Dados Pessoais - O Novo Ouro

Dados Pessoais - O Novo Petróleo da Internet

Os dados são uma realidade em nossa vida desde os tempos mais antigos. O ser humano sempre possuiu dados e os armazenou conforme possuía disponibilidade e tecnologia para tanto, acontece que nos tempos atuais os avanços tecnológicos nos permitem guardar, organizar e analisar dados com mais facilidade, eficácia, frequência e maior capacidade.

Com as mais recentes tecnologias, tais como redes de sensores sem fio, comunicação móvel e computação ubíqua (um termo usado para descrever a onipresença da informática no cotidiano das pessoas, em como objetivo tornar a interação homem computador invisível, ou seja, integrar a informática com as ações e comportamentos naturais das pessoas)  permitiu o surgimento da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT).

Então, o que é IoT??? É um paradigma que preconiza um mundo de objetos físicos embarcados com sensores e atuadores, conectados por redes sem fio e que se comunicam usando a Internet, moldando uma rede de objetos inteligentes capazes de realizar variados processamentos, capturar variáveis ambientais e reagir a estímulos externos. Esses objetos interconectam-se entre si e com outros recursos (físicos ou virtuais) e podem ser controlados através da Internet, permitindo o surgimento de uma miríade de aplicações que poderão se beneficiar dos novos tipos de dados, serviços e operações disponíveis.

Se formos parar para pensar, a IoT já uma realidade em nossos dias e está presente em nosso dia a dia, sendo que basta olharmos para geladeiras conectadas a internet com diversas funções, TVs, pulseiras medindo batimento cardíaco, temperatura ambiente, corporal, calorias perdidas, etc., palmilhas que auxiliam as informações para os esportistas e adeptos de exercícios disponibilizando várias informações de seu treino diante da medição da reação corporal, entre outros (Nascimento, 2015).

Em uma pesquisa da Gartner realizada em 2014, analistas preverão que em 2020 a quantidade de dispositivos conectados passará dos atuais 5 bilhões para 25 bilhões. Essa é a consequência natural da necessidade de conectividade que surgiu na população, que aliás serve para facilitar a vida das pessoas (Ferreira, 2016), tornando os dispositivos móveis conectados à internet verdadeiros chamarizes de informação e produtores de dados.

Para se ter uma ideia da dimensão de dados gerados, a nossa sociedade gera em um ano de vida digital cerca de 1,8 zettabytes5 de dados e tudo que a humanidade conseguia guardar até 1986 era 3 exabytes6, hoje produzimos duas vezes esse valor por dia (Petry, 2013).

Vocês tem uma ideia do que é representa esses números?

Contextualizar o que representa essas quantidades.... pesquisar

Se formos ver esse númeor parace ser surreal, quase que impossível de acreditar... entretanto, se pararmos para analisar o nosso dia a dia, vamos perceber faz todo sentindo, visto que acessamos e-mails, comentamos posts no Facebook, publicamos no Instagram, reclamamos de uma empresa no Reclame Aqui, avaliamos um hotel no TripAdvisor, pesquisamos no Google. Estamos gerando dados a todo instante e realmente deixando nossos rastros digitais todos os dias, do que pensamos, do que queremos ou o estamos fazendo.