Estudo de Caso embraer
Por: Jose.Nascimento • 9/4/2018 • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 357 Visualizações
...
mais, por isso precisou capacitar as equipes de marketing e produção. Com uma força tarefa, a Embraer consegue aumentar a capacidade e diminuir o tempo de produção, e o ERJ fica responsável por 60% das receitas da empresa, além de tirá-las do vermelho. Com o sucesso da aeronave, a Embraer lança mais duas aeronaves semelhantes: a ERJ 140 e a ERJ 135. que juntas geraram 83% da receita total em 1999.
Para completar a família de jatos, a Embraer criou outros modelos de aeronaves com base em pesquisas com clientes, adequando características necessárias que os mesmos buscavam num jato de maior porte. Com essas informações, a Embraer consegue melhorar o desempenho e otimizar suas aeronaves para que a família ERJ 145 liderasse o mercado.
A partir daí, a Embraer passa a contar com um departamento de informações de mercado que operava internamente, para não depender mais de terceirizados. Com essa análise mais detalhada e mais rica, apontava que a demanda de jatos e turboélices entre 2000 e 2009 seria de 4800 unidades, sendo esse mercado dividido entre os concorrentes. Para essa disputa a Embraer se prepara de diversas formas e calcula diversos cenários para estar mais apto as disputas que estariam para vir.
Para o desenvolvimento de novos projetos, foi necessário o ajustes dos fornecedores da empresa, já que compartilham riscos juntos a Embraer. Desta forma foram selecionados 100 fornecedores que ficaram responsáveis pelo fornecimentos de sistemas inteiros, incentivando desta forma relacionamentos mais próximos e diminuição do número de fornecedores. Alguns dos fornecedores de itens da aeronave foram substituídos ou ofertaram outro produto, quando também eram fornecedores de seus concorrentes. Além de acontecerem ofertas monetárias ou não, para o fornecimento de itens a serem integrados a aeronave, como desenvolvimento de novas tecnologias, acordos sobre garantias de receita, restituição de valores, entre outros.
Por consequência dos subsídios adotados pela Bombardier, a Embraer entra com um pedido de reparação na OMC - Organização Mundial do Comércio. Essa disputa judicial durou alguns anos e ambas as empresas foram obrigadas a adotar novas formas de financiamento aceitas internacionalmente para a fabricação, venda e desenvolvimento de aeronaves.
Em outubro de 1999, a embraer informa que 20% das suas ações seriam adquiridas por franceses, deixando os brasileiros com 69% das ações, e com isso a empresa valorizou cerca de US$ 2,4 bilhões. Com a crescente demanda e interesse em expansão do nicho de sistemas de defesa inteligentes, a Embraer começou a se deslocar também para esse âmbito, criando novos laços com fornecedores, desenvolvimento de novos sistemas e tecnologias.
Verificando-se que a Embraer conseguiu ao longo dos anos, com inovação, pesquisas e gestão estratégica sempre continuar no mercado se reinventando, com manobras muitas vezes arriscadas, chegar num patamar mundial nas áreas de aeronaves militares, executivas e comerciais.
...