TRAJETORIA HISTORICA BRASILEIRA: NO PERIODO DE 1960 A 1980

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o inicio de anos maus, pois essa decisão foi tomada talvez por dois motivos: um desequilíbrio emocional ou um fruto de jogada política; seja ele qual for, pode-se afirmar que foi o abrir das portas da ditadura.

Nessa situação, a constituição afirmava que quem deveria assumir a presidência seria o vice-presidente, João belquior Marques Goulart, conhecido por "Jango". Porém militares, como da aeronáutica, da marinha se opuseram a posse de Jango pois este tinha vínculos políticos com o partido comunista brasileiro (PCB) e também com o partido socialista brasileiro (PSB) e tinham medo de que fosse implantado o socialismo no Brasil, fizeram manifestações, enviaram ao senado uma emenda constitucional, querendo que houvessem eleições indiretas e que impedisse a posse de Jango, em resposta disso surgiu outros grupos que apoiavam João Goulart, eram eles partidos de esquerda, juntamente com sindicatos e movimento estudantil. Diante disso o governador Leonel Brizola, também defensor da posse, ameaçou de organizar a luta armada, porém os militares retrocederam, assim, conseguiu-se chegar a uma conclusão onde o resultado foi a criação do regime parlamentarista, mesmo jango assumindo a presidência, teria seus poderes vigiados pelos parlamentares. Em 1963, o governo promoveu um plebiscito que restabeleceu o presidencialismo, pois 74% dos eleitores se manifestaram contra o parlamentarismo, jango, conseguiu recuperar os poderes atribuídos pela constituição.

João Goulart, apresentou o plano trienal, que previa diminuição da inflação, geração de emprego, mudanças radicais na agricultura, na educação entre outras medidas e por fim a crise econômica, mais não foi possível ser cumpridas pois o plano não atingiu os resultados esperados, surgiu então a grande crise econômica, com isso, começou a perder aliados, pois os grupos que os defendia muito assustados, uniram-se aos militares, e organizaram a marcha da família com Deus pela liberdade, com o objetivo de dar apoio aos militarismo.

em 31 de março de 1964, os militares se reuniram deram um grande golpe no presidente, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos. Findando assim o poder do mesmo, a partir de então só assumira a presidência os militares.

ditadura militar

agora o poder político é efetivamente controlado por militares, formando-se um novo regime que adotaram diretrizes nacionalistas. Os presidentes deixaram de ser escolhidos pelo povo, por meio dos votos diretos e secretos. eram generais do exercito, escolhidos pelas forças armadas.

a população não tinham voz, para nenhuma decisão tomada, menos ainda para se opor ao governo, pois se assim agissem eram punidos com a prisão, ficou marcado por tempos difíceis, "anos de tortura" para tudo que o governo entendia como ameaça havia uma punição.

esse período ficou caracterizado por vários acontecimentos como: a cassação de direitos políticos de opositores; repressão aos movimentos sociais e manifestações de opositores; censura aos meios de comunicação, censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos); enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrário ao regime militares; uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime. o único fato bom ocorrido foi um forte crescimento da economia, com altos investimento em infra-instrutora, porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma divida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve ao governo, este período durou por 21 anos.

Governos militares

Em 15 de abril de 1964 assume a presidência, Castelo Branco, Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.

Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação, nesse mesmo ano finda seu mandato.

Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial,doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, musica e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento