Inteligencia Competitiva
Por: Lidieisa • 8/1/2018 • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 441 Visualizações
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Buger King
O BURGER KING, foi fundado por James W. McLamore e David Edgerton, dois homens que tinham experiência no ramo de restaurantes e acreditavam no conceito simples de oferecer refeições rápidas a preços razoáveis, em 1954 no subúrbio da cidade de Miami. O primeiro restaurante originalmente chamado Insta BURGER KING, estava localizado na 3090 N.W. 36th Street, e vendia hambúrguer e milkshake por 18 cents, oferecendo ainda dois tamanhos de refrigerantes. Três anos mais tarde, em 1957, foi lançado o famoso sanduíche WHOPPER custando apenas 37 cents, e que se tornaria o carro-chefe da rede BURGER KING. Em 1961 os direitos de franchising nacional e internacional começaram a operar. Dois anos depois, a rede inaugurou seus primeiros restaurantes internacionais em Porto Rico, e em 1975 sua primeira loja na Europa, na cidade de Madrid. Em 1983 a empresa resolve investir nas faculdades, abrindo sua primeira loja no campus da Northeastern University em Boston. A década de 90 começa com o lançamento do programa Burger King Kids Club, que recebeu mais de um milhão de inscrições em seus primeiros dois meses. Em 1993 a rede inaugura seu primeiro franchise na Arábia Saudita. No ano seguinte foram inauguradas suas primeiras lojas em Israel, Oman, Rep. Dominicana, El Salvador, Peru e Nova Zelândia, contribuindo para a rede atingir 7.600 restaurantes em 56 países. A rede anuncia, em 1999, uma grande reformulação em suas lojas e no logotipo da marca, começando na cidade de Reno, estado de Nevada. Somente em 2004 a rede chegou ao Brasil. Adotando a mesma postura agressiva na mídia, como é utilizada nos Estados Unidos, a campanha de inauguração em solo brasileiro estreou fazendo comparações diretas ao McDonald’s nas propagandas. Os comerciais incluíam slogans como “abaixo a ditadura” e a “concorrência está frita”, além de dizer que as três primeiras lojas na capital paulista ficavam ao lado ou na frente do McDonald’s.
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As Cinco forças de Porter e análise SWOT para o setor de fast-food .
Para avaliar o mercado de fast-food , iremos nos basear em duas ferramentas de análise já conhecidas , as cinco forças de Porter e a análise SWOT.
As cinco forças de Porter são:
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Ameaça de novos entrantes
Como o Mc Donalds e seu principal concorrente, o Burger King, são gigantes mundiais, é muito difícil que apareça um concorrente a altura. O lançamento de um produto similar ao Big Mac dependeria de altos investimentos. Os investimentos seriam tão altos, que provavelmente o retorno não seria muito satisfatório, ou então, dependeria de muito tempo. A curva de aprendizagem, nesse segmento, é considerada a principal barreira à entrada, porque para a produção em grande escala dos hambúrgueres, as lojas trabalham com padrões pré-estabelecidos e necessitam de alta tecnologia. Outra barreira altamente significativa neste segmento são os custos fixos relacionados à matéria-prima e seus canais de distribuição, uma vez que a necessidade de padronização obriga as lojas a trazerem matéria-prima de longas distâncias. Além disso, dificilmente alguém novo no mercado terá capacidade de desenvolver uma rede com tantas filiais como o McDonalds e seus concorrentes. Isso levaria anos para ocorrer, não devendo o McDonald’s se preocupar com isso em curto prazo.
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Poder de barganha dos fornecedores
O McDonalds possui fornecedores exclusivos para seus produtos, inclusive para o Big Mac. Desde o queijo até a carne e pão, os produtos são fabricados por fornecedores exclusivos cujas indústrias foram estruturadas de acordo com os padrões de exigência e qualidade do McDonalds. No Brasil, foi criada a FoodTown, complexo que reúne os principais fornecedores e distribuidores da matéria prima para os sanduiches do McDonalds. Seu objetivo é aperfeiçoar os processos, reduzindo o tempo e o custo de transporte entre o fornecedor e o distribuidor. Sendo assim, é evidente o poder do McDonalds sobre os seus fornecedores, que neste caso, possuem pouco poder de barganha.
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Poder de Barganha dos compradores
Os consumidores do sanduíche Big Mac são individuais e não possuem uma categoria fixa, sendo assim, tem pouca influência sobre o seu preço no mercado. Esses consumidores já estão acostumados com a qualidade do Big Mac e costumam consumi-lo, na maioria das vezes, com frequência. Assim, diminuir o preço do Big Mac para manter os clientes não é uma preocupação, sendo que o oco é realizar eventuais promoções para conquistar novos clientes.
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Ameaça de Produtos Substitutos
Hoje em dia as pessoas estão mais preocupadas com a saúde e o valor nutritivo dos alimentos. Essa nova tendência de alimentação pode gerar um alto risco em relação aos produtos substitutos. O Big Mac não possui uma imagem muito positiva nesse sentido, pois é rico em gorduras e colesterol. E neste segmento, os clientes possuem muita facilidade para migrar o consumo de um produto para o outro. Para evitar esse tipo de migração, mantendo o lucro e o alto número de vendas, o McDonalds deve investir em sua estratégia de marketing, mostrando os pontos positivos do Big Mac, evitando a imagem de “vilão da saúde”. As principais ameaças de produtos substitutos estão qualquer tipo de comida rápida, como pizzas, comida chinesa, esfihas e sanduíches.
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Intensidade de Rivalidade
O Bob's foi a rede que introduziu a cultura de fast food de hambúgher no Brasil. Em seguida chegou o McDonalds, que tomou o mercado rapidamente com altos investimentos e abertura de diversas franquias. Apesar de o Bob’s ter sido o primeiro no Brasil a lançar o hambúrguer chamado de “Big Bob’s”, a curva da experiência do McDonalds era muito maior. Alguns anos depois, a rede do Burger King chega ao Brasil e inicia uma concorrência direta com o McDonalds, atualmente seu maior rival. O Big Mac ainda é o lanche mais vendido no Brasil, mas com a chegada do Whooper, do Burger King, suas vendas caíram consideravelmente. Entretanto, o McDonalds continua líder de mercado. Em média, cada loja do McDonalds
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