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Atividade Prática Supervisionada

Por:   •  31/7/2018  •  3.718 Palavras (15 Páginas)  •  264 Visualizações

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PRIMEIRO PERÍODO

Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor busca a racionalização do trabalho através do Estudo de Tempos e Movimentos. A Organização Racional do Trabalho visava à eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente e padronizada.

SEGUNDO PERÍODO

Já em seu livro “Princípios da Administração Científica (1911), Taylor desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica. Ele estimou que a produção de cada operário era somente um terço que poderia ser, assim denominada vadiagem sistemática. Mas, poderia ser superado com uma administração que fosse capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem os padrões. Também foi estudado para implantar o desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização e a falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios, que em sua opinião norteavam a Administração Científica.

Princípios da Administração Científica

De acordo com Chiavenato (2011) a preocupação de racionalizar as tarefas do trabalho, acabou dando origem a quatro princípios básicos, segundo Taylor:

- Princípio de planejamento – Substituir no trabalho a improvisação dos operários por métodos cientificamente comprovados.

- Princípio de preparo – Tinha como finalidade selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treiná-los para produzir mais e melhor.

- Princípio do controle – Controlar o trabalho para certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos.

- Princípio da execução – Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.

Apreciação Crítica

- Transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.

- A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;

- A superespecialização reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;

- Não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;

- Propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;

- Restringe-se apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo, por exemplo, o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;

- Trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.

1.2. A Teoria de Relações Humanas

A teoria das relações humanas é um jeito de administrar que tem como foco as pessoas, não apenas somente como trabalhadores, mas sim como homens. O principal objetivo desta teoria é o aumento de rentabilidade da empresa com a utilização de pessoas, para assim, atingir os seus objetivos respeitando o trabalhador como um ser humano.

A empresa precisa de pessoas trabalhando para atingir as suas metas, com base na teoria em questão, pode-se afirmar que para se obtiver total eficácia na produtividade da organização, deve-se olhar para o trabalhador como ser humano e não como um “robô”.

Hawthorne foi o criador da teoria de relações humanas, através de experiências realizadas na fabrica WESTERN ELETRIC. A experiência de Hawthorne conteve quatro fases.

- Primeira fase: efeito da iluminação, as lâmpadas da fábrica foram trocadas por outras mais fortes (mais claras), com a mudança na claridade no chão de fábrica, os operários se sentiam “obrigados ” a trabalharem mais.

- Segunda fase: incentivos e mudança nas condições de trabalho, foi-se designado mudanças nos horários de saída e pausas pra descanso e diminuição dos dias trabalhados, assim sendo, menos horas trabalhadas por dia, pausas para descanso dentro do horário de expediente e aumento para mais uns dias de descanso remunerado semanal.

- Terceira fase: foi elaborada uma série de perguntas para os entrevistados (funcionários) sobre principais motivações e frustrações.

- Na quarta fase: a análise foi realizada sobre as “organizações informais do grupo”, que são sub dentro da equipe de tralho, que se unem para melhor convivência dentro da organização.

A conclusão desta pesquisa foi que “os trabalhadores não agem isoladamente como indivíduo, mas sim como membro de grupos sociais”.

Ênfase no estilo de liderança

Estilo autocrático: o líder manda e o subordinado obedece, sem o poder de opinar ou repreender, ênfase total no líder. Jeito não muito eficaz de administrar.

Estilo democrático: o líder manda e o subordinado obedece, tendo a liberdade de opinar e dar ideia, ênfase no líder e subordinado. Pode-se dizer que é o melhor jeito de se administrar.

Estilo liberal: o líder obedece ao subordinado, jeito não eficaz de administrar, pois se precisa de alguém competente para orientar a equipe.

Na teoria das relações humanas a ênfase é na relação entre pessoas, vendo as pessoas como grupos sociais.

Teoria sobre liderança

Teoria de traços de personalidade: são as características pessoais do líder; exemplo: carisma, calmo, honesto, etc.

Teoria sobre estilo de liderança: são as maneiras que o líder ira agir com a sua equipe, sendo autocrático, democrático ou liberal.

Teoria situacional de liderança: é o estilo de administração que será empregado pelo líder, de acordo com a situação e os problemas apresentados naquele momento.

O enfoque

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