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ESTRUTURA DE MERCADO

Por:   •  30/10/2018  •  2.232 Palavras (9 Páginas)  •  231 Visualizações

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Por fim, no oligopólio o mercado é controlado por um número pequeno de grandes empresas, que além de controlar os preços através de maquinações e acordos, tentam ganhar mercado através de uma publicidade massiva, pela qualidade de seus produtos e pelos seus serviços pós-vendas. Com isso, suas ações acabam afetando as demais empresas, tornando-as interdependentes. Outra ocorrência muito importante é a de ações em conjunto, frequentemente dando origem a trustes (uma coligação econômica ou financeira, um agrupamento de empresas que tem como objetivo diminuir e eliminar a concorrência, dividindo o mercado) ou, muitas vezes a criação de um cartel, onde as poucas empresas dominantes fazem um acordo para manter o preço do produto comercializado. A entrada de novas empresas no setor também enfrenta diversas barreiras como a proteção de patentes, produção a custos relativamente baixos devido a alta escala de operações e o controle de matérias primas chaves.

O que se observa no texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” é que após a implantação do Plano Real em 1994, houve a estabilização da moeda e consequentemente seguindo as tendências mundiais, um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país com o predomínio do oligopólio competitivo. Segundo Sesso Filho (2003), após 1995, ocorreu a modernização do setor supermercadista, com a introdução do uso de novas tecnologias, reestruturação das relações com fornecedores, migração do poder de mercado da indústria para o varejo e processos de fusão e aquisição. Esse pequeno número de grandes empresas estrangeiras, vieram para essa região em busca de novos mercados consumidores e conquistaram o mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul. As estratégias foram: Acordos para estabilizar os preços, uso de novas tecnologias, a geração de técnicas de gestão mais eficientes, um crediário próprio, funcionários qualificados e treinados, publicidade massiva, processos de fusão e aquisição e muitas outras estratégias.

Pode-se enumerar algumas razões responsáveis por este maior interesse das redes estrangeiras pelo País: a possibilidade de incorporação de novos consumidores, o sucesso das redes internacionais já instaladas no País, o baixo poder da competitividade da concorrência e a legislação não restrita a entrada de novas firmas no setor (SIMÕES, 2006, p. 46).

Tentando reagir aos novos desafios impostos pelas grandes empresas estrangeiras, as empresas brasileiras também fizeram melhorias em suas lojas, buscaram motivar seus funcionários com planos de carreira e promoções, criaram organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte e buscaram explorar mais o conceito de vizinhança de supermercado tradicional. Mas, segundo a AGAS (Associação Gaúcha de Supermercados) empresas como o Carrefour e Sonae (que no ano de 2006 foi adquirido pela Wal Mart) e Zaffari respondem hoje por 90% do faturamento do setor na Capital e cerca de 55% da receita estadual e dados da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) indicam que, no período de 1996 a 2000, mais do que triplicou o número de empresas brasileiras absorvidas pelo capital estrangeiro, quando comparado à primeira metade dos anos 90. E como lemos no texto, segundo Aguiar e Concha-Amim (2005) esses processos de fusão e aquisição, na sua maior parte, ocorreram em apenas três anos, 1999, 2000 e 2001.

MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

MEDIDAS DESCRITIVAS - Medidas descritivas praticamente abrangem todas as áreas do conhecimento humano, aplicando várias técnicas para descrever e analisar dados de forma organizada e compacta, fornecendo resumos simples sobre a amostra e observações que foram feitas, servindo também como elemento de comprovação científica de fenômenos importantes. No ambiente administrativo, elas fornecem um resumo muito útil de dados e informações que podem ajudar os gestores nas tomadas de decisões. Algumas medidas que são usadas para descrever um conjunto de dados são: As medidas de tendência central (média,mediana e moda) e as medidas dispersão (desvio padrão,variância, amplitude total entre outras).

As medidas de tendência central indicam a localização dos dados e um ponto central, onde em muitas situações está localizada a maioria das observações. Já as medidas de dispersão, tem por objetivo informar sobre a variabilidade dos dados e o quanto eles são diferentes entre si. As técnicas de amostragem probabilísticas são pesquisas feitas com uma população finita e totalmente acessível, com uma regra bem definida, declarando que a realização dessas pesquisas só serão possíveis se a amostragem de cada elemento da população tiver uma probabilidade conhecida e igual de ser selecionada. Essa técnica é importantíssima, pois possibilita com uma determinada margem de erro, a projeção dos resultados obtidos em uma determinada pesquisa para toda a população alvo.

Segundo Chochran (1977), os procedimentos de amostragem probabilística devem cumprir 4 critérios básicos:

1. Deve ser possível definir o conjunto de amostras distintas que o procedimento é capaz de selecionar.

2. Cada amostra possível tem uma probabilidade conhecida de seleção.

3. As amostras são selecionadas por um processo aleatório no qual cada amostra tem a mesma probabilidade de ser selecionada.

4. O método para calcular a estimativa deve conduzir a uma estimativa única para qualquer amostra específica.

As amostragens probabilísticas podem ser: Amostragem aleatória simples; amostragem sistemática; Amostragem aleatória estratificada; Amostragem por clusters; amostragem multi-etapas.

NÚMEROS ÍNDICES - São medidas estatísticas usadas por áreas como, a administração pública ou empresarial, a economia e a engenharia, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si, as diferenças entre lugares e categorias semelhantes, tais como produtos, quantidades, preços, pessoas, organizações, valores de um artigo (ou artigos) durante certo período de tempo, obtendo com isso um quadro simples e resumido das mudanças que acontecem em determinados setores dessas diversas áreas.

DEFLAÇÃO DE DADOS – Deflação é o processo inverso da inflação, é medida como a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) e está associada a períodos

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