Quais as relações do desenvolvimento local com o Estado, mercado e a sociedade?

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3.1 Segundo o texto, qual a relação entre a casa e a rua?

Exerce papeis diferentes e complementares, a casa é o território privado, o seu lugar, e a rua o espaço publico o lugar de todos.

3.2 O significado de território politico e cultural com exemplos do seu local de moradia( bairro);

3.3 Em que situação, as pessoas estão des-territorializadas e quando adquirem a re-territorializaçao?

3.4 A identidade territorial de seu bairro ou município.

4.1 as regras de exclusão do espaço publico e privado, por volta de 1500:

Para entender as regras de exclusão que regem os espaços públicos e privados brasileiros, voltemos a o urbanismos português e sua logica espacial. Nas cidades espanholas a exclusão foi codificada em 1572 pela lei das Índias, que determinava especificamente que só os espanhóis e seus descendentes poderiam viver dentro da cidade; os nativos ,renegados ao espaço de fora.

4.2 As mudanças ocorridas durante o século XX;

Acontece que, ao longo do século XX,as ruas foram se transformando em espaços mais democráticos, impulsionados pela rápida urbanização.

4.3 O urbanismo dos anos 60 e 70 e o caso dos muros na década de 90;

Com janelas e quarto de dormi colados a calçada, qualquer barulho é percebido e o olho se volta para rua em questão de segundos. Isoladas por muros, afastamentos e andares de garagem, a rua se torna na verdade muito mais perigosa. No caso das grandes cidades brasileiras os muros subiram nos anos 1960, bem antes de a violência chegar a níveis alarmantes nos 1990.

4.4 O caso brasileiro e o do primeiro Mundo;

No caso brasileiro, o interessante é notar que essa urbe escatelada não vive sem seus servos. A maca da ambivalência esta no fato de que todos convivem “cordialmente” debaixo do mesmo teto. Mas essa cordialidade acaba no exato momento que alguém da turma dos servos se desloca do seu lugar. No chamado primeiro mundo que tanto almejamos, cada um lava seu copo e abre sua porta.

4.4-5 O caso dos flanelinhas e o que terceirizamos hoje.

No momento em que as ruas se tornaram “perigosas”, surgiu esse rapaz que, por uns trocados, nos vende a ilusão que estará ali trabalhando para que nossos carros não sejam roubados. Uniformizados com colete da prefeitura, ele é menos ameaçador mesmo que sua conduta seja exatamente a mesma. Em resumo, terceirizamos aos flanelinhas o controle da rua; terceirizamos aos porteiros a vigilância sobre a rua ;terceirizamos as babas o cuidado das crianças a primeira infância; e terceirizamos as empregadas domesticas a s tarefas de casa. No entanto essa terceirização vem com regras muito claras sobre o uso do espaço.