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Estudo de caso Nike

Por:   •  4/9/2018  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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corporativa da empresa a fim de consolidar o departamento de assuntos comunitários, a equipe de ação ambiental e a de práticas trabalhistas, para criar um novo departamento de responsabilidade corporativa. Começou também a trabalhar num quadro de referência estratégico para responder aos problemas enfrentados pela empresa. Knight reconheceu: “A marca Nike virou sinônimo de salários de escravidão, hora extra forçada e abuso arbitrário”, e comprometeu-se mudar essa situação assumindo compromisso da Nike com a melhora das condições de trabalho nas fábricas contratadas e anunciou iniciativas para expandir monitoração independente, aumentar requisitos de idade mínima, fortalecer padrões ambientais, de saúde e de segurança, expandir programas educacionais de trabalhadores, aumentar o suporte do programa de empréstimo a microempresas de trabalhadores da Nike e a construção da responsabilidade corporativa no âmbito maior da comunidade.

No fim dos anos 1990, preocupações ambientais se tornaram centrais as empresas, a Nike lançava programas de reciclagem de produto, uso da água na cadeia de suprimentos e substâncias tóxicas no processo de fabricação. O setor de Responsabilidade Corporativa demostrou em 2005-2006 seu relatório que descrevia responsabilidade corporativa como um “catalisador de crescimento e inovação” e definia metas não só para a implementação do princípio de “design consciente”, mas também para melhorar as condições de trabalho minimizando a pegada ambiental da Nike e aumentando o acesso da juventude carente ao esporte. A Nike passou por uma reestruturação que abrangia auditoria interna, sustentabilidade , estilo de liderança bem como todos setores da empresa. Durante quase uma década, a Nike anunciara metas e relatara progresso em áreas como condições trabalhistas na cadeia de fornecimento, energia e ambiente e engajamento comunitário.

De uma maneira inesperada o Greenpeace lançou uma campanha de muita visibilidade acusando a Nike, a Adidas, a Puma, a Li Ning e outras conhecidas empresas de vestuário de não prevenir suficientemente que seus fornecedores, em particular, estabelecimentos de tingimento e de acabamento, despejassem substâncias perigosas nas fontes hídricas como descarga de efluentes. A Nike emitiu uma resposta pública, destacando novamente seus esforços prévios e se oferecendo para estabelecer parceria com o Greenpeace, outras ONGs e outras empresas para promover melhor gestão do uso da água na China e para trabalhar para melhorar os insumos e processos químicos na indústria de calçados e vestuário. Em 2011 a Nike reafirmou seu compromisso com o objetivo de descarga zero de químicos perigosos em todos os produtos, passando por todos os diferentes caminhos de sua cadeia de suprimento até 2020.

Foi feito um processo de consulta com todos os líderes de negócios, o processo de consulta revelou que alcançar descarga zero de químicos perigosos globalmente e em todas as marcas até 2020 seria consideravelmente mais complexo e desafiador do que havia sido estimado, pois não havia nenhuma solução simples ou disponível. Isso demandaria inovações que demoram para ser testadas e comprovadas, demandariam investimentos não só de recursos financeiros, mas de tempo, talento e de outros recursos também.

Na reunião do comitê de Responsabilidade corporativa seus membros apresentaram um grupo de metas preliminares, mas não tinham mais certeza de que elas eram viáveis. A próxima reunião do conselho, em que esperavam apresentar as metas finais, aconteceria em poucas semanas e até lá eles teriam que criar uma solução para que a equipe de liderança da Nike pudesse aprovar.

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