Principais características das instituições sociais

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- COERCITIVIDADE:

Coercitividade é o poder exercido por outras pessoas, mas nem todo mundo pode usá-la. Na família, a coercitividade também está presente. Por exemplo, um pai tem o poder de chamar a atenção de seu filho ou até mesmo dá uma palmadinha para o mesmo respeitá-lo, independentemente de sua vontade. Ou seja, o pai exerce pressão sobre o seu filho com o objetivo de submetê-lo às suas determinações. E o fato de que ela não deve fazer, não o impede se ele quiser, mas faz consciente de que não é certo. É o poder de fazer algo mesmo que não seja certo. A coerção pode ocorrer pela ameaça de castigos físicos (corporais), ou privando a liberdade, no caso do pai com relação ao filho.

- AUTORIDADE MORAL:

A autoridade moral fundamenta a família e estrutura suas relações. As relações dos pais com os filhos formam obrigações morais que são dadas, não escolhidas. A autoridade moral está ligada à coercitividade, ou seja, justifica as represálias feitas pelo pai, levando o filho a sentir vergonha e culpa por ter violado as determinações de seu genitor.

- HISTORICIDADE:

Por trás de toda família existe uma história. Quando um filho nasce, a história de seus pais, avós e irmãos já estão formados e continuará a existir e se transformar, independente da vontade dele, independente de ele existir ou não. A história dele será a continuação do histórico dessa família, e sua história de vida dentro desse ambiente familiar continuará a existir mesmo depois que ele falecer. As histórias de seus pais e da família continuarão a existir e se modificar, com ou sem ele.