faixa etária, sexo, formação profissional, tempo de experiência).

A maioria dos voluntários é do sexo feminino, faixa etária e formações variadas, e na maioria das vezes eles apoiam no cuidado com as crianças, apoio escolar, organização de eventos (bazar), apoio na preparação das refeições e na limpeza da casa;

- Experiência (s) marcante (s) na atuação dos voluntários.

Entrevistamos Raquel de 20 anos e ela citou como fato marcante, logo quando chegou a casa, quando uma criança subiu em cima de outra e todos fizeram de tudo para que ela saísse e isso só foi possível quando uma senhora também voluntária, criou uma brincadeira e associou aquele gesto a um macaquinho brincando com o amiguinho e assim conseguiu que ele soltasse o outro.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A expressão ONG foi criada pelas Organizações das Nações Unidas-ONU, na década de 40, para designar entidades não oficiais, que recebiam recursos financeiros de órgãos públicos, para executar projetos de interesse social, dentro da filosofia de trabalho denominado “desenvolvimento de comunidade”. A designação ONG fazia referência às instituições não oficiais, que se diferenciavam das instituições decorrentes de acordos entre governos nacionais, como a própria ONU e suas agências especializadas, aptas a receber recursos financeiros para executar projetos de interesse de grupos e comunidades sociais (FISCHER; FISCHER, 1994; SILVA, 2004). De acordo com Paiva (2003), a expressão não governamental se estabeleceu num cenário onde muitos cidadãos perderam seus direitos civis. Neste sentido, as ONGs constituíram na época um dos poucos espaços onde era possível a atuação política. Ressalta-se que muitos militantes políticos de partidos proibidos se abrigaram neste espaço (FIEGE, 2003). Nos anos 80, as ONGs passam a se estabelecer como portadoras da esperança, construindo o elo necessário entre as instituições dos governos e as populações locais. Esta década pode ser considerada como o período de crescimento, de uma grande expansão de ONGs no Brasil (CAMARGO et al., 2001; FISCHER; FISCHER 1994; HADDAD 2002; LANDIM 1993). Nos anos 90, destacaram-se na cobertura de fóruns e campanhas associados a essas organizações como a Conferência Mundial de Meio Ambiente, ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, as ONGs brasileiras destacaram-se como um dos principais atores no fórum paralelo à conferência oficial, que reuniu movimentos sociais do mundo para discutir propostas de desenvolvimento sustentável, e a Campanha Contra Fome e pela Solidariedade, liderada pelo sociólogo Hebert de Souza, Betinho. Esses dois movimentos, o primeiro ligado a preservação do meio ambiente e o segundo em prol da população pobre brasileira, deram início aos primeiros debates sobre as implicações de suas missões. O conceito de ONG é corriqueiramente confundido com todas as organizações do chamado terceiro setor, um universo amplo de instituições cujo elemento em comum é o fato de se reconhecerem como distintas do Estado e dos entes governamentais (ABONG, 1996). Segundo Tenório (2004, p. 11): As ONGs são organizações sem fins lucrativos, autônomas, isto é, sem vínculo com o governo, voltadas para o atendimento das necessidades de organizações de base popular, complementando a ação do Estado. Têm suas ações financiadas por agências de cooperação internacional, em função de projetos a serem desenvolvidos, e contam com o trabalho voluntário. Nessa perspectiva, segundo Fernandes (1996), o debate atual refere-se a essas instituições como novos atores sociais que assumem uma postura política, engajadas com um projeto de transformação social. Para Alves (2002), as ONGs constituem e são espaço institucional onde abrigam ações de caráter privado associativo e voluntarista, voltadas para a geração de bens de consumo coletivo, desprovidas de qualquer tipo de apropriação particular de excedentes econômicos eventualmente produzidos. Gestão e Tecnologia para a Competitividade 23.24.25 de Outubro de 2013 Segundo Menescal (1996), as ONGs são organizações formais, ou seja, não constituem mero agrupamento de pessoas, mas antes uma estrutura formalmente constituída para alcançar determinados objetivos. Ainda acrescenta que são organizações sem fins lucrativos e realizam atividades, projetos e programas na chamada área de política de desenvolvimento, com o objetivo de contribuir para a erradicação das condições de vida desiguais e injustas no mundo, sobretudo nos países pobres. Concluindo que as ONGs são, assim, entidades que “podem apoiar grupos e movimentos populares de uma maneira que nem o mercado e nem o Estado são capazes” (MENESCAL, 1996, p. 2). O conjunto de entidades denominado organizações não governamentais (ONGs) representa um importante componente do terceiro setor (AGUIAR, 2004, p. 7). Assim, ONG é um termo que evoca o mundo da política, da militância, da cidadania onde se destaca o seu papel na construção de espaços públicos e na consolidação democrática (FERNANDES,1996)

3 DESCRIÇÃO DA COLETA DE DADOS

Para uma coleta de dados eficaz, foi realizada uma pesquisa “in loco“, foi elaborado um questionário para aplicação de entrevista semiestruturada, que serviu para alcançar informações mais detalhadas, destacar os aspectos mais importantes e conseguir uma descrição precisa da situação exposta no estudo de caso, já que os entrevistados foram atores no cenário em investigação. Foram pesquisados também as redes sociais da empresa em que constam sua proposta de missão, visão e valores.

- RESULTADOS OBTIDOS

Identificamos os perfis das pessoas que trabalham na ONG, levantando questões como: gênero, grau de instrução e atividade desenvolvida, quanto ao planejamento com objetivos e metas, foi possível observar que o percentual de mulheres que se dedicam a essa entidade encontra-se em número maior. A participação ativa da mulher nos trabalhos de organização e mobilização comunitária não é apena utópica, mas parte fundamental de uma estratégia visível de mobilização e sensibilização em relação ao gênero. Ao focar no potencial de liderança feminino, tenta-se transformar uma estrutura social que ainda está dirigida para oprimir o envolvimento e comprometimento feminino

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