Efeitos da taxa de cãmbio na economia

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de uma economia e o restante do mundo, ocorridos em determinado período de tempo.

As transações entre os residentes no Brasil e os residentes no exterior, independentemente da moeda utilizada, de acordo com as normas em vigor no país, são realizadas por intermédio do sistema bancário ou de agentes credenciados pelo Banco Central do Brasil, tendo por base a metodologia definida no Manual do Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essas operações são classificadas de acordo com a finalidade a que se destinam e são consolidadas pelo sistema SISBACEN-CÂMBIO, originando a Estatística Nacional das Operações de Câmbio. Essa estatística constitui-se na fonte básica para a compilação do balanço de pagamentos, podendo-se afirmar que abrange a totalidade das transações que o Brasil realiza com o exterior. Não são feitas estimativas para as operações ilegais, nem para o para o cálculo de receitas e despesas relacionadas ao turismo. Entretanto, como o balanço de pagamentos é divulgado com uma defasagem de apenas 20 dias em relação ao término do mês a que se refere, algumas informações extra câmbio ainda não estão disponíveis. Nesses casos, são feitas estimativas. Os valores estimados são substituídos pelas informações definitivas a cada revisão trimestral do balanço de pagamentos. Os dados que normalmente não estão disponíveis são os extraídos dos balancetes dos bancos comerciais, cujas estimativas são baseadas no movimento de câmbio, os de transportes, informados pelas companhias aéreas e marítimas e pelo Departamento da Marinha Mercante – DMM, que têm os valores estimados com base no comércio internacional.

Essas transações são quantificadas na forma de registros contábeis que destacam os direitos (créditos) e as obrigações (débitos) entre nações (Lopes e Vasconcelos, 2000). Como lançamento de crédito podemos identificar as exportações de bens e serviços, o recebimento de doações e os empréstimos pagos por estrangeiros. Como lançamento de débito, podemos destacar as importações, compra de ativos de estrangeiros, pagamentos de fretes, pagamento de empréstimos, entre outros. O registro de um déficit em conta corrente significa essencialmente que o país gasta mais do que produz em um determinado período. A diferença entre a absorção em casa e a produção doméstica constitui a acumulação da dívida ou a venda de ativos domésticos para não-residentes. Embora seja evidente que em termos contabilísticos da balança de pagamentos devem estar em equilíbrio, o fato de gastos domésticos excessivos implica a acumulação de dívida e a perda da propriedade.

Referências Bibliográficas:

MISES. Falando claramente sobre balança comercial, investimento estrangeiro e câmbio. Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1087>. Acesso em 06.05.2016.

LOPES, L. M. ; VASCONCELLOS, M.A.S. de (Org. ) Manual de Macroeconomia:nível básico e nível intermediário. 2. ed. – São Paulo:Atlas, 2000.

BCB. Informações Econômico-Financeiras. Disponível em: <http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg152p.htm>. Acesso em: 08.05.2016.

ADVFN. Balança Comercial. Disponível em:< http://br.advfn.com/indicadores/balanca-comercial>. Acesso em: 04.05.2016.