Analise filosófica do pequeno principe
Por: Hugo.bassi • 29/3/2018 • 2.580 Palavras (11 Páginas) • 307 Visualizações
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Conclui-se que o príncipe é um menino sonhador e corajoso, com poderes maravilhosos. Sabe se comunicar com as plantas e animais, e quando está em perigo, usa uma espada mágica para criar seres fantásticos que o ajudam em suas aventuras.
A flor
A flor havia sido trazida de algum lugar, mas não se sabe de onde. O príncipe assistiu à sua preparação por todos os dias até que se abriu e mostrou sua beleza. Era vaidosa e corajosa, apenas tinha horror às correntes de ar. Para isso, o príncipe logo providenciou um pára-vento. Era uma flor muito orgulhosa e não quis exibir sua tristeza quando o príncipe partiu, apenas lhe disse que o amava e que este deveria ser feliz.
O rei
Ao partir do seu planeta, o príncipe visitou planetas e asteróides a fim de conhecer a região. Em um deles, estava o rei sentado num trono simples e vestido de púrpura e arminho. O príncipe cansado boceja, ele se irrita e constrange ao príncipe ao pedir que não bocejes e logo em seguida bocejes se ele não consegue fazê-lo; os reis gostam que os obedeçam. Ao ser pedido por ele que ordene o sol a se pôr, ele diz que suas ordens são leves e dessa forma o sol só poderia se pôr naquele dia horas mais tarde. Quando o príncipe se despede, ele insiste que fique e que poderá ter um cargo em seu reinado, mas mesmo assim ele parte.
O vaidoso
Encontrava-se no segundo planeta visitado pelo príncipe. O vaidoso afirma que o príncipe vinha para admira-lo pois para ele, os outros homens eram sempre admiradores e este não ouvia a outros questionamentos a não ser os elogios. Diz-se ser o ser mais belo, mais rico, mais bem-vestido e mais inteligente de todo o seu planeta, no qual só ele habita, mas sente necessidade de ser contemplado e admirado.
O bêbado
Provavelmente o habitante que mais pôs reflexão ao principezinho. Para o bêbado os adultos bebem para se esquecerem da suposta seriedade que carregam e apenas para isso. Após algumas perguntas, o príncipe parte, um pouco abismado e com muitas dúvidas.
O homem de negócios
Se define como um homem ocupado, e assim é, tão ocupado que nem levanta a cabeça para cumprimentar o principezinho. Também não tem tempo para responder as perguntas do pequeno e nem para reacender seu cigarro, para se preocupar com ninharias, para passeio, ou para divagações. Diz ao príncipe possuir as estrelas e os dois entram numa discussão sobre a possibilidade de se possuir estrelas, que não é como possuir uma flor em seu planeta. Suas idéias não pareciam fazer muito sentido, ao que o príncipe logo o associou ao bêbado.
O acendedor de lampiões
Foi encontrado no quinto planeta ao percurso da viagem do príncipe, onde mal havia espaço para ele e seu lampião. Segundo ele, sua tarefa de ter que acender e apagar o lampião a cada minuto é terrível. Ganha certa admiração do visitante pois este considera sua ocupação útil, que o lembra da sua afeição pelo pôr-do-sol, assim decide ajudá-lo em sua tarefa. O príncipe o aconselha a caminhar lentamente dando voltas em seu planeta, dessa forma o dia durará quanto quiser; o acendedor responde que não há solução pois o que mais gosta de fazer é dormir. O pequeno príncipe continua sua viagem com o pensamento de que o acendedor será desprezado por todos, mas ao menos fora o único que não lhe parecera ridículo perante os nativos prévios.
O velho
O velho se apresenta como um geógrafo que se ocupa em escrever livros e vive num planeta dez vezes maior que o anterior. Ao ser questionado pelo principezinho sobre a geografia local, ele diz não saber, ao que replica que é um geógrafo e não um explorador. Após explicar a relação entre o explorador e o geógrafo, o velho aponta seu lápis e pede que o príncipe descreva seu planeta, até que diz que as flores são efêmeras. A próxima dúvida do príncipe seria saber o que significa a palavra 'efêmera', cuja nunca havia ouvido antes, e o velho a define como "ameaçada de próxima desaparição", que faz o príncipe lembrar-se de sua flor e de como a abandonou em seu planeta antes de partir em sua viagem. Com um pouco de remorso, ele volta ao seu equilíbrio e o velho o aconselha visitar o planeta Terra.
A serpente
Definida pelo príncipe no primeiro momento como um bichinho engraçado por ser fina como um dedo, foi a primeira criatura que encontrou no planeta Terra, mais precisamente em um deserto na África. Os dois conversam um pouco, a serpente usando enigmas ao se comunicar, até o príncipe partir deserto adentro. Mais tarde, quando o príncipe retorna ao lugar onde chegou, os dois conversam de novo, até a chegada de Saint-Ex, quando a serpente se recolhe entre as pedras.
A flor do deserto
Uma flor de três pétalas que troca poucas palavras com o príncipe. Diz que nunca se pode saber onde os homens se encontram, pois, como não têm raízes, o vento os leva.
As rosas
Milhares de rosas que o principezinho após andar por uma estrada encontra em um jardim. Ele se sente triste ao perceber que sua flor havia mentido tendo dito ser a única de sua espécie no mundo todo.
A raposa
Embaixo da macieira, a raposa conversa com o triste principezinho. Ela diz não poder brincar com ele por não ter sido cativada, explica que homens caçam e criam galinhas, e proclama a monotonia que é sua vida. Logo passa a pedir-lhe que a cative pois assim mudará sua vida e eles poderão ser amigos. O príncipe a cativa, mas a deixa infeliz quando precisam se despedir,a raposa apenas responde que vai lembrar dele por causa da cor do trigo, antes sem utilidade em sua vida.
O guarda-chaves
Ao conversar com o pequeno príncipe, fala um pouco sobre os adultos nas locomotivas, que correm rápidas e iluminadas, vão e voltam, e nada fazem além de dormir ou bocejar em seus interiores; com excessão das crianças, que sabem o que procuram e são felizes perdendo seu tempo com aquilo que as cativa.
O vendedor
Ele vivia na Terra e vendia pílulas aperfeiçoadas que aplacavam a sede, das quais se toma uma por semana e não é mais necessário beber. Após cumprimentá-lo, o príncipe pergunta para que se vendem as tais pílulas, e o vendedor lhe explica
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