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EDI - Intercâmbio Eletrônico de Dados

Por:   •  28/2/2018  •  1.941 Palavras (8 Páginas)  •  325 Visualizações

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HISTÓRIA EDI x ECOMMERCE

Desde o momento que os processos comerciais e mercantis ultrapassaram os limites das aldeias, onde o carro de boi, o lombo do burro ou a carroça e barco era o meio habitual para transportar suas mercadorias e riquezas, surgiu a necessidade de documentar e controlar estas operações.

Ao aumentar o volume das operações realizadas entre aldeias, posteriormente entre comerciantes, empresas e também entre nações, naturalmente que o controle das transações e o acompanhamento das cargas, até então realizadas manual, começou a tornar-se problemático. Erros, incoerências de informações, extravios, desvios, roubos, atrasos, etc., passaram a exigir a utilização de outros métodos mais eficazes, rápidos e seguros. Então, passaram a ser utilizados os ábacos, as calculadoras e a partir do meado do último século, surgiram os computadores, seus diversos softwares que realizavam todos os cálculos, controles e trabalhos automaticamente. Foi a grande revolução que veio dinamizar todos os processos produtivos e comerciais. Surgiram aplicações destinadas a "realizar e fazer o controle e a manutenção" da contabilidade, do faturamento, dos processos de produção, da gestão dos estoques, do controle de vendas e de toda a cadeia logística de transporte de cada empresa.

Como resultado deste primeiro processo de informatização começaram também a surgir os primeiros inconvenientes. Considerando que, normalmente, as informações produzidas pelas organizações tradicionais são em forma de papel e geralmente em grandes volumes, surgiu o problema do seu manuseio e tratamento. Os formulários e planilhas, preenchidos manualmente, passaram a se acumular nas tradicionais "bandejas de entrada ou saída" e, na era da informática, quando esses papéis começaram a ser substituídos pelos "preciosos relatórios" de computador, os mesmos seguiram inundando as "bandejas" e continuaram a exigir um tratamento manual todo especial.

Surge então, a grande solução para o problema: "conecta-se os computadores entre si e as informações serão transferidas ou transmitidas automaticamente". Esta solução que normalmente surgiria, ou que no mínimo seria pensada no primeiro momento do contato com o problema se transformará em dúvida quando se toma conhecimento que cada fabricante de computador, de sistema operacional, de aplicativos, e de..., não se sabe quantas coisas mais, desenvolve seus próprios sistemas e os famosos "protocolos" e, em seguida, esta dúvida se transformará em desespero quando se tentar de fato conectar os computadores.

Então é constatado que a única maneira de se conseguir que dois sistemas "falem a mesma linguagem e se entendam entre si" é quando se trata do mesmo computador, do mesmo sistema operacional, do mesmo protocolo de comunicação, do mesmo aplicativo, etc. A melhor solução para todos estes inconvenientes será a padronização e este é, justamente, o principal campo de atuação do EDI. Muitas têm sido as tentativas de padronização desses tipos de processos e, como melhor exemplo, pode-se citar a que vem ocorrendo com o sistema bancário internacional no que se refere as normas e padrões fixados para o intercâmbio de informações sob suporte magnético vigentes na atualidade em praticamente todos os países do mundo. Entretanto, para que estes intercâmbios se produzam rapidamente torna-se necessário a existência no país de um organismo superior que determine as regras básicas do processo, as normas e a necessidade de padronização das mensagens e que incentive o desenvolvimento do processo e inicie a sua implantação e utilização.

Hoje este padrão já foi estabelecido pela ONU, que é o EDIFACT “Eletronic Data Interchange for Administration, Commerce and Transport, ou em Português, que é Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e oTransporte), é um padrão internacional de EDI, para descrição textual de documentos visando o armazenamento e envio por meios eletrônicos”.

Anexo 1

Mercado de aplicativos e e-commerce gera US$ 700 bilhões por ano

Por iG São Paulo | 17/03/2015 11:07 - Atualizada às 17/03/2015 11:10

Estudo encomendado pelo Google prevê anta de receitas de internet móvel nos próximos anos por meio de aplicativos, conteúdo, impulsionados pelo e-commerce e publicidade

A internet móvel já gera cerca de US$ 700 bilhões em receitas anuais em 13 países, que representam cerca de 70% do PIB global (soma de tudo que as nações produzem, em determinado período). Segundo levantamento feito pelo The Boston Consulting Group (BCG), feito a pedido do Google, esse mercado gera o equivalente a US$ 780 por adulto, e criou postos de trabalho para cerca de três milhões de pessoas.

A estimativa é de que as receitas com internet móvel irão atingir US$ 1,55 trilhão em todos estes países em 2017, um aumento anual de 23%.

Os 13 países pesquisados foram: Brasil, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Os maiores responsáveis pelo crescimento das receitas de internet móvel nos próximos anos serão aplicativos, conteúdo e componentes de serviços do sistema, impulsionados pela rápida expansão do e-commerce e da publicidade.

De acordo com o estudo, as receitas estão crescendo especialmente em mercados em desenvolvimento, impulsionados pela concorrência entre os vários sistemas de internet móvel. A inovação e a competição estão levando a melhores dispositivos e queda dos preços para os consumidores.

As receitas com internet móvel no Brasil e na China estão crescendo a uma taxa anual de 25%, enquanto na Índia vem crescendo a 40% ao ano, comparado com aos Estados Unidos e à EU5 (European Union Five: France, Germany, Italy, Spain, United Kingdom). Mesmo em mercados mais maduros, como Japão e Coreia do Sul, as receitas de internet móvel estão crescendo em 10% ao ano, muito mais rápido do que a média do PIB global.

O novo relatório do BCG, que foi encomendado pelo Google, analisa o impacto econômico da economia digital relacionada a dispositivos móveis (comosmartphones, tablets e wearables) e exclui atividade econômica gerada pela indústria de tecnologia móvel mais ampla, como as receitas geradas por chamadas telefônicas, "mensagens de texto", a fabricação de dispositivos não habilitados para Internet (telefones celulares muito simples, por exemplo),

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