Gestão Estratégica de Custos: Métodos de Custeio da Empresa Acoplation

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quaisquer destas fontes é o que caracteriza uma pesquisa bibliográfica.

O método utilizado para apuração dos dados foi através de um Questionário Semi Estruturado, que segundo Triviños (1987) são questionamentos básicos apoiados em teorias e hipóteses relacionados ao tema proposto pela pesquisa, sendo que a partir das respostas obtidas, surgem novas hipóteses.

Diante da escolha de um tema e a definição dos objetivos pretendidos, torna-se possível planejar a coleta de informações e a criação de um roteiro que possibilite a coleta de informações básicas e ajuda na organização do processo de interação com o entrevistado. (MANZINI, 2003)

A entrevista semi estruturada favorece não só a descrição dos fenômenos, mas também a compreensão de sua totalidade, além de manter a presença consciente e atuante do pesquisador no processo de coleta de informações. (TRIVIÑOS, 1987)

2 Referencial Teórico

2.1 O Processo de Tomada de Decisão

A tomada de decisão é uma das atividades essenciais dentro do contexto organizacional, pois toda decisão tomada pelos líderes da empresa recai sobre os seus diversos setores. Esse processo demanda competências específicas dos responsáveis, e um planejamento bem estruturado para que tudo ocorra de maneira estável e bem articulada.

Segundo KAZMIER (1975) afirma:

A habilidade em tomar decisões é a chave para o planejamento bem sucedido em todos os níveis da gestão. Isto envolve mais que uma simples seleção de planos de ação que assume pelo menos três fases: diagnóstico; descobertas de alternativas e análises.

O modelo racional de tomada de decisão apresenta as seguintes fases: Diagnóstico, descoberta de alternativas e análise e comparação final. O diagnóstico é a primeira fase da tomada de decisão, e consiste em identificar e esclarecer o problema. Na fase das descobertas de alternativas, requer-se uma criatividade e um bom entendimento do problema por parte do administrador, para apresentar alternativas consistentes. A análise conclui a partir da comparação dos possíveis resultados, a melhor ação a ser tomada dentro da organização.

2.2 A gestão de Custos

Segundo Dutra (2003), custo é o gasto que é aplicado na produção ou em qualquer outra função de custo, gasto esse desembolsado ou não. É o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ou é a soma de todos os valores agregados ao bem, desde sua aquisição, até que ele atinja o estágio de comercialização.

A Gestão de Custos é essencial para a obtenção de bons resultados da organização, em ambientes competitivos sobrevive à empresa que tiver o melhor planejamento de seus custos. Conhecer seus custos, saber planeja-los e identificar os seus erros é uma grande estratégia de mercado, que sofre com constantes mudanças.

Segundo Shank e Govindarajan (1994, p. 4):

Gestão estratégica de custos é uma análise vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos tornam-se mais conscientes, explícitos e formais. Os dados de custos são usados para desenvolver estratégias superiores a fim de se obter uma vantagem competitiva”.

Segundo Iudicíbus (1980), a contabilidade de custos fornece dados contábeis e financeiros para a tomada de decisão entre as alternativas e assegura que esse tipo de decisão requer informações contábeis que não são prontamente encontradas nos registros da contabilidade financeira. Esse tipo de planejamento demanda um processo de classificação, agregação e aprimoramento para poderem ser utilizadas em tais decisões.

2.3 Métodos de Custeio

2.3.1 Custeio por Absorção

Derivado da aplicação dos princípios de contabilidade, o método por absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, somente os de produção, onde todos os gastos utilizados nesse processo de fabricação são distribuídos para todos os produtos (Martins, 1998, p. 41 e 42).

Lopes de Sá (1990, p.109) afirma:

O custeio por absorção é a expressão utilizada para designar o processo de apuração de custos que se baseia em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de modo que, cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição.

Os custos de produção são reconhecidos como despesas somente no ato da venda, fazendo com que a comparação entre receita e despesa seja demonstrada mais apropriadamente na apuração do resultado.

Este método considera o total dos custos por produto e ainda permite a apuração dos custos por centros de custos e permite a formação de custos para estoque.

Diante disso, pode-se considerar que no custeio por absorção todos os custos fixos e variáveis, direitos e indiretos, são alocados aos produtos. Os gastos não relacionados ao processo produtivo, as despesas fixas e variáveis não são atribuídas aos produtos, e sim lançadas na demonstração de resultado do exercício.

O custeio por absorção pode ser feito com ou sem departamentalização.

No método sem departamentalização, os custos são separados das despesas, ocorre a apropriação dos custos diretos e indiretos.

Já no método com departamentalização, os custos indiretos são rateados entre os departamentos de produção e serviços, sendo que os custos do departamento de serviços não são apropriados aos produtos.

Esse sistema de custeio por absorção serve para avaliar os estoques das empresas e auxiliar no processo de decisão de preços para os produtos e serviços.

Vantagens do Custeio por Absorção:

- Atende à legislação fiscal;

- Permite a alocação dos custos, possibilitando assim o acompanhamento do desempenho de cada departamento;

- Apuração total de cada custo;

- Resultados aceitos para demonstrações contábeis.

Desvantagens do Custeio por Absorção:

- Pode ocorrer a distorção de alguns resultados, visto que os rateios de distribuição dos custos entre departamentos e produtos nem sempre