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A Licenciatura em Matemática

Por:   •  9/12/2018  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  281 Visualizações

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Condicioná-lo a comportar-se de forma adequada para não perder pontos em sua jornada. Teremos como sugestão a perda de algumas facilidades (não castigo) para, então, mostrar que tais ações levariam a receber uma infração. Ex.: um adesivo vermelho no caderno (reforço negativo que controla a resposta, condicionando o aluno).

Professores, costumeiramente, utilizam o quadro de estrelas ou cores, pontuando seus alunos conforme se desenvolvem e isso tem a ver com comportamento e desenvolvimento. O reforço é este estímulo por sua capacitação. Se positivo, recebe o benefício. Se negativo, recebe um tipo de advertência visível que sugere uma mudança para que se nivele e então se comporte adequadamente.

A sugestão é implementar um sistema de pontos por cores, que, no decorrer do mês, o aluno vai observando como seu comportamento decorrerá com base no sistema de reforço. Assim, haverá controle das respostas de forma profissional, sem punição exacerbada!

É como se fosse uma tabela, onde seriam especificados os tópicos de análise como: assiduidade, comportamento, desempenho e desenvolvimento. Uma cor será dada para cada competência e o aluno será classificado de acordo com uma matriz de qualidades e pontos a melhorar. Logo, serão implementados os componentes para melhor coordenação do aluno deficiente para que evolua e esteja nivelado ao progresso do conjunto.

- Passo 3: resumo sobre diferenças metodológicas sobre o ensino de Língua Portuguesa para ouvintes e surdos.

A Língua Portuguesa ensinada para surdos é enfatizada de uma forma diferenciada, obviamente. A Libras (Língua Brasileira de Sinais) seria, então, seu contato primário com o mundo do aprendizado relativo à educação. E, claro, de uma forma especial, como resultados desejados, espera-se que a pessoa surda aprenda a escrever da mesma forma que uma pessoa sem a deficiência. Além disso, a pessoa com habilidade para escrever em Português e para se comunicar em Libras, é considerada bilíngue.

Para que uma pessoa com surdez possa aprender de forma correta, são administrados processos totalmente visuais, sem que haja perda de nenhum conteúdo e assim, o aprendizado se consolida! Porém, o aluno não deverá, em longo prazo, depender de um intérprete, sendo que este mesmo aluno deverá evoluir para que possa se desenvolver sem o apoio fora do contexto escolar.

A diferença gritante que se apresenta quando colocamos o ensino do idioma falado no Brasil, o Português tradicional, para ser comparado ao ensino de Libras em forma de pantomima e em forma visual. São formas bastantes diferentes, porém seu conteúdo permanece imutável. Com isso, a formação realizada com o formato adequado ao portador de deficiência auditiva o torna tão apto à sociedade que merece, tal método, ser considerado um patrimônio cultural à serviço da humanidade, em detrimento de todos os males que as pessoas surdas já sofreram, em nosso país.

Passo 4: orientações de direcionamento sobre atendimento especializado e utilização de recursos audiovisuais.

"Existe uma relação estreita entre conhecimento e percepções, embora não seja uma relação direta. Uma pessoa não conhece porque vê. A pessoa vê, assimila e acomoda o que viu, e o resultado é o conhecimento. O conhecimento envolve tanto a percepção (experiência) quanto a assimilação da experiência. O processo é um processo de construção." Barry J. Wadsworth

Podemos, certamente utilizar vários recursos audiovisuais para ajudar no aprendizado do discente surdo, como:

- Atividades individuais e em grupo (trabalhos) com o auxílio do intérprete de Libras;

- Flanelógrafo;

- Imantógrafo;

- Quadro de pregas;

- Gravuras e fotografias;

- Cartazes, quadros e mural didático;

- Material tridimensional: objetos, espécimes e modelos;

- Álbum seriado;

- Mapas, gráficos e diagramas;

Passo 5: conclusão.

No Brasil, as crianças surdas geralmente não têm acesso a uma educação especializada, e é comum encontrarmos surdos com muitos anos de vida escolar nas séries iniciais sem uma produção escrita compatível com a série. Além disso, há defasagens nas demais áreas previstas para as séries considerando o currículo escolar. Ao inserir o aprendizado da língua oral como objetivo principal na educação dos surdos, muitos outros aspectos importantes do desenvolvimento infantil são deixados de lado.

Apenas profissionais que igualam o conceito de íngua oral com o conceito de linguagem, podem acreditar que os anos em que a criança surda sofre atraso de linguagem e bloqueio de comunicação (o que é inevitável quando lhe oferecem apenas a língua oral como recurso comunicativo) não prejudicam o seu desenvolvimento. Se, ao contrário, utilizarmos o conceito mais amplo da linguagem e analisarmos sua importância na constituição do indivíduo, como ferramenta do pensamento e como a forma mais eficaz de transmitir informações e cultura, perceberemos que somente aprender a oralizar através de um processo que leva muitos anos, é muito pouco em relação às necessidades que a criança surda tem, como qualquer outra criança.

Recomenda-se que a educação dos surdos seja efetivada em língua de sinais. Assim, paralelamente às disciplinas curriculares, faz-se necessário o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, com a utilização de materiais e métodos específicos no atendimento às necessidades educacionais do surdo. Nesse processo, cabe ainda considerar que os surdos se inserem na cultura nacional, o que implica que o ensino da língua portuguesa deve contemplar temas que contribuam para a afirmação e ampliação das referências culturais que os identificam como cidadãos brasileiros e, consequentemente, com o mundo da lusofonia, exatamente como ocorre na disciplina Língua Portuguesa ministrada para ouvintes, que têm a Língua Portuguesa como nativa.

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