Coase e os Custos de Transação
Por: Juliana2017 • 5/5/2018 • 852 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
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a importância das transações terem custo zero, bem como os direitos de propriedade estarem bem definidos.
3.4 A consideração do custo das transações do mercado
Análise econômica baseada na divergência entre o produto privado e o social;
Direitos de propriedade mal definidos são as fontes dos custos de transação;
Custos da estrutura administrativa Pigouviana = custos de transação na negociação privada, logo se os custos de transação forem nulos a abordagem de Coase é mais vantajosa;
Identificando os determinantes e o nível dos custos pode-se tomar uma decisão mais acertada para a internalização dos custos externos.
3.4 A consideração do custo das transações do mercado
O volume do custos de transação e a natureza dos contratos dependem diretamente das especificidades dos ativos (Williansom,2002);
Contratos incompletos no que tange a interdependência dos agentes envolvidos, a assiduidade das transações e a irreversibilidade do investimento realizado;
4. Oliver Williamson e os limites da firma
Abordagem contratual: contratos devem ser definidos como uma “promessa de conduta futura”;
Coordenação dos contratos existe para garantir a manutenção das promessas e seus ajustes quando necessários;
Firma= feixe de arranjos contratuais que regulam as interações entre os agentes econômicos;
4. Oliver Williamson e os limites da firma
Pressupostos da Economia dos Custos de Transação:
A- Os indivíduos são oportunistas;
B- Racionalidade Limitada;
Dimensões principais que permitem induzir estes custos:
especificidade dos ativos;
frequência;
incerteza
4. Oliver Williamson e os limites da firma
Ativos específicos: ativos especializados que não podem ser reempregados sem sacrifício do seu valor produtivo caso os contratos tenham que ser interrompidos ou encerrados prematuramente;
Tipos de Ativos Específicos:
Humano,
Locacional,
Dedicado,
Capital Físico.
A busca pela diminuição dos custos de transação resultou no desenvolvimento de instituições para coordenar as transações que buscam criar estruturas de governança: hierarquia, híbrida e mercado.
Conclusão
As análises de Coase e Pigou possuem o mesmo problema:
Os poluidores têm o direito de poluir desde que estejam dispostos a compensar o meio ambiente e outros usuários.
Coase X Pigou:
Coase: Livre negociação entre as partes, impossibilidade de definir claramente o direito de propriedade dos bens ambientais.
Pigou: Taxação, dificuldade para atribuir valor monetário ao custo social.
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