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CAMINHO PARA TRANSFORMAÇÃO DA CARREIRA E DA VIDA PESSOAL

Por:   •  5/11/2018  •  2.354 Palavras (10 Páginas)  •  919 Visualizações

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Coaching é um processo que estima reflexões para potencializar o desempenho e o aprendizado de um indivíduo, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional. O processo envolve parceria entre dois atores: o coach e o coachee. O Coach é o profissional que aplica o Coaching, municiado pelo domínio de metodologias e ferramentas apropriadas para tal propósito. O Coachee, ou o cliente, é o indivíduo que passa pelo ciclo de Coaching.

Segundo Lotz e Gramms (2014) o processo de Coaching ocorre por meio de conversas entre o coach e o coachee. Nesse dialogo, o papel do primeiro é fazer perguntas e aplicar ferramentas com o propósito de estimular, o segundo a observar sua situação sob um novo prisma. Com isso, abre possibilidades para a escolha de novos comportamentos, favorecendo o alcance de diferentes patamares de resultados.

O Coaching contribui para que o indivíduo enxergue outras possibilidades, permitindo alterar o padrão de escolhas e obter resultados diferentes. Pressupõe, portanto, movimento e mudança. O caminho que o coachee percorre ao sair do estado atual e chegar ao estado desejado envolve estímulo, apoio e desafio proporcionados pelo coach. Aquele, por meio da ampliação dos seus modelos mentais, assume escolhas diferentes ao definir um plano de ação, com o qual se compromete profundamente. Nesse caminho, desenvolve as habilidades que já detém e adquiri outras novas, finalmente alterando o padrão de seus resultados.

No processo de Coaching, o coachee estabelece uma meta e as estratégias para alcançá-la, de modo que possa vivenciar certos valores na busca dos objetivos e desafiar pontos estáticos e limitantes do seu modelo mental. Para que isso aconteça, “o coaching adota pressupostos que sustentam o processo – ou seja, é importante que haja um conjunto de crenças e valores que impactem significativamente as formas de pensar e agir do coach e do coachee. Ao mesmo tempo em que desafia pontos de vista estáticos e limitantes, o Coaching também reforça os pontos fortalecedores do coachee por meio de tarefas que oferecem feedback a ele – ou seja, retorno sobre o seu desempenho e resultados” (Lages, O’Connor, 2004, p.22).

Quando o coach não acredita que o coachee tem dentro dele todos os recursos para fazer as mudanças, tende a não colocar a energia necessária para executar o processo de forma a obter os resultados. Acreditar implica mobilizar reforços, tais como a escuta ativa, o cuidado com as utilizações das ferramentas adequadas ao desafio apresentado pelo coachee, à empatia, a sintonia e a suspensão do julgamento.

Coach é uma palavra inglesa que significa “treinador”, e o verbo to coach significa “treinar”. Já o Coaching é o processo de estimular o desenvolvimento das pessoas. Outra versão sobre o significado do termo remete uma cidade Húngara chamada Kocs, localizada às margens do rio Danúbio. Segundo Lotz e Gramms (2014) no século XV, essa cidade começou a produzir carruagens que se tornaram as mais cobiçadas de toda Europa, e foram batizadas popularmente de Kocsi Szeker. Com a evolução da língua, os condutores de carruagens passaram a ser chamados de Kocsis e Coaches. A finalidade da carruagem é transportar pessoas de um ponto a outro, assim como o Coaching, que se propõe a conduzir um processo que leva um indivíduo ou um grupo de um ponto a outro de seu desempenho.

Embora o Coaching, como um processo estruturado, municiado de ferramentas, seja considerado uma prática recente na área de gestão de pessoas nas organizações, a origem do Coaching segundo Maher e Pomerantz (2003, p. 3), remonta aos filósofos gregos e recebem profundas influencias do pensamento budista, da teoria da Gestalt e da psicologia positiva.

Na prática do Coaching, é fundamental observar princípios e preceitos que assegurem a ética das relações entre o coach, o coachee e a organização.

Lacombe (2004, p. 252) informa que “princípios são conceitos ou ideias básicas que fundamentam uma teoria.” Um princípio é um ponto de partida, é também uma base que, quando adotada, influencia um comportamento ou uma decisão. Princípios remetem também a toda uma gama de estruturas de valores e crenças básicas que norteiam o processo de Coaching.

Para o desenvolvimento de pessoas nas organizações, o gestor de capital humano tem à sua disposição uma ampla gama de possibilidades para fomentar os programas de aprendizagem. Um dos grandes desafios dos gestores e líderes é atuar com eficácia, com assertividade. Segundo Krausz (2007) os desafios encarados pelo profissional o motivam a buscar metodologias caracterizadas pela ênfase na ação, nos resultados e no desenvolvimento de novas competências, habilidades, conhecimentos e comportamentos e é exatamente com esse propósito que o Coaching é aplicado nas organizações: para estimular a aprendizagem de modo a incorporar o autoconhecimento e as habilidades interpessoais às suas habilidades técnicas e conceituais.

“Coaching é um processo de realização de metas. Um trabalho de alto impacto que traz à tona atitudes necessárias para conquistar os resultados desejados e estabelece compromissos para as mudanças comportamentais. O Coaching profissional utiliza técnicas e segue uma metodologia de eficácia comprovada para que o coachee encontre respostas a diversos comportamentos que interferem na conquista de objetivos. O objetivo de todo Coaching é elevar a performance de uma pessoa, aumentando os resultados positivo.” (ACADEMIA BRASILEIRA DE COACHING, 2016). Quando o Coaching é contratado pela empresa, é necessário que o coach acorde os termos e cláusulas que envolvem o tipo de relacionamento entre o cliente que é a empresa contratante, o executivo que é o cliente final e o profissional que desenvolverá as atividades de Coaching, sempre será fundamental a criação de uma relação de confiança e empatia entre o coach e o cliente, para que se tenha sucesso.

Segundo Serra (2014) o Coaching vem ganhando forças entre as pessoas que buscam orientação de carreira, e de vida, e também para as organizações. É sabido que a velocidade das mudanças vividas pelas as empresas vem aumentando na medida em que o mundo se torna cada vez mais globalizado, dinâmico e exigente. E, juntamente com as organizações, os indivíduos e seus comportamentos são também alvo de investimento para mudanças.

Entre os motivos de relevância do Coaching pode-se citar a necessidade, por parte das organizações, de preparar e reter bons líderes, que entenderam do negócio, mas também que saibam motivar e capacitar sua equipe para trabalharem em níveis de excelência.

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