GESTÃO DE PESSOAS: Armadilhas da Organização do Trabalho

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Apontado como formas sutis de controle, os Recursos Humanos apropria da subjetividade do trabalhador atuando como um aperfeiçoador das funções, atuando dentro das empresas. Esse modelo como dito, sofreu alterações com o tempo, deixando de viver em uma sociedade fordista para iniciar a toyotista.

Tonucci irá dizer que não foram as demandas internas que fizeram o Brasil começar a implantar os modelos japoneses, mas sim porque o mercado demandava isso, na qual poderia colocar as empresas em desvantagem internacional. É fato que houve alteração nas relações no processo de trabalho, entre a força do mesmo e os meios de produção para o aumento da produtividade, que porém alternado um ao outro consequentemente sentiria os efeitos.

Em relação à subjetividade do trabalhador, pode-se dizer que a função do RH é apropriar-se dela a partir de suas técnicas para o aumento da produtividade, alterando as formas de trabalhos genuínos. Ulrich dirá que a atuação do RH estará ligada às estratégias da empresa atuando com vários outros gestores em diferentes áreas. Com relação ao antagonismo social pode-se dizer que o RH é um agente defensor falso dos funcionários, pois estes seguem o interesse da organização.

Com relação as práticas apresentadas por Teylor, houve resistência por parte dos trabalhadores, nas quais não queriam naturaliza-la, sendo elas combatidas dos estudos feitos na Escola das Relações Humanas, que segundo Tragtenberg surgiu como a “teoria da desconversa” apresentando como relações estritamente pessoais, não passando de um recurso para arrancar maior produtividade.

Quando falamos da atual Gestão de Pessoas é importante lembrarmos dos termos participação coletiva, trabalho em equipe, desenvolvimento de talentos e etc, acompanhando as mudanças de mercado. Muitos dos manuais e receitas estão emitidas nos vários manuais de administração mas que muito pouco conseguem chegar a realidade tendo o campo de atuação do RH bastante contraditório.

O texto nos trará ao final que referente as políticas de RH alguns autores acreditam que não pode ser levados apenas como procedimentos descritivos suas práticas ideológicas; já para outros não podendo separa o procedimento e o discurso. Em que a organização existe para atender contradições internas e externas ao próprio sistema.