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GESTÃO DA ATENÇÃO PRIMARIA PUBLICA E PRIVADA

Por:   •  14/7/2018  •  16.144 Palavras (65 Páginas)  •  241 Visualizações

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Keywords: Basic health care. Primary health care. Clinical management.

LISTA DE SIGLAS

AB Atenção Básica

ABS Atenção Básica a Saúde

APS Atenção Primaria em Saúde

CAS Atenção Integral à Saúde

ECR Equipes de Consultoria de Rua

ESF Estratégia de Saúde da Família

MS Ministério da Saúde

NASF Núcleos de Apoio a Saúde da Família

PAC Agente Comunitário de Saúde

SUS Sistema Único de Saúde

UBS Unidades Básicas de Saúde

Sumário Página

1 Introdução 8

2 Revisão bibliográfica 9

2.1 Atenção básica à saúde 9

2.2 Atenção básica na rede privada 12

2.3 Desafios da gestão 14

2.4 O desafio da política na APS: Saúde da Família 14

2.5 APS e as redes integradas de atenção à saúde 14

3 Metodologia 18

4 Resultados 19

5 Discussões 22

6 Conclusão 23

Referências 24

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- INTRODUÇÃO[pic 2]

No Brasil, o programa de Atenção Primária à Saúde (APS) e Atenção Básica (AB) são sinônimos, sendo o primeiro nível de atenção assistencial à população caracterizada pelos centros de saúde. Esses centros de saúde são responsáveis sanitários por uma população e por um território e são as principais portas de entrada para os demais níveis de atenção.

Na situação atual em que se encontra a saúde no país, as questões que mais despertam críticas são as formas como os projetos de saúde são organizados. Fundamentado na revisão literária, este trabalho tem como justificativa a importância de programas de atenção primária na preservação e controle da saúde da população. Diante da dificuldade enfrentada pela rede pública o programa de atenção primária é uma saída econômica de qualidade e importante, a fim de melhorar os atendimentos dos usuários, fazendo o acompanhamento da população em geral. Em contrapartida, a mesma ideia que está sendo implantada na área privada vem tendo um crescimento expressivo, e que traz inúmeros benefícios tanto para o paciente como para as instituições.

Diante deste contexto, o objetivo principal deste trabalho foi comparar como as instituições públicas e privadas estão utilizando o conceito de programa “atenção primária”, verificando benefícios, demonstrando a melhor estratégia e o diferencial utilizado para aprimorar o programa. Para tanto, foram revistos os conceitos postos para a aplicação do programa, como ocorre sua organização comparando uma gestão pública e uma gestão privada.

Além dos estudos bibliográficos, foi aplicada uma entrevista para verificação e conhecimento do processo de implantação do programa em uma instituição privada.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA [pic 3]

2.1 Atenção básica à saúde

A Atenção Primaria em Saúde (APS) é a ferramenta principal do sistema de saúde, sendo isso reconhecido e comprovado em países que adotaram esse sistema de organização e distribuição de serviços. O sistema evidencia a eficácia em vários aspectos, como melhores indicadores de saúde, maior eficiência no fluxo dos usuários dentro do sistema, tratamento mais efetivos de condições crônicas, maior eficiência do cuidado, maior utilização de práticas preventivas e o estado geral de saúde (BRASIL, 2002).

O fluxograma apresentado na Figura 1, mostra um exemplo da concepção das redes poliárquicas de atenção à saúde, evidenciando a organização do sistema de APS na rede pública que se encontra no centro de distribuição dos serviços.

Figura 1 - Distribuição dos serviços na APS[pic 4]

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[pic 17]

Fonte: Elaborado pelo autor

Esse esquema mostra a APS no centro de todos os serviços a serem administrados, como: Estratégia de Saúde da Família (ESF), policlínicas, SAMU entre outros serviços governamentais.[pic 18]

No Brasil, implantou-se a Atenção Básica, para contrapor ao termo utilizado por muitos países e organismos internacionais, como o Banco Mundial, que entende a APS como um conjunto de ações de saúde de baixa complexidade, dedicada a populações de baixa renda, no sentindo de minimizar a exclusão social e econômica decorrentes da expansão do capitalismo global (CONASS, 2011).

O marco conceitual que consolidou a nova consciência social à saúde se deu com a Constituição Federal de 1988 (Anexo A), onde ocorreu a maior conquista sanitária brasileira dando origem ao Sistema Único de Saúde (SUS), firmando assim uma nova relação entre o Estado e a sociedade civil, oferecendo o acesso aos serviços em busca de um padrão de cidadania (PISCO, 2012).

Entende-se que a atenção à saúde dentro do SUS deve estar organizada a partir de uma rede articulada de cuidados, onde tem a finalidade de acolher necessidades sentidas pelos usuários, gestores e sociedades, definidas com os critérios como epidemiologia, econômicos e culturais. No Brasil o serviço público de saúde ainda tem alterações e descontinuidades assistenciais por causa da fragilidade entre as instâncias gestoras do sistema e a gerência

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