PROJETO DE INTERVENÇÃO EM INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO
Por: Rodrigo.Claudino • 19/2/2018 • 1.329 Palavras (6 Páginas) • 353 Visualizações
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Desenvolver este projeto dentro da instituição de acolhimento proporcionaria aos profissionais problematizar diferentes questões em diferentes contextos, estimulando avaliar as ações desenvolvidas podendo assim programar novos projetos de intervenção.
3- PROBLEMATIZAÇÃO
De acordo com as demandas apresentadas, percebe-se a necessidade de intervir no que se refere ao fortalecimento de vínculos, uma vez que na instituição algumas das crianças tiveram destituído o poder familiar e se encontram em processo de adoção. Daí então trabalhar com os que possuem família nuclear, mesmo que sejam poucos é de extrema importância.
Não é por opção que as crianças e os adolescentes se encontram institucionalizado, mas por terem tido seus direitos violados. Dentro da instituição existem diversificadas formas de violação, e o desafio para atuar diante dessas requer um olhar diferenciado da equipe que trabalha junto a eles.
De acordo com COUTO, 2009, é desafiador para o profissional em Serviço Social formular projetos que identifique o que realmente requer a intervenção profissional, portanto é necessário que este projeto vise responder as demandas apresentadas, porém a sua intervenção requer que esta seja pautada e norteada segundo a Lei que regulamenta a profissão juntamente ao Código de Ética Profissional.
Trabalhar com as famílias com o objetivo de promover o fortalecimento dos vínculos requer uma intervenção central onde serão desenvolvidos trabalhos com foco em estratégias que garantem resultados esperados pelos envolvidos.
É necessário que se busque através deste projeto as potencialidades de cada um dos sujeitos para assim poder ajudar a enfrentarem as dificuldades que cada um apresenta.
O projeto tem por objetivo fortalecer a relação das famílias com as crianças, além de promover a integração e troca de experiências entre os participantes. O projeto não é destinado apenas para a participação dos pais, podem participar todos os membros familiares.
Além do mais o projeto se constitui de encontros realizados dentro da instituição de acolhimento, podendo ser realizados mensalmente ou de acordo com sua necessidade. A realização do projeto requer que este seja pautado nas demandas apresentadas por cada um dos envolvidos.
Segundo Couto (2009) “Para além da Instituição, é necessário reconhecer quem são os cidadãos usuários desse serviço, quais são suas características, quais refrações da questão social estão sendo objeto de atendimento, como eles organizam seu modo de vida e de resistência.”
Daí então a importância de se conhecer o que cada um dos usuários demanda para assim poder trabalhar e contribuir significativamente.
4- OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Criar grupo com as famílias das crianças e adolescentes institucionalizados, para assim promover a inclusão social, destinando a elas informações sobre direitos, rede de serviços e políticas sociais.
4.2 Objetivos específicos
- Fortalecimento de vínculos, intensificando o papel da família no cuidado com a criança, pois é de responsabilidade da família zelar pelo seu bem estar físico emocional e social.
- Promover atividades sócio educativas visando modificar a percepção acerca dos direitos e para que possam cumprir suas obrigações para com as crianças e os adolescentes.
- Discutir assuntos de acordo com o contexto sócio-historico apresentado por cada família.
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5- METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida é um conjunto de ações, práticas, envolvendo as famílias das crianças e adolescentes que se encontram institucionalizados, para que estes se comprometam com a efetivação da garantia dos direitos de cada um deles. Constitui-se de maneira para não só fazer valer, mas para que aconteça o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu Artigo 4° que diz, “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Neste processo será necessária uma análise acerca da realidade de cada um dos envolvidos para assim dar um ponto de partida ao objetivo que se pretende.
Os envolvidos terão liberdade de falar, pensar, refletir, intervir avaliar em todas as atividades propostas. Serão discutidos temas sobre violência, sexualidade, direitos humanos dentre outros, de maneira clara, criativa e prazerosa.
É de extrema importância aproximar a família da criança, para que assim possam fortalecer ainda mais os vínculos afetivos proporcionando assim a reintegração familiar, principalmente para aqueles que já se encontram nesse processo.
Para isso é necessário um olhar atento a fim de dar suporte à família para que esta cumpra o seu papel de cuidado e proteção evitando que ocorram novas incidências de necessidade de acolhimento, e para que possam construir novas possibilidades para estarem novamente juntos.
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