ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO
Por: Carolina234 • 6/3/2018 • 2.120 Palavras (9 Páginas) • 442 Visualizações
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▪ o padrão e os objetivos estratégicos da empresa;
▪ planos para implementação de novas e diferentes tecnologias;
▪ o tempo que o funcionário passa na frente do computador e fora do escritório;
▪ como os funcionários se interagem;
▪ dimensão e tipos de equipamentos que constituem os postos de trabalho.
Segundo Charles et al. (2004), “estações pequenas fazem com que os usuários desses espaços fiquem, por exemplo, mais próximos às fontes de ruído como impressoras, fax e a própria emissão do ruído proveniente das comunicações entre os funcionários, além de terem menos superfície de trabalho, o que dificulta diretamente a execução de suas tarefas. Grandes estações acabam por resultar em distâncias longas para recursos compartilhados podendo, ainda, aumentar o isolamento social”.
Assim sendo, a analise ergonômica deve ser feita levando em consideração todos os critérios ambientais e humanos que possam vir a interferir e comprometer a realização de uma atividade laboral com qualidade. A escolha de uma equipe bem preparada e que possui uma vasta experiência na área da ergonomia, pode gerar um melhor acondicionamento de pessoa-local de trabalho, resultado na satisfação imediata de ambos os lados (empresa-funcionário).
2.2 DIMENSIONAMENTO DO POSTO DE TRABALHO
Primeiramente leva-se em conta uma analise detalhada do espaço e dos tipos de materiais que circundaram o posto de trabalho. No caso analisado o posto encontra-se numa m de trabalho de um escritório qualquer, onde a mesma pessoa utiliza este mesmo espaço durante o horário comercial, com carga normal de 8horas trabalhadas diárias. Neste posto haverá uma mesa, ou estação de trabalho, um computador e demais acessórios sobrepostos sobre a estação e consequentemente uma cadeira e apoio aos pés.
Depois passa-se a medição antropométrica direta realizada da maneira mais comum medindo o corpo humano com instrumentos como régua, trenas, parquímetros, balança. Quando o trabalho é sentado a princípio, definir a altura do assento, para que somado à altura do cotovelo, obtenha-se a altura da mesa.
Diante de tudo isso, o que acaba por ser a melhor solução para determinar a altura da mesa é partir do princípio que: é mais fácil alterar a altura da cadeira, e deixar a altura da mesa fixa, pois geralmente as cadeiras de escritório são ajustáveis e pessoas mais baixas podem utilizar de um apoio para os pés a fim de nivelar a altura entre a cadeira e o tampo da mesa. A cadeira deve permitir variações de postura, inclinada para frente e reclinada para trás, faixa de 104° a 120° (KROEMER; GRANDJEAN, 2005). E abaixo do tampo da mesa a altura deve permitir que as pernas tenham espaço para se movimentar livremente, por exemplo, ao cruzá-las, o trabalhador não pode encontrar dificuldades para executar este movimento.
As cadeiras não seguem um padrão, mas elas devem ser dimensionadas através do trabalho que será realizado perante elas e o tipo físico da pessoa que irá utilizá-la e por qual período de tempo, para obter um desempenho satisfatório, gerando conforto e bem-estar no posto de trabalho.
3 RELAÇÃO HOMEM-MÁQUINA DO POSTO DE TRABALHO
A ergonomia tem seu foco e estudo, voltado para os acontecimentos no relacionamento entre o homem e a máquina. Para se delimitar esse estudo, é necessária a definição de três idéias: a ligação entre ambos, área do relacionamento e a presença do homem. O sistema homem-máquina é baseado na relação da correspondência mútua entre o homem e a máquina que a opera.
Posto de Trabalho é um local no qual se desempenha atividades trabalhistas. Por tanto as informações chegam aos postos de trabalho, bem como partem dele. É dele que se enviam as ordens que os trabalhadores devem seguir, e é através desses elementos que se constitui tal suporte, como também são os comandos que controlam uma máquina. Notasse que a análise ergonômica do posto de trabalho não tem seus limites especificados no tamanho do posto.
Ao homem cabe à tarefa de decidir qual a melhor maneira de executar suas tarefas, ele recebe,analisa e interpreta suas informações apenas as observando, a fim de tomar a melhor decisão. E as maquinas estão ai para fazer a diferença, pois não se pode, nem de perto comparar com o antigo método tradicional de escritório, com muitos papeis acumulados com muito tempo perdido procurando algo, com o passar do tempo as maquinas se tornaram uma enorme evolução, hoje o empregado como um exemplo no escritório necessita executar varias tarefas ao mesmo tempo como digitar,pesquisar, analisar tudo com enorme agilidade e qualidade, mas sem movimentar um pouco seu corpo por varias horas do dia ,com uma enorme atenção fixado em seu monitor, essa evolução foi maravilhosa para a humanidade, mas como tudo tem um outro lado, essas condições de trabalho quando comparadas ao método antigo notasse que os trabalhadores tinham uma melhor adaptação ergonômica, pois não ficavam muito tempo executando as mesmas funções,isso mostra como esses postos de trabalhos podem ser severos, apresentando inadequações ergonômicas que podem gerar muitos incômodos aos trabalhadores. Como conseqüência um dos principais problemas gerados é o problema visual, dores musculares no pescoço, ombros e nos tendões dos dedos. Quanto a respeito dos computadores, os problemas que se destacam são: falta de apoios para os braços e punhos, a tela do computador baixa em relação à cadeira, teclado muito alto quando comparado com a mesa, cabeça com desvio inclinado para frente, espaço reduzido para as pernas e posição inadequada do teclado.
Para se atingir um conforto ergonômico, tem que se buscar conforto, segurança e eficiência, os trabalhadores devem se sentar com uma postura correta, se recomenda cadeiras ergonômicas com apoio para a cabeça e assentos reguláveis, com estofados baixos e bancos arredondados.
4 CARGA MENTAL
A ergonomia cerebral é fundamental para o bem-estar do indivíduo nas suas atividades profissionais, mas a ilusão de que esta forma de trabalho tornaria extinto o sofrimento durou pouco. Isso porque problemas psicoemotivos, como a depressão e a ansiedade, são a segunda causa mundial de afastamentos.
Segundo KROEMER (2005), a expressão “atividade mental” é um termo geral para qualquer trabalho que precisa ser processado pelo cérebro.
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