A Governança Corporativa

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No Brasil, em que a propriedade limitada predomina, os conflitos se intensificam à medida que a empresa cresce e novos sócios, sejam investidores ou herdeiros, passam a fazer parte da sociedade. Neste cenário, a Governança também busca equacionar temas em benefício da empresa.

A preocupação da Governança Corporativa é, portanto, criar um conjunto eficiente de estruturas, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que a conduta dos administradores esteja sempre apurada com o melhor interesse da empresa.

A governança corporativa surgiu após o aparecimento de escândalos em grandes países entre a década de 80 e 90. Foi com um movimento dos acionistas e investidores nos Estados Unidos que, para se protegerem dos abusos feitos pela diretoria executiva das empresas, da inércia dos conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas, despertaram a busca por regras e criação de sistemas de monitoramento interno e externo que impedissem esses abusos das empresas perante seus investidores

Mas o estopim foi em 2002 onde aconteceram escândalos envolvendo empresas grandes, como a Eron (Empresa norte americana de energia) que, para elevar o valor de suas ações, fraudou resultados dos seus balanços, isso causou impacto sobre a falta de transparência da empresa com seus investidores, trazendo à tona a desconfiança deste na hora de investir seu dinheiro. Esse fato tornou os investidores mais receosos ao investirem seu dinheiro, pois muitos perderam pequenos e grandes investimentos quando ocorreu esse fato.

- Fundamentos Governança Corporativa

A governança corporativa é complexa como o sistema pelo qual as instituições são gerenciadas, envolvendo os relacionamentos entre os mantenedores e os dirigentes institucionais. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da Instituição, promovendo o acesso ao patrimônio, colaborando para a perenidade institucional. Neste âmbito, é importante destacar a governança corporativa e quatro princípios básicos: 1º - A Transparência, que gera o clima de confiança nas IES. 2º - A Equidade via tratamento justo e igualitário para todos os envolvidos no processo. 3º - A Responsabilidade, sendo desenvolvidas em todas as funções e processos de gestão. 4º - O Comprometimento via aceitação como algo pessoal da missão, visão de futuro e dos princípios da Instituição. A maneira como se trabalha nas instituições e os principais fundamentos da gestão corporativa são itens importantes para alcance dos resultados esperados. Esses fundamentos se resumem:

- A valorização e reconhecimento das pessoas e sua contribuição na IES. - A responsabilidade e corresponsabilidade – entrega de resultados;

- A confiança e credibilidade adquirida. - As experiências sistematizadas, trabalhando o gerenciamento das rotinas e dos processos. - A otimização dos resultados, sabendo que não basta alcançá-los, é preciso sustentá-los.

Para que estes fundamentos sejam trabalhados e estruturados, de forma racional, devem-se criar equipes de resposta rápida para implantação de um modelo de gestão. Elas devem abranger as seguintes áreas

- Gestão acadêmica e administrativa.

- A sustentabilidade dos cursos. - Os riscos e conflitos. - Os recursos humanos e estratégicos. - Cada segmento da IES (setor, área, curso) deve se sentir representado.

Especificamente, em relação à governança corporativa, é importante a concepção de comitês que agenciem e valorizem a participação dos colaboradores. Assim, para que as IES alcancem resultados e atinjam a sustentabilidade, é preciso cada vez mais trabalhar a cultura da governança corporativa/ institucional. Em suma, torna-se admirável para o ensino superior privado a busca e adoção de estruturas que possibilitem ao mercado, a melhor visualização desse tipo de ‘negócio’, visto que, por muito tempo as IES foram geridas por ‘armações estritamente familiares. É preciso ampliar o diálogo entre os administradores institucionais e os mantenedores/acionistas, profissionalizando a gestão.

- GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL

No Brasil existe vários modelos de governança corporativa sendo usada, apenas que a principal forma de companhia abertas no Brasil são nacionais , estatais e subsidiarias multimarcas

Principal característica

- Estrutura de propriedade com forte concentração de votos (ordinário) sem direito (preferenciais)

- empresa controle familiar ou compartilhado (investidores)

- acionista minorias.

- representado dos interesse do acionistas

- pouco conselheiros profissional de administração e estrutura informal dos conselheiros

Além que as companhias brasileiras tem emissão de ações sem direito ao voto preferenciais apenas 11 por cento das companhias não usam este método em media 46 por cento do total do capital das companhias abertas, alem que afirma as emissões de ações preferenciais atua como o principal mecanismo ocorre a separação de propriedade e o controle da companhia. Neste momento ocorre monitoramento mais eficaz dos gestores da companhia por ter grande parte dos seus recursos alocados. Apesar da concentração ordinária grande parte da ações sem voto (preferenciais) usa esquema de pirâmide donos das empresas perdem direito de comandar por possui poucas ações

Na governança estilo familiar não são profissionais são gerenciados pelo controle de laços familiares ou pessoais

Além da companhia abertas recém-privatizadas ou subsidiários de multimarcas, o conselho é composto por executivos estrangeiros da matriz.

Nas empresas estatais, geralmente conselho é formado por ocupantes de cargos altos indicados por razoes políticas.

Aonde as empresas são geralmente composto por pessoas ternas às empresas(A governança)

2.1 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MUNDO

Diante da globalização, as empresas têm agido em duas frentes. Na primeira, elas têm procurado atender o consumidor através de programas e políticas que visem melhora, suas operações internas e a interação com seu público alvo. Em outra frente está o investidor,